Obrigada por acompanhar, boa leitura!
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Dessa vez acabou mais rápido.
A porta é aberta e o meu maior pesadelo psssa por ela.
- Edu- Eduardo?
- Você achou mesmo que eu ia te deixar aqui, com aquele marginal?
Ele me puxou e colocou a arma na minha cabeça, me fazendo de escudo humano.
- Cadê o Victor?
- A essas horas ele já deve tá no inferno.
Ele deu uma gargalhada.
- Vacilão. - ouvi o barulho de um tiro e um peso sobre meu corpo.
Olhei pra trás e era o Eduardo morto em cima de mim.
Nico tirou o corpo dele sujo de sangue de cima do meu.
- Cadê o Victor?
- Ele tá na upa, o desgraçado acertou um tiro no peito dele.
Não consegui entrar, pois ele tava em cirurgia.
Depois de um tempo esperando, pude entrar e ver como ele tava.
Entrei no quarto, ele já tava acordado.
- Como tá se sentindo?
- Mais vivo que nunca, só com um pouco de dor.
- Vou falar com a enfermeira.
Falei com a enfermeira que ele tava sentindo dor, ela aplicou uma injeção nele.
- Valeu aí, por tá cuidando de mim.
Dois meses depois...
O Victor já estava em casa, ele estava 80% digamos.
Ele vem tentando uma aproximação, mas eu não consigo voltar a gostar ou até mesmo confiar.
O que estou fazendo por ele, é gratidão.
Ele me tirou das mãos do Eduardo, mas em contra partida, ele também me maltratava.
Em relação ao Nico, nós quase não nos vemos mais...
Eu cheguei a pensar que ele só queria me usar, com esse afastamento dele, eu tive certeza.
- Ei, bora sair pra jantar, só nós dois.
- Eu não tô clima...
- Bora, eu reservei um restaurante lá na Rocinha, o restaurante do mano Alex.
Continuei dobrando as roupas quieta.
- Coloca um daqueles teus vestidos chiques e aquela corrente que eu te dei? Eu te pego as sete. Tô indo lá na boca resolver umas parada com o Léo.
Continuei dobrando as roupas.
Quando terminei, separei um vestido longo preto, ele tinha uma fenda que ia até a altura da minha coxa.
Peguei um salto preto, separei a corrente e mais uns acessórios.
Pra o dia passar mais rápido, eu fui trabalhar. Peguei notebook e fiquei trabalhando, exatamente as cinco da tarde eu parei de trabalhar e fui me arrumar.
Eu não estava entusiasmada ou animada.
Ouvi batidas na porta do banheiro.
- Ou, vou tomar banho no outro banheiro e te espero lá em baixo.
Terminei de tomar banho, vesti o vestido, coloquei os acessórios e fiz uma make básica.
Passei perfume e hidratante.
Desci a escada, ele tava assistindo tv, quando me viu abriu a boca.
- Caralho... Tu tá muito gostosa nesse vestido.
Ele levantou e me ajudou a descer os últimos degraus.
- O carro já tá lá fora, vamo?
- Vai indo na frente, eu já tô indo.
Ele foi e eu fui atrás, ele entrou no carro.
Quando eu ia falar com os meninos da contenção, eu vi o Nico, ele tava só outro lado da rua conversando com o Fumaça.
Ele me olhou e virou o rosto.
Entrei no carro e nós seguimos, rumo Rocinha.
Ele parou o carro em frente a um restaurante, era no topo da Rocinha.
Era um restaurante luxuoso.
Nós entramos e fomos bem recebidos pela recepcionista.
- Trás o melhor vinho que tiver aí. - ele falou pro moço.
O moço saiu e foi buscar o tal vinho.
- Hoje eu quero que você se sinta como uma rainha, que é isso que você é!
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No Morro do Alemão
Fanfiction+18 | Esse livro possui conteúdo pesado, se você for sensível, recomendo não ler. Fernanda é uma jovem de 24 anos que é casada com um capitão da PM. Ela vive uma vida resumida em sofrimento, até conhecer o Cobra. Ela crê que sua vida irá mudar e mel...