Cecília ✨
E
u e as meninas alugamos uma casa de praia, estávamos afim de passar um final de semana diferente, hoje é sexta, finzinho de tarde.
A casa que alugamos.
Também vieram, Nano, Tito, Leleco, Wellington e Índia.
Eu fiquei com um quatro pra dividir com a Cami, a Bruna vai dividir com o ficante dela, o Leleco.
Ele é gerente de uma das bocas, eu já vi ele algumas vezes, mas nunca cheguei a conversar, nem sabia o nome dele antes.
Já era noite e nós estávamos bebendo todos juntos na varanda.
- Que tal a gente fazer uma brincadeira? É obrigatório responder, pra ficar mais emocionante. - Bruna falou. - Me dá essa garrafa aí.
Ela pegou uma garrafa de cerveja e deitou a garrafa de Heineken vazia.
- Vou girar a garrafa, em quer parar desse lado (ponta da garrafa) responde, e desse outro (fundo da garrafa).
Ela girou a garrafa.
A garrafa parou na Cami e no Wellington, ela que ia perguntar.
- Já teve algum sonho erótico com alguém que tá aqui nessa rodinha?
Ele coçou a cabeça.
- Já. - ele riu e girou a garrafa.
A garrafa parou no Leleco.
- Qual é a parte do corpo de uma mina que tu mais gosta?
- Os peito. - ele tomou um gole da cerveja.
O Leleco girou a garrafa e parou na Índia.
- Luz acesa ou apagada?
- Apagada. - ela riu e girou a garrafa.
A garrafa parou justamente em mim.
- Mandar um nude pra um desconhecido ou pra um ex?
- Pra um ex.
Girei a garrafa e parou no Nano, ele sorriu.
- Já ficou com uma pessoa pensando em outra?
- Aí tu me quebra... Já.
Ele girou a garrafa e parou no Wellington.
- Já traiu enquanto tava namorado?
- Não, sou um homem de caráter.
Eu senti a ironia e dei uma risada interna.
Ele girou a garrafa e parou na Cami.
- Já mandou nudes?
- Ainda não.
Ela virou a garrafa e parou no Tito.
- Tem algum fetiche? Se sim, conte um.
- Tenho não, sou tranquilo.
Eles ficaram lá jogando, eu saí pra tomar um ar, tava me sentindo sufocada.
Me sentei na rede, fiquei bebendo a minha cerveja e mexendo no celular.
- Tu saiu do nada, tá de boa?
Olhei pra trás e era o Nano.
- Tô tranquila.
- Quer uma cerveja?
Peguei a cerveja que tava na mão dele fechada e tomei o restinho da minha.
Ele puxou uma cadeira e sentou de frente a mim.
- Se a Índia te ver aqui, vai surtar.
- Deixe que ela surte.
- Ela acha que tu é santo, né? Joga a culpa em mim, sem eu ter nada haver.
- Eu tô ligado. E aí, ainda tá solteira?
- Sim e pretendo continuar assim pro resto da minha vida.
- Custava nada nós voltar.
- Deus me livre, tu é o diabo, Fernando.
Ele deu risada.
- A conversa tá boa né, conta aí qual foi a piada.
- Tá se metendo onde nem foi chamada.
- Eu vi você e essa aí conversando baixinho, me conta logo o que foi.
- Ai Fernando, se tu não falar, eu falo.
- Nem precisa esquentar cabeça.
Ele levantou e saiu andando e ela foi atrás brigando com ele.
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No Morro do Alemão
Fanfiction+18 | Esse livro possui conteúdo pesado, se você for sensível, recomendo não ler. Fernanda é uma jovem de 24 anos que é casada com um capitão da PM. Ela vive uma vida resumida em sofrimento, até conhecer o Cobra. Ela crê que sua vida irá mudar e mel...