Boca grande

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Olá joinhas do meu acervo, como estão?
Bem, venho primeiramente pedir desculpas pelo atraso, ontem (domingo) era o dia de capítulo novo, porém, meu irmão fez o "favor" de me levar para sair e me deixou mais cansada. Hoje ERA minha folha, só que precisei ir trabalhar (depois explico melhor) e agora que cheguei resolvi postar.

Estava com muitas saudades de vocês, e tem uma pessoinha que sempre me traz paz e euforia ao mesmo tempo Eleira13
Você é uma joia tão rara, mais tão rara que só eu mesma para ter essa sorte, sorte de ter você comigo.
Obrigada por fazer parte da minha vida, e lembrar de tudo, estão nessa amizade ... Nem me lembro mais (risos) , só tenho a agradecer a sua lealdade e amor.
Te lovo 🥰🥰🥰

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O que os olhos não vêem o coração sente.

Capítulo 1. Boca grande.

Jeon Soyeon é uma mulher muito batalhadora que criou seu único filho com unhas e dentes, desde que seu esposo faleceu a ômega passou a trabalhar e dedicar-se totalmente a Jungkook.
O jovem perdeu a visão, por isso a mãe não o deixou, até então.

— Mãe, como a senhora diz isso assim do nada? — um pouco desacreditado o moreno discute.

— Não é do "nada", meu filho! — com carinho vai até o rapaz — Você já tem vinte anos, passei muito tempo ao seu lado, e também lhe disse que não vou morar lá e já encontrei alguém para lhe auxiliar nos afazeres. — acaricia os cabelos rebeldes alheios.

— Não sou nenhum incapaz. — ríspido retira a mão de sua mãe de si. O alfa sente-se " traído" por sua mãe não contar com antecedência, queria ao menos se preparar, sabe que não poderá ficar sozinho,contudo, não queria ser informado tão em cima da hora.

— Quem te disse isso? — chateada indaga — Só quero o seu bem, por isso mesmo vou viajar dentro de alguns dias.

— Pode ir, mas não vou ter uma babá! — sai da cozinha tateando as paredes.

Senhora Jeon suspira alto chateada, não irá a passeio, e sim a procura de uma possível cura para a cegueira do filho, nunca havia desistido. A um ano atrás descobriu que é possível que Jungkook possa voltar, seu caso não é perdido, precisa apenas de uma boa medicina e profissionais capacitados, no entanto, prefere manter em segredo.

TRÊS SEMANAS ANTES.


— Jimin seu inútil, traga um chá para a visita!

A mulher grita o ômega que vem todo desengonçado pelo susto repentino , com um sorriso entristecido oferecendo a outra mulher.

— Não diga isso, seu sobrinho é uma graça, Somin! — tenta amenizar a situação.

— Esse daí, Soyeon? Nem morto, só serve para dar trabalho. — com asco a tia de Jimin o olhou. — Podia pelo menos colocar dinheiro dentro de casa.

A visitante sorri sem graça, não gosta nenhum pouco das atitudes da conhecida para com a filha e sobrinho. Quando  Somin era jovem não era daquela maneira, tão amarga e cruel, Soyeon lembra bem de como era sua amiga de infância, gostavam de conversar e fazer coisas alegres, contudo, tiveram que se separar, cada uma foi para um lado após se casarem. Soyeon mudou-se de Busan para a capital e Somin preferiu vagar de lugar para lugar acompanhada do marido.
E mesmo com o passar do tempo a Jeon ainda viaja para visitar a Kim, não mais por ela, e sim para saber como anda o pobre ômega  e alfa que "sobrevivem" sobre ataques de ódio da mulher que um dia foi doce.

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