Capítulo Sessenta e Cinco 2°Temporada

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Cecília ✨

- Ixi, odeio!

Estamos falando sobre comida, já beira a madrugada, só ficou a Cami, Tito, Nano e eu.

- Mas sabe o que seria bom? Um pastel com um caldo de cana, agora! - falei alisando a barriga.

- Um dogão era melhor. - Nano falou e tomou um gole do whisky dele.

- Uma pizza de frango com catupiry. - Cami lambeu a boca.

- Um empadão de frango. - Tito tomou um gole do whisky.

- Bora deixar de falar em comida, tô com fome já. - Nano falou.

- Aí amiga, vamo pra casa? Tô ficando com sono. - me levantei da cadeira.

- Nem a pau Juvenal, hoje a Cami vai dormir comigo, tu tá doida, mó frio, bom pra dormir de conchinha com a minha morena.

- Preciso te responder amiga? - Cami deu risada.

- Não, fica aí sua cachorra, eu vou indo pra casa.

- E tu vai sozinha uma hora dessa? Tá doida? - Tito cruzou os braços. - O Nano te leva.

- Bora. - ele levantou da cadeira.

- Nós vamos de moto? - perguntei. - É que tá frio...

- Além de eu te dá a carona tu ainda quer escolher?

- Amiga, até amanhã. - ela me abraçou e eles foram embora.

Ele entrou pra dentro de casa e eu fui atrás.

- Virou minha sombra?

- Deus me livre! - me sentei no sofá.

- Vou tomar uma ducha pra te levar em casa.

Ele subiu pela a escada e eu deitei no sofá, nossa que soninho...

Nano 🤑

Quando desci a escada já vi a doida dormindo, essa mina foi feita dormindo, só pode.

- Ou, tu vai não pra casa?

Ela nem se mexeu.

Subi a escada, peguei um cobertor, desci a escada e fui até o sofá, cobri ela, subi a escada e fui pro meu quarto.

Acabei capotando rapidinho.

Cecília ✨

Onde que eu tô?

Levantei e tirei o cobertor, tava com calor.

Fui até a cozinha, eu amo cozinha americana, juro.

Abri a geladeira e peguei um Danone, tô varada de fome. Peguei queijo e presente, olhei no armário e tinha pão de forma.

Coloquei na sanduicheira e esperei ficar pronto meu misto.

Fiquei quieta comendo no banquinho da ilha.

- Quê que tu tá comendo aí?

- Misto, quer?

Ele tomou o meu e comeu.

- Seu desgraçado, você vai fazer outro pra mim e agora!

Ele deu risada e fez três, um pra mim e dois pra ele.

- O teu ficou melhor que o meu. - ele falou.

- Mas o seu tá ótimo, pega aí alguma coisa pra nós beber.

Ele levantou do banquinho e pegou achocolatado.

- Tá do teu agrado?

- Um... Tá sim. - sorri.

Nós terminamos de comer.

- E agora, vai me levar em casa?

- Bora, vou colocar a moto lá pra fora.

- Nesse sol? - me encostei no balcão.

- Complica não mulher, bora.

Nós saímos de casa, os meninos da contenção ficaram tirando gracinha comigo, só dei risada.

- Vou dá um tiro na cara de cada um se não parar de gracinha, já é?

Nano ligou a moto e subiu, eu fiz o mesmo.

- Por que cê ficou bravo? - fiz graça.

Ele ficou calado, tava bravo até com o vento.

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