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Oiii, olha eu aqui. Volteii

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— com as declarações diante a igreja, todos como testemunhas e principalmente Deus, peço que se alguém tem algo contra essa união, fale agora ou cale-se para sempre — mesmo sabendo que ninguém falaria nada, o medo se instalou, juro que quem abrir a boca eu mato.

Seguro a risada por ver a troca de olhares entre minha irmã e Henrique, juro que na minha cabeça aconteceu o seguinte diálogo:

Henrique: eu juro que te mato.

Cler: já estou morta, eu vou me pronunciar de qualquer jeito seu otário, vingança.

Eles trocam sorrisos de brincadeira e eu quase choro, feliz por eles estarem se dando bem, bom...na medida do possível, claro — que o senhor com sua eterna graça, e bondade, abençoe esta união. Com os poderes concedidos à mim eu vos declaro — meu coração salta uma batida — marido e mulher! pode beijar a noiva!

Sorrimos sem acreditar que finalmente somos casados. Nós nos conhecemos há pouco tempo, se for parar para pensar, nos casamos em menos de um ano...mas passamos por tanta coisa que é inacreditável.

Ele se aproxima de mim rondando minha cintura e capturando meus lábios em um beijo calmo e repleto de amor, dando para sentir todos os sentimentos que ele tinha em um só beijo. Ouvindo as palmas e gritos animados, nos parabenizando. Enfim, meu marido.

Venci porra!!!!

Uma chuva de arroz cai sobre nós, eu seguro o meu vestido e corremos para o salão de festas com todos atrás de nós comemorando. Abrimos a porta dentro da igreja mesmo e me deparo com um lugar impecável, cheio de flores, duas grandes mesas, uma com o bufê e a outra para os convidados. Sorri vendo o bolo, enorme e diferenciado, mas totalmente nossa cara. Hanna e Rói quem ficaram responsáveis por essa parte.

Me sento na cadeira que Henrique puxou para mim e senta ao meu lado

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Me sento na cadeira que Henrique puxou para mim e senta ao meu lado.

— ela está parecendo uma noiva cadáver, calma aí gente — Alicia mexe às mãos e sinto como se tomasse um banho, fiquei seca, minha maquiagem e vestido voltaram a como eram no início — bem melhor.

— obrigado! — falo olhando para Henrique que também já está seco, limpo do sangue e lindo.

— o que houve? — Clare pergunta sentando-se ao nosso lado e rapidamente a mesa se preenche, a música típica de casamento toca no fundo.

— longa história, mas estamos bem e já passou — seguro a mão de Henrique como se reforçasse a última parte.

— coitados, não tem um dia de paz — mamãe diz. Bocejo assentindo com sono, eu literalmente estou quase desmaiando de sono.

— agora teremos! — Henrique fala e eu encaro as alianças de ouro em nossas mãos, dando um sorriso. É teremos.

— bom... então, animação gente!! — Félix fala fazendo sinal para o cara da orquestra, que toca uma música mais animada. Todos se animam e levantam para dançar, mas nós continuamos sentados à mesa, juntamente com Matthew que está a duas cadeiras do meu lado direito, ele parece perdido em seus pensamentos, com o semblante concentrado. Tiro meus olhos do menino e passo para minhas mãos que ardem, meus nódulos dos dedos estão em carne viva, de tanto socar a cara do maldito.

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