Capítulo Sessenta 2° Temporada

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Nano 🤑

Aquela mina parecia meio perdida, eu observei ela a noite toda, não consegui tirar o olho dela.
Vi ela chegando junto com o Cg, vacilão, tá pegando a mina já.
Desci do camarote e cheguei nela que tava no bar com o Cg.

- Firmeza por aqui? - perguntei sério olhando pra ele.

- Tudo sussa, patrão. Vim trazer a dondoca aqui mas já tô de pinote.

- Cadê tua amiga? - pergunto curioso.

- Está na casa do Tito. - ela toma um gole da bebida.

- Te deixou sozinha, tô ligado.

Peço uma garrafa de whisky ao barmen e logo ele trás. Nós tomou whisky em silêncio, ela parecia que não se importava de tá aqui perto de um traficante.

- Wellington? Você por aqui? - um homem se aproxima dela.

- As vezes eu passo por aqui. - eles se abraçou. - Novidade é tu por aqui.

Ele continua agarrado com ela.

- Wellington, esse aqui é o Nano, dono do morro. Nano, esse aqui é o Wellington, meu namo... Amigo. - eles sorriem.

Wellington: - Prazer. - ele estica a mão e eu aperto.

Subo pro camarote pra observar tudo de longe. Eles tavam se dando bem, eles ficou juntos desde a hora que ele apareceu.

- Nano, quanto tempo! - ela parou na minha frente.

- Eu sei o que tu quer. - puxei ela pra  o banheiro mais próximo.

Fudi com a Fabi por ali mermo, ela era uma mulher experiente, não ficava cobrando atenção e muito menos me pedindo dinheiro. Ela não era como essas putas que se acham a mulher do chefe, ela é ela.
Ela foi embora e eu fui tirar a camisinha. A Fabi sabe que eu não gosto que ninguém me beije, por isso transar com ela é bom.

Cecília

Estava dançando e olhei pro camarote, percebi o olhar do Nano em mim, chamei ele com o dedo. Estava muito alterada pra pensar em qualquer coisa.

Ele se aproximou e eu o beijei ali mesmo, ele resistiu o meu beijo, tentei novamente e ele resistiu. Permaneceu ali parado, me olhando feio.

Caminhei até o Wellington que estava dançando com uma menina.

- Welington, me leva pra casa. - abracei ele.

- Vamo. - ele passa o braço pela minha cintura.

|•••|

Acordo com uma puta dor de cabeça, olho pro lado e vejo Wellington dormindo. Wellington é muito bonito dormindo, é uma pena que não tenhamos dado certo juntos.

Wellington: - Bom dia! - ele se aproxima e me dá um selinho.

- Bom dia! - abraço ele.

Wellington: - As vezes eu esqueço que a gente não está mais juntos. Desculpa pelo selinho. - ele sorrir.

Bianca: - Tá tudo bem. - sorrio.

Wellington toma um banho e vai embora, fico no meu quarto descansando, com a cabeça latejando.

Algumas lembranças de ontem a noite vem, eu tentei beijar o Nano, que vergonha Cecília! Resolvo ligar pra Cami.

Ligação on 📱

Cecília: Amiga, você me deixou sozinha, nem sabe o que aconteceu.

Camila: Me contaaa, tô aqui na loja, vem pra cá. Vou almoçar no Tito hoje, ele vai fazer lasanha, meu macho é prendado. - ela sorrir.

Bianca: Eu passo aí e te conto pessoalmente.

Algumas horas depois...

Estamos na casa do Nano esperando a lasanha sair do forno, ainda não contei de ontem que tentei beijar o Nano.

- Ih, tá muito filho da puta você. - Tito surgiu na sala do nada. - Belê, pode colar.

Camila: - Quem vem? - Cami perguntou curiosa, assim como eu.

Nano: -  O meu parceiro.

Cinco minutos depois a porta é aberta e Nano entra com dois refrigerantes.

- Não sabia de qual sua patroa gosta, então trouxe fanta e coca. - ele me olha rapidamente.

Tito e Nano estão conversando na cozinha, é cozinha americana, então dá pra ver e ouvir tudo.

Eles param de conversar e ficam mexendo no celular.

-  Eu fui tentar beijar ele, ele não retribuiu, duas vezes. - falei baixinho. - O filho da puta me deixou no vácuo. Fui pra casa e acabei dormindo com o Wellington, só dormindo mesmo, mais nada. Ah, ele me roubou um selinho, coisa boba.

- Eu sei que você e o Wellington vão voltar, pô. Se não fosse teu ex, eu pegava. - ela fala alto e quando olho pra cozinha, os dois estão nos olhando. - E essa lasanha não sai? - ela me olha. - Tito vai me matar. - ela fala baixinho.

Após o almoço, Cami e Tito subiram pra descansar, eu fiquei na sala e o Nano na cozinha.

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