Sem perceber.

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Jóias, ontem disse que seriam dois capítulos seguidos, pois é, dormi com o celular na mão 😬
Perdão, mas hoje de qualquer jeito vai ter o outro, estou quase indo trabalhar e não poderia os deixar na mão de novo.
Vão lá minhas preciosidades 🥰

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O que os olhos não vêem, o coração sente.

Capítulo 7. Sem Perceber.


O que seria apenas uma semana ou duas, passou-se para um mês. Soyeon não poderá mais viajar por conta dos acontecimentos políticos e  naturais, tudo em sua visão, conspira contra suas vontades. Por um lado é maravilhoso, poderá passar um tempo com seu genro, quer dizer, com o rapaz que acolheu como um filho.

—  Nonna, vai para um lugar frio? — Jimin é um rapaz curioso e isso a ômega percebeu de cara.

— Talvez, eu ainda não me decidi. — olha mais algumas peças no guarda-roupa — Se bem que nem vou agora. Ainda faltam uns quinze dias.

— Vai mesmo, não fica aí enrolando não. — seu filho surge na porta de seu quarto.  — Não vai me dizer o que vai fazer, mas eu sei.

— Sabe mesmo? Então diga! — colocou a mão na cintura e apontou com o queixo para que Jimin prestasse atenção no alfa.

— Vai tirar férias por cinco anos nas Maldivas. — sorriu se achando vitorioso. — Quem sabe lá você não arrume um pé de pano.

— Me respeita, menino! — arremessa um sutiã contra o rapaz.

— Não disse nada de mais, já disse para arrumar um alfa, a senhora está novinha velha.

A Jeon mais velha bate no próprio rosto, como pode ter um filho tão pela-saco ?  Iria viajar por algo importante e não a  passeio.

— Menino, eu lá tenho tempo para bater perna? — Continua a fazer a sua seleção de roupas.

— Lógico que tem! — entrou e foi procurar a cama de sua mãe,no entanto, achou o pequeno sentado nela. — Vive da aposentadoria do papai, trabalha apenas por distração,eu já sou um velho caduco e o Jimin está aqui, o que a impede? — tocou o loirinho e foi guiado a sentar do seu lado.

— Vai viver um pouco, nonna. — Jimin incentiva de modo bonito com um sorriso de orelha a orelha. — Não é todo mundo que tem um filho tão liberal, e seja lá o que for fazer, faça os dois, aproveitar enquanto faz sua " pesquisa ", não vai arrancar pedaço. — encostou no alfa, queria um pouco de calor.

Jeon Soyeon ficou pensativa, essa era uma boa oportunidade, contudo, ainda sente desconforto em deixar sua cria, viveu tantos anos somente para ela que nem sabe mais como agir sozinha.

— Vai mulher! — o invisual gargalha — Mãe, não se preocupa, a senhora criou um alfa de verdade — suspira. Jungkook sempre se odiou por ser um obstáculo na vida de sua mãe, mesmo ela dizendo que não estava ligando para os outros, apenas nele e de como era feliz ao seu lado. — Sou um pouco imbecil, mas o Jimin me dá uns cascudos e tudo volta ao normal.

— Vai mesmo aguentar? — fala em um tom zombeteiro — Se mamãezinha meter o pé no mundo não volta tão cedo.

— Claro, passa uns cinco anos ou mais. — encostou sua cabeça no ombro do menino. — Né, Jimin?

— É sim. — o rapaz faz joinha com o polegar — Só manda as fotos de todos os lugares que passar.

— Faz uma volta ao mundo, velha. — Soyeon franze o cenho, seu filho tem essa mania horrorosa de lhe chamar assim.

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