No Morro do Alemão

Capítulo Cento e Sete 2° Temp.

Nano 🤑

Eu tô só o ódio, a desgraçada manteu a ideia de que vai ter a criança, isso tá me deixando doido.

Já tá com uns três meses que eu não vejo ela, sei nem como que tá, deve tá gorda rolando com a barrigona.

A Ingrid vai ter um filho homem, nosso Kauê, meu herdeiro legítimo.

Hoje é a parada do chá revelação da Cecília lá, eu bloqueei ela em tudo, mas mesmo assim ela mandou um convite impresso pela a Bruna pra mim e a Ingrid ir pro tal sei lá revelação.

Ela ainda acha que eu quero alguma ligação com esse bastardo.

Cecília ✨

Estavam todos ansiosos pra cor da fumaça sair logo, eu estava mais ainda.

Estava tremendo, muito nervosa.

A fumaça saiu rosa, meu nervosismo se tornou em alegria, só sinto gratidão por tudo que eu estou vivendo.

Minha mãe, meu pai, Camila, Bruna e Wellington vieram me abraçar.

Só convidei eles, Fernando e a esposa dele.

Sei que é inconveniente, mas ele é o pai da minha bebê.

Eu estava radiante, muito feliz.

Minha tristeza só era o tempo estar voando, mas é assim mesmo.

Cortei o bolo e servi a todos.

- Uma menininha. - Wellington sorriu. - Eu sempre quis ser pai de menina, sempre te falei isso, lembra?

- É... Eu lembro.

Como eu queria que a gente pudesse mandar no coração, como eu queria voltar no tempo e não ter terminado e sim ter lutado pelo o nosso relacionamento.

- Já pensou no nome? - ele perguntou e depois tomou um gole do refrigerante dele.

- Jade.

- É lindo. - ele sorrir. - E se fosse menino, qual seria?

- Gael.

- Gostei. - ele falou e eu sorri.

- Toma filha, fiz pra você. - minha mãe entregou um copo de suco de laranja pra mim, eu estava na casa da minha mãe, sendo muito mimada por meus pais.

Eu passava mais o tempo aqui do que em casa.

Parece que tinha sido ontem que eu descobri minha gravidez, o tempo voa.

Eu estava sendo mimada e paparicada por todos, eu amava todo esse carinho.

- Eu vou ser tia de uma menininha linda, minha princesinha. - Bruna beijava minha barriga.

- Tia babona. - falei e sorri.

- Eu vou ser vô de uma princesa, coisa mais preciosa da minha vida. - ele beijou minha cabeça.

O dia foi incrível, eu estava radiante e feliz por saber que vou ser mãe de uma bonequinha.

Voltei pra casa com a Cami e Bruna, já que nós planejamos de ir comprar umas roupinhas pra Jade amanhã.

- Você acha que eu devo contar pro Nano que é uma menina? - ela perguntou enquanto dirigia.

- Acho melhor evitar...

- E se ele me perguntar?

- Relaxa, ele não vai perguntar nada, se perguntar você fala a verdade.

Nano 🤑

Esperei a Bruna chegar do negócio lá da Cecília, pra saber o que ia ser o bebê, mas continuo com o mesmo pensamento, ela devia ter abortado.

- Menino ou menina? - perguntei assim que ela entrou.

- Se você quisesse saber, teria ido.

- Fala caralho, antes que eu perca a paciência!

- Menina! - ela sorriu toda boba.

Caralho, eu vou ter uma filha também. Um filho e uma filha, que doidera.

- Fala pra ela que eu quero que ela coloque o nome de Kauane.

- Sinto muito, mas ela já escolheu o nome, é Jade.

- E daí? Né minha filha também?

- Não Fernando, a partir do momento que você falou pra ela abortar, você não tem mais vínculo nenhum com o bebê, vê se cresce!

- Vai tomar no cu Bruna, tu é uma filha da puta, defendendo aquela vadia do caralho... Aquela porra aquela criança né minha não, tu vai ver que vai nascer negona, essa porra aí e do cachorrinho dela.

- Antes fosse! Pelo menos a Jade teria um pai presente e não um babaca como você!

Sentei a mão nela, foda-se!