+18 | Esse livro possui conteúdo pesado, se você for sensível, recomendo não ler.
Fernanda é uma jovem de 24 anos que é casada com um capitão da PM.
Ela vive uma vida resumida em sofrimento, até conhecer o Cobra.
Ela crê que sua vida irá mudar e mel...
Entrei no carro e fui na boca pegar minha chave com o Nano. Parei o carro em frente e perguntei a um vapor.
- Nano tá aí?
- Já foi pra casa patroa.
- Valeu!
Fui pra casa do Nano, buzinei e ele não saiu. Desliguei a carro e saí.
- Entra aí patroa.
Um rapaz abriu o portão e eu entrei.
- Nano?
- Ah, oi.
Ele tava com uma caixinha na mão, quando me viu ficou pálido.
- Você nem levou a minha chave, fiquei na rua.
- Eu esqueci.
- Tá, pode me dá? Eu tô cansada e precisando de um banho.
- Eu queria te falar umas parada bonita, mas eu não consigo, então toma.
Ele me deu a caixinha e eu abri, tinha um par de alianças.
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- Tu quer namorar comigo?
Aquilo parecia música pros meus ouvidos.
- Quero!
Ele sentou no sofá e respirou fundo.
- Que alívio!
Sentei do lado dele, ele colocou minha aliança e eu coloquei a dele.
- Agora sim! Oficialmente um casal. - a irmã