Capítulo Cinquenta e Nove 2° Temporada

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Nano 🤑

Dando um volta pelo morro, resolvo passar na loja da doida do outro dia, pelo o que parece hoje é a inauguração, tem muita gente na loja delas. Paro a moto em frente da loja e desço. Observo o movimento e entro.

Uma vendedora vem me atender, mas eu não quero nada, só vim olhar como estão as coisas.

- Veio comprar um pisante pro baile de mais tarde. - Tito brota do nada ao meu lado.

- Só vim olhar o movimento, e tu deveria tá organizando o baile.

- Coé Nano, eu vim olhar aquela morena ali. - ele aponta com a cabeça pra uma das que foram na boca outro dia. - É gata, gostosa pra caralho.

- Atividade! - vou saindo da loja, quando alguém toca no meu braço, olho pra trás e vejo a loirinha do outro dia.

- Você não quer dá uma olhada nos sapatos? Temos diversos modelos. - ela sorrir.

Ela tem um sorriso da hora, mas eu tô com pressa de mais pra essas merda.

- Se tu me soltar já tá de bom tamanho. - encaro ela.

O brilho do olhar dela sumiu.

Ela soltou meu braço e se afastou. Caminho até a minha moto e arranco pra boca.

Sento em minha cadeira e vejo o tempo passar. Tem dias que a cabeça e o corpo fica com preguiça de trabalhar.
Resolvo ir pra casa me arrumar pro baile.

|•••|

Estou no camarote, tomando um bom e velho whisky, ao lado dos meus aliados. Nada melhor do que bater um papo e tomar uma.

Cecília

Depois de um longo dia de inauguração, fui pra casa tomar um banho e me joguei na cama. Fecho os olhos por alguns segundos e ouço meu celular vibrar, mensagem.

Whatsapp

Cami ❤️: Mocreia, tem baile no morro, a gente vai, em vinte minutos tô passando por aí, viu? Fica bem gata.

- Eu não tenho direito de escolha, né?

Cami ❤️: Você tem dezenove minutos.

Whatsapp off

Corro pra me arrumar, tomo um banho caprichado, faço uma make leve pra noite e escolho um look.

Tá, eu não sei como funciona esse tal baile, então escolhi uma roupa que eu gosto e me sinto confortável

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Tá, eu não sei como funciona esse tal baile, então escolhi uma roupa que eu gosto e me sinto confortável.

Deixo o meus cabelos soltos e desço as escadas correndo.

- Minha filha, pra onde você vai tão bonita desse jeito? - minha mãe me olha enquanto toma uma taça de vinho.

- Vou sair com a Cami. Cadê o papai? E quando vocês chegaram?

- Seu pai precisou subir pra resolver umas pendências do trabalho, mas já desce, ele vai me fazer companhia. - ela sorrir. - Nós chegamos a uns dez minutos.

Ouço a buzina, me despeço e saio de casa. Fomos no carro da Cami mesmo, não estava com paciência de tirar o meu da garagem.

Chegamos na entrada do morro e logo fomos liberadas pra subir. Cami parou o carro perto da quadra e logo entramos.

O barulho do som era altíssimo, um funk com uma letra pesadíssima, assim que eu gosto.

Fomos numa espécie de bar, de lá vimos uma espécie de camarote. Cami viu o boy que está pegando e foi falar com ele, é, ela está pegando o Tito.

Fiquei sozinha no "bar" tomando whisky com gelo. Estou curtindo o baile sozinha, Cami me deixou sozinha aqui por mais de uma hora. Resolvo ir embora, nada me prende aqui.

Mando uma mensagem pra Cami avisando que vou embora, ela logo respondeu que tava na casa do Tito, A chave do carro ficou com ela, vou ter que pedir um Uber assim que chegar lá em baixo.

Saio caminhando pelo morro, com raiva da Cami, mas por dentro tô orgulhosa. Olho pra confirmar que horas são e vejo que já são 03:37h. Eu demorei tanto assim aqui?

Tento chamar algum Uber, mas é impossível. Ligo pra Cami e ela não atende. Chego onde estão alguns vapores e eles me olham.

- Iae novinha, tá perdida? - ela sorrir de lado.

- Eu não tô conseguindo chamar um Uber. - olho pro celular.

- Vou resolver pra tu.

Ele sai falando umas coisas no radinho e depois de algum tempo volta.

- Eu não vou poder te levar, o Bope tá a alguns metros daqui.

- Tudo bem. Você sabe onde o Tito mora?

- Eu não posso tá passando o endereço dos meus aliados, beleza?

Resolvo voltar pro baile, já que só me resta isso.

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