Capítulo Sessenta e Sete 2° Temporada

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Cecília ✨

Continuamos bebendo no bar e jogando conversa fora até a hora do pagode.

Passei em casa e deixei o carro na garagem, o Nano queria por que queria que eu fosse de moto com ele.

Então, acabei aceitando.

Subi na moto e ele acelerou.

Não demorou muito e nós chegamos na praça que tava rolando o pagode, assim que nós chegamos, parece que todos os olhares foram pra nós dois, eu em, povo curioso.

- Por que tá todo mundo olhando pra gente?

- Curiosidade, só.

Nós sentamos juntos dos amigos dele, não demorou muito e a Cami chegou com o Tito.

Eu tava de boa, bebendo meu whisky, do lado do casca de bala, Nano.

O pagode tava massa demais, eu adoro um pagodinho.

- Tu quer gelo de que? - ele levantou pra pegar na caixa térmica.

- Coco.

Ele pegou, abriu e colocou no meu copo.

Essa misturada, amanhã tô lascada. Tava no chopp, agora no whisky, amanhã a dona ressaca vem me visitar.

Eu tava curtindo demais o pagode, cara, que pagode da hora.

A noite caiu rapidinho, quase todas as pessoas foram embora, o pagode já terminou.

- Amiga, eu já vou pra casa, tô meio cansada.

- Eu também já vou. Tu tá de carro?

- Não, eu vim o Tito, ele me leva e depois vem te buscar.

- Relaxa Camila, o Nano leva ela, ele tá afim. - Tito deu risada da cara do Nano.

- Então bora logo, eu tô com sono. - falei pro Nano.

Ele levantou e pegou a chave da moto. Nós fomos caminhando até a moto, ele ligou e subiu na moto, fiz o mesmo.

- Se tu não tivesse com sono, nós ia dá um rolê na pista, comer um dogão.

- Oxe, até passou o sono, vamo simbora.

Ele deu risada e acelerou a moto.

- Bora passar lá em casa pra pegar os capacete e eu deixar esse fuzil.

Nós subimos o morro, desci da moto e ele também.

- Boa noite patroinha, como que cê tá?

- Patroinha? Boa noite! - dei risada. - Tô bem e vocês?

- Tamo de boa.

- O gato sai os rato faz a festa né? - ele me entregou um capacete e colocou o outro.

Eu coloquei na cabeça mas não consegui encaixar a trava do capacete.

Ele me ajudou.

Ele subiu na moto e eu também, ele desceu pisado, eu sou medrosa, é claro que eu segurei firme na cintura dele.

Saímos do morro e ele já não tava mais acelerando tanto, tava uma brisa tão boa do mar.

Nós paramos em uma barraquinha e ele pediu um dogão pra ele e eu pedi um pastel de queijo com caldo de cana.

Ele pagou tudo e nós sentamos em uma mesinha do quiosque.

- Tá gostoso o seu dogão? Deixa eu provar? - fiz cara de pidona.

- Mó olhuda ein, toma. - ele me entregou.

Dei uma mordida e devolvi.

- Muito gostoso! - falei assim que engoli.

Nós terminamos de comer e fomos caminhar na areia.

- Eu gosto de praia, acho que puxei isso da minha mãe. Ele me contou que quando tinha algum problema corria pra praia pra ficar admirando a imensidão do mar, refletindo sobre a vida. - sentei na areia. - Ela morou em uma casa de praia com meu pai biológico. Mas ele infelizmente expulsou ela, quando ela tava grávida de mim.

- Mó babaca esse teu pai em. - ele sentou do meu lado.

- Meu pai é o Caio mesmo, ele que me criou e que cuidou de mim, me deu amor e carinho. O tal do Victor foi apenas o meu genitor.

- E tu não viu mais ele?

- Não e nem quero, se ele não quis saber de mim, eu também não quero saber dele.

No Morro do Alemão Onde histórias criam vida. Descubra agora