Cecília ✨
Continuamos bebendo no bar e jogando conversa fora até a hora do pagode.
Passei em casa e deixei o carro na garagem, o Nano queria por que queria que eu fosse de moto com ele.
Então, acabei aceitando.
Subi na moto e ele acelerou.
Não demorou muito e nós chegamos na praça que tava rolando o pagode, assim que nós chegamos, parece que todos os olhares foram pra nós dois, eu em, povo curioso.
- Por que tá todo mundo olhando pra gente?
- Curiosidade, só.
Nós sentamos juntos dos amigos dele, não demorou muito e a Cami chegou com o Tito.
Eu tava de boa, bebendo meu whisky, do lado do casca de bala, Nano.
O pagode tava massa demais, eu adoro um pagodinho.
- Tu quer gelo de que? - ele levantou pra pegar na caixa térmica.
- Coco.
Ele pegou, abriu e colocou no meu copo.
Essa misturada, amanhã tô lascada. Tava no chopp, agora no whisky, amanhã a dona ressaca vem me visitar.
Eu tava curtindo demais o pagode, cara, que pagode da hora.
A noite caiu rapidinho, quase todas as pessoas foram embora, o pagode já terminou.
- Amiga, eu já vou pra casa, tô meio cansada.
- Eu também já vou. Tu tá de carro?
- Não, eu vim o Tito, ele me leva e depois vem te buscar.
- Relaxa Camila, o Nano leva ela, ele tá afim. - Tito deu risada da cara do Nano.
- Então bora logo, eu tô com sono. - falei pro Nano.
Ele levantou e pegou a chave da moto. Nós fomos caminhando até a moto, ele ligou e subiu na moto, fiz o mesmo.
- Se tu não tivesse com sono, nós ia dá um rolê na pista, comer um dogão.
- Oxe, até passou o sono, vamo simbora.
Ele deu risada e acelerou a moto.
- Bora passar lá em casa pra pegar os capacete e eu deixar esse fuzil.
Nós subimos o morro, desci da moto e ele também.
- Boa noite patroinha, como que cê tá?
- Patroinha? Boa noite! - dei risada. - Tô bem e vocês?
- Tamo de boa.
- O gato sai os rato faz a festa né? - ele me entregou um capacete e colocou o outro.
Eu coloquei na cabeça mas não consegui encaixar a trava do capacete.
Ele me ajudou.
Ele subiu na moto e eu também, ele desceu pisado, eu sou medrosa, é claro que eu segurei firme na cintura dele.
Saímos do morro e ele já não tava mais acelerando tanto, tava uma brisa tão boa do mar.
Nós paramos em uma barraquinha e ele pediu um dogão pra ele e eu pedi um pastel de queijo com caldo de cana.
Ele pagou tudo e nós sentamos em uma mesinha do quiosque.
- Tá gostoso o seu dogão? Deixa eu provar? - fiz cara de pidona.
- Mó olhuda ein, toma. - ele me entregou.
Dei uma mordida e devolvi.
- Muito gostoso! - falei assim que engoli.
Nós terminamos de comer e fomos caminhar na areia.
- Eu gosto de praia, acho que puxei isso da minha mãe. Ele me contou que quando tinha algum problema corria pra praia pra ficar admirando a imensidão do mar, refletindo sobre a vida. - sentei na areia. - Ela morou em uma casa de praia com meu pai biológico. Mas ele infelizmente expulsou ela, quando ela tava grávida de mim.
- Mó babaca esse teu pai em. - ele sentou do meu lado.
- Meu pai é o Caio mesmo, ele que me criou e que cuidou de mim, me deu amor e carinho. O tal do Victor foi apenas o meu genitor.
- E tu não viu mais ele?
- Não e nem quero, se ele não quis saber de mim, eu também não quero saber dele.
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No Morro do Alemão
Fanfic+18 | Esse livro possui conteúdo pesado, se você for sensível, recomendo não ler. Fernanda é uma jovem de 24 anos que é casada com um capitão da PM. Ela vive uma vida resumida em sofrimento, até conhecer o Cobra. Ela crê que sua vida irá mudar e mel...