Dívida.

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Boa quase de madrugada, minhas joias!
Como estão? Bem, eu estou esgotada, fiz cerca de 4.500 palavras do hot do capítulo 52.
Sim, já estou nessa distância. Porém, não vou jogar tudo de uma vez, porque passo muito tempo para redigir um único capítulo, às vezes 2 ou três semanas pensando 😣.
Para quem pensa que é fácil, vai sonhando.
Hoje temos coisinha básica, só adicionando mais alguns personagens.

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O que os olhos não vêem, o coração sente.

Capítulo 25. Dívida.


Dizem que promessa é dívida, e quando a dívida é em dinheiro?  Só resta-lhe pagar. Era para nunca mais verem os jovens, no entanto, o casal chave de cadeia  teve que repensar, quer dizer, necessitam dos jovens. Mas não é para se redimirem, longe deles, quer mesmo fazer o de sempre, passar a perna e ganhar ainda mais dinheiro em cima dos outros.

— Está ficando louco? — a mulher olha para o homem.

Ele está revirando o antigo "quarto" dos jovens à procura de qualquer vestígio que o levasse até eles.

— Inferno! — praguejou ao ver o quarto totalmente limpo. — Aqueles bastardos realmente… — bufou impaciente.

O homem está à beira de um colapso, e tudo graças a dupla de jovens que habitava sua casa, quis tanto se ver longe deles e agora queria ao menos uma pista.

— Vai me dizer ou está difícil?! —  encostou no portal e observou o alfa que ainda tentava achar alguma coisa.

— Senhor Bang!

— O que tem aquele velho idiota? — revirou os olhos não dando importância ao surto alheio.

Jiyong,riu descrente. Como havia casado com aquela mulher, certo, eles são idênticos na pilantragem, no entanto, ela parecia ser ainda pior, nem ao menos se importa com a própria vida.

— Acorda para a vida mulher! — reclamou — Aquele "velho" é rico, perigoso e acima de tudo assassino. — listou — Caso tenha esquecido, essa casa e o dinheiro que cai na nossa conta todos os meses provém dele.

— Isso eu sei, queria saber porque está nesse pardieiro. — olhou todo o cômodo com desdém.

— Tu só não é mais burra porque é apenas uma. — a insultou. — Aquele velho dos infernos lembrou-se daqueles desprezíveis! — urrou de ódio.

A mulher por um instante ficou pálida e por sorte não foi ao chão. Como poderia ter esquecido de algo tão importante? Agora entendeu porque o homem está em pânico. Senhor Bang é um mafioso muito importante e ao mesmo tempo temido por todos. 

— O que iremos fazer? — Questionou e pôs-se a procurar junto ao alfa.

— Oras, e vem perguntar para mim? — sentou sobre o colchão velho e cheio de mofo. — Só sei que temos que encontrar esses fedelhos e os entregar  o mais rápido possível, ou vamos perder nossas cabeças.

A muito tempo atrás quando Jennie e Jimin eram apenas duas crianças os picaretas fizeram o que ninguém na vida deveria fazer, trocaram as crianças por dinheiro, jurando ao "fiador" que no futuro os pequenos seriam bons esposos.
Agora estão em maus lençóis, não sabe do paradeiro e nem tem como desfazerem o acordo, já gastaram tanto, que agora o que lhes resta é a dívida, e caso não quitem, pagaram com a vida.


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Jimin admira seu alfa do alto, em pouco tempo estaria casado com o homem que lhe fez querer continuar e viver de verdade. Antes não tinha vida, apenas sobrevivia por instinto.
Suspirou ao lhe ver dar mais uma volta completa, seu amado é um dos mais velozes daquele clube, na sua modalidade e condição é o único, não se gaba por ter um alfa tão talentoso, no entanto, sente orgulho de o ver tão empenhado a vencer.

— Se continuar assim vai desmanchar. — Yoongi riu da careta do loirinho.

— Yoongi, vai catar coquinho no mato! — mostrou o dedo do meio e voltou a olhar seu amor.

