Capítulo Sessenta e Dois 2° Temporada

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Cecília ✨

Agora Camila e eu somos oficialmente moradoras do morro da Rocinha.

Nós encontramos uma casa grande e espaçosa pra nós duas, eu tô amando morar aqui, é diferente da minha realidade, mas eu estou amando.

Meus pais assim que voltarem da Bélgica vão vir conhecer minha casa e de Cami.

Levanto cedo, tomo um café da manhã rápido e vou pra loja, sou a primeira a chegar.
Já começo logo abrindo a loja, já que hoje tem baile, o movimento vai a loucura desde cedo.

Me sentei na minha cadeira e fiquei verificando umas mercadorias que estavam pra chegar.

As horas passaram tão rápido que eu nem percebi, já eram dez horas. Me levantei um pouco pra me esticar e fui pra frente da loja.

As meninas que trabalham aqui estavam atendendo alguns clientes.

Um carro parou bem de frente, esse carro eu conheço.

- De bobeira? - ele saiu do carro e já veio me abraçar.

Apesar de nós nos sentirmos mais nada um pelo o outro, poxa são cinco anos, a gente ainda tem um apego um pelo o outro.

- Surpresa boa tu aqui Wellington.

- Bateu aquela saudade, sabe?

- Eu sei, como sei. Vamos entrando.

Ele segurou minha mão e nós entramos na loja, ele sentou em frente a minha mesa.

- Como que vão as coisas? - pergunto.

- Tá indo, eu me mudei, saí da casa dos meus pais. Era todo dia aquela encheção de saco pra eu voltar contigo, eles não entendem que nós dois precisamos de um tempo. Pô, nós estamos juntos desde os nossos dezoito anos. Também precisamos viver, conhecer pessoas novas.

- Concordo! Graças a Deus meu pai e minha mãe me apoiam. Mas vai ficar tudo bem, cê sabe né?

- Eu sei! Tô vindo agora de uma audiência que eu fui assistir, em breve eu estarei podendo pegar casos pra defender.

- Fico muito feliz por você! - sorrio pra ele.

- Vê só se não é o boy magia da minha amiga! - Cami chega e senta do lado dele.

- Amiga...

- Ixi nem vem, eu sei que vocês dois não se deixam.

- Quem sabe no futuro nós possamos voltar. - ele fala.

- Nós dois precisamos é curtir a vida, somos jovens demais pra pensar em casamento ou algo mais sério.

- Concordo! Mais tarde tem baile, né? Vou aparecer por aí, a gente se vê mais tarde. Tenho que resolver umas pendências.

Acompanho ele até a porta.

- Deixa eu me despedir direito. - ele me abraça e depois me dá um selinho. - É costume. - ele da risada.

- Eu sei. - abraço ele.

Ele e entra no carro e vai embora.

- Aí vocês não estão juntos e fica nessa?

- Amiga, cinco anos... Não é tão fácil assim da noite pro dia esquecer os costumes, se é que você me entende.

- Não Cecília, não entendo! - ela deu risada.

No Morro do Alemão Onde histórias criam vida. Descubra agora