ninety-four

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Félix cinco anos atrás...

— porra finalmente, tem dez minutos que estamos nadando — Lorry se joga na espécie de chão de pedra e eu ofego, me esparramando na borda também, junto a Cler.

— meu deus vou morrer — aviso

— vai reviver agora quer ver...— Cler debocha com um sorriso e vejo tudo escurecer. Meu Sol sendo cortado, Franzo o nariz e olho para cima vendo pernas longas e musculosas, o volume quase batendo na minha cara, o tanquinho bronzeado escorrendo gotas de água. Meu deus, eu me afoguei, morri e vim para o céu?

— vocês estão bem? — a voz masculina pergunta e deixo escapar um sorriso me levantando e ficando em pé.

— agora sim, Félix prazer! — estendo a mão e ele sorri apertando.

— Itan, e o prazer é meu — sorri. aí que gostoso...que dizer, que educado — olá meninas — elas acenam — vai ter voleibol, vamos? — convida-nos apontando para trás e eu fito um pouco à distante entre as árvores uma quadra de areia, cheia de homens e assinto na hora — ele é daqueles héteros top chato, ou aceita brincar daquela forma? — pergunta a Hellory e Clare ri, me deixando confuso.

— ele vai amar, vamos! — Cler pula em minhas costas e Lorry nas costas de Itan, carregamos elas em direção a quadra.

— e que forma é essa? — questiono e eles se olham de forma pervertida, me fazendo ter ideia.

— será grupo contra grupo, o grupo que marcar 20 pontos primeiro ganha, os que perder leva punição. Qual sua sexualidade? — pergunta e eu coro, nunca saio dizendo isso a ninguém.

— está tudo bem, confia em mim! — Cler sussurra em meu ouvido, suspiro e o olho.

— gay, eu sou gay! — sinto-me leve depois de dizer, o cara sorri.

— que bom, já tem gente demais de olho em você, desde a pedra do outro lado — fala de forma direta e coro olhando para trás, vendo que assim como dava para ver eles de lá, daqui também dava — sabe Félix, quando se está confinado há muito tempo, com muitos caras, nós começamos a gostar da presença masculina, carne nova é bom, sabe? — arregalo os olhos sentindo meu peito doer de tão acelerado — espero que curta a fila de homens que teria para te fazer respiração boca a boca, se caso se afogasse — paro no lugar, raciocinando em confusão, nunca me tão fácil, devo desconfiar?

— então porque só você foi?

— eu ganhei a última rodada de vôlei — pisca e elas saem de nossas costas, ele vem em minha direção, agarrando meu pescoço, a outra mão em minha cintura e chocando seus lábios nos meus, sua língua pede passagem, mas me afasto um pouco.

— não sou experiente! — aviso e ele sorri.

— que bom que sou um ótimo professor — sorri, então me aproximando novamente, concedendo a passagem, nossas línguas se conectam de forma mágica, apenas seguindo uma a outra e porra...que delícia, sua pegada em meu quadril me deixou fraco. Ele descola os lábios e vai ao meu pescoço me fazendo arfar — Félix, não sei se sabe, mas não se ganha uma partida de vôlei sozinho — sinto outras mãos me agarrar, então Itan troca de lugar, beijando meu pescoço e roçando seu membro em minha bunda, me fazendo arfar, o outro cara sobe o beijo em direção minha boca, abro meus olhos vendo um negão alto, dos lábios carnudos...aí meu deus. Me sinto duro.

— oi, sou o Pedro! — fala com a voz grave que me arrepia e traça meus lábios, invadindo minha boca sem pedir licença, fazendo minhas pernas tremer. Itan explora meus corpo com a boca e as mãos, me fazendo arfar. Suas mãos descem pela minha barriga e adentram meu shots, me fazendo arregalar os olhos quando ele massageia meu membro. Sem recusa, apenas continuo o beijo gostoso.

My wife Onde histórias criam vida. Descubra agora