— Menino estressado, isso é falta de ro…

— Yoongi! — Hoseok cortou. — O Mimi está aqui! — apontou para o bebê que mexia o corpinho e tinha os olhinhos atentos.

O bebê crescia bem e tinha muitos ao seu redor, principalmente os jovens ômegas que zelam por sua saúde e educação.

— Foi mal, Mimizinho lindo — o Albino pegou o filhote do berço — o seu xará anda muito mal-humorado, sabe?

— São seus lindos olhos, meu amigo. — Jimin mandou um beijinho voador e muito debochado. — Yoongi que está muito rabugento, fala de mim e está na mesma situação.

Hoseok afirmou com a cabeça, os alfas andam bem focados no treino, um ano já se foi e lhes resta apenas um para as Paraolimpíadas.

— Do que tanto fuxicam? — Jin entrou e trancou a porta. Precisa amamentar seu filho e seu corpo grita por isso.

— Só da seca que estamos passando. — o moço alvo entrega o filhote nos braços do progenitor. — Taehyung ontem caiu no sofá, nós que tivemos que ajudar nosso alfa.

— Ele chegou exausto — o alaranjado sentou ao lado do sogro e acariciou a cabecinha do bebê — Taehyung ama tanto nadar, está dando seu sangue por isso.

— Jungkook também, nunca o vi tão focado. — o suspiro do pequeno fez com que todos o olhassem.

— Não fique assim, querido. — Seokjin o chama com gentileza — Eu fiquei assim quando ainda namorava, Namjoon não tinha tempo pra mim e ainda por cima tinha a megera da minha sogra. — Acariciou os cabelinhos claros.

O mais velho sabia perfeitamente como o garoto de feições angelicais se sentia, aquele simples respirar era de alguém triste e solitário. Jimin de certo modo parece consigo, a única diferença é que o rapaz não possui uma sogra, e sim, um anjo, Soyeon fez o ele mesmo faria. Park ganhou o seu coração e de Namjoon, coisa que é rara de acontecer e hoje em dia não se vêem sem ele.

— Estou bem hyung. — forçou um sorriso. — Sei que meu alfa está trilhando o nosso futuro.

Não é pretexto, Jungkook havia lhe dito o que pretende fazer para que vivam felizes, e tudo depende se sua eficácia. O nadador está fazendo o que todos fazem independente de como são fisicamente, sua habilidade é maravilhosa e não há quem diga o contrário, por tal motivo treina sem cessar para transparecer a sua dedicação e talento.

— É tão lindo ver como vocês — se refere aos três ômegas — são compreensíveis, eu também sempre fui e é por isso que meu marido continua feliz. — Olhou o filhote em seus braços — E pretendo fazer isso pelo resto da minha vida. 

Namjoon nunca teve do que reclamar, Seokjin sempre foi seu companheiro para todas as horas e mesmo vinte e três anos depois, nunca mudou. Tem seu amado como uma parte de si, não consegue viver sem e faria tudo outra vez para viver ao lado as mesma experiência, pois foram elas que os uniram ainda mais.

— Por que ficou arrepiado, Jiminie? — Hoseok se assusta. O alaranjado é muito medroso.

— Sei lá! — esfrega os próprios braços. Sentiu um pressentimento ruim.  — Foi do nada, nem com frio estou.

— Devem está falando mal de você, talvez a mocréia do setor agrícola — Min diz e revira os olhinhos — Que ela passe uma urtiga na bunda! As pessoas são tão invejosas.

Na faculdade ninguém gosta da jovem arrogante, que está lá apenas por status de sua família. De boa samaritana ela não tem nada.

— Amor,  quando uma pessoa fala mal de você,  espirra ou sente calor nas orelhas. — Jung explica.

Jimin não queria rir, mas seus amigos sempre o alegram. 

— Deixa isso pra lá, foi só uma bobagem. — disse com um sorriso, aquele que faz todos esquecerem de tudo. — Vamos sair?!

Ele espera que seja apenas a garota má fama, e não outra coisa, tem medo do que a vida pode lhe fazer. As vezes ela pode mudar do dia para noite, está muito bem para voltar ao que era.


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Fui 🤟👉

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