Capítulo Treze

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Dei um perdido na Fernanda e arrastei a Vanessa e a amiga dela pra minha goma.

Tava macetando a puta da Rayssa, quando o Nico me passa a informação de que deixou a Fernanda em casa.

Quando eu saí de lá eu vi que ela tava bêbada, então eu conferi, só pra depois continuar.

Ela tava dormindo pesado.

Voltei pro quarto e elas tavam de quatro me esperando, meti logo na Vanessa e depois meti na Rayssa, fuder assim é bom demais.

As duas vieram de boca no meu menino, caralho, faz tempo que não recebia um boquete duplo.

Depois de terminar tudo, elas vazarem e tomei uma ducha pra dormir.

Fui na cozinha, abri a geladeira e tinha um vinho branco, uma lasanha e um pudim.

É nessas horas que me bate o arrependimento.

Eu tenho uma mulher em casa, mas eu não consigo ser fiel a ela.

Eu tento, mas a tentação é grande.

Peguei um pedaço de lasanha e coloquei num prato e esquentei no microondas.

Lasanha de carne, eu sei que ela não gosta de lasanha de carne, ela gosta da de frango, mas faz essa aqui pra me agradar.

Tinha uma cartinha colada na porta, fui até lá ver o que era.

"Quando chegar, vá direto pro banho. Hoje vamos começar pela sobremesa."

Então ela tava daquele jeito me esperando. Amanhã dou um trato nela.

Terminei de comer, subi as escadas e fui logo pro banheiro escovar os dentes pra dormir.

A lasanha tava gostosa, nunca comi uma lasanha tão boa.

Fernanda narrando

Acordei com o corpo dolorido.

Eu dormi no sofá? Como assim?

Tirei o salto e fui pro quarto.

O Victor tava dormindo tranquilamente.

Tomei um banho e me vesti, vesti um baby doll de seda.

Me deitei na cama e me enrolei.

Senti ele me abraçando.

- Tava te esperando pra gente fazer um sexo bem gostoso. - sussurrei no ouvido dele.

- Perdeu seu tempo.

- Poxa Victor, só uma rapidinha, vai.

- Não!

Ele foi curto e grosso, fiquei até envergonhada.

- Certeza?

Ele levantou da cama e saiu do quarto.

Quando a vergonha tá pouca, falta a humilhação.

Do nada nós brotamos no churrasco na casa do Nico, hoje era o aniversário dele.

Victor abraçou ele e deu os parabéns.

- Parabéns Nico! - abracei ele. - Entreguei o presente dele.

Comprei duas camisas da Lacoste pra ele.

- Que isso, fica de boa e curte a festa aí. Valeu aí.

Soltei do abraço dele.

O Victor já estava com os meninos.

- Quantos anos?

- 25, tô ficando coroa já.

- Que nada. - sorri.

- Hoje só vai rolar forró nessa porra! - ele falou alto e os cara gritou.

Tava de boa conversando com a Bia, até a Vanessa chegar e sentar com a gente.

- Posso ficar com vocês?

- Claro! - respondi.

- Miga, vou pegar uma bebida, vocês querem?

- Pode ser uma cerveja.

- Duas! - ela falou.

Ela foi pegar a cerveja.

- O Cobra é um homem tão bom, né? Nós crescemos juntos, eu considero ele como um irmão que nunca tive.

- Ah, que legal!

Nós ficamos conversando um monte, até a Bia voltar com a cerveja.

- Amiga, vou dançar com o meu boy, olha só essa música.

Ela agarrou o Léo e eles começaram dançar.

- Eu adoro essa música, pena que o meu boy não pode vir.

- Que pena, né? Eu também adoro esse forró.

- Você se incomoda se eu puxar meu irmãozinho pra dançar?

- Fica a vontade. - sorri pra ela.

Ela levantou e puxou o Victor pra dançar.

Fiquei sentada olhando as pessoas dançarem.

Vi o Nico falando com o Victor, logo ele veio em minha direção.

- E aí, topa um forrozinho com o aniversariante? - ele estendeu a mão.

- Claro!

Me levantei e nós começamos a dançar.

Ele começou cantarolar baixinho em meu ouvido.

Como vai, que sorte te encontrar
Parece que foi
O destino que te trouxe aqui
Eu já não
Consigo mais sorrir
Só penso em você

A mão dele na minha cintura e outra na minha nuca, me guiando, o cheiro dele, todo aquele contato, admito que tava começando ficar excitada.

Isso é errado, mas eu sinto falta de ter alguém dessa forma.

Muito tempo sem sentir o toque de alguém dessa forma, que no primeiro toque eu comecei a me excitar.

Nós dançamos mais umas duas músicas juntos e depois o Victor me puxou pra dançar com ele.

Mas é só sair da cama
Que me tratas como um simples passatempo
Minha rotina é esperar por você
Mesmo sem saber
Será que ele vem
Ou então vai me ligar
Eu te amo mas assim não dá
Fico desesperada a te esperar
E o tempo que parece não passar
Eu em frente à TV
Pra tentar esquecer que estou
Amor, esperando por você

Eu cantava junto a música, ele roçava sua barba no meu pescoço.

- Saudade de você assim. - falei pra ele. - Qual tal se a gente der uma fugidinha pra nossa casa?

- Deixa de ideia e fica quieta.

Quando a música acabou, eu fui me sentar.

O Victor tem me rejeitado de uma forma...

- Menina, arrasou! - Vanessa falou quando eu sentei. - Meu casal, eu amo vocês juntos.

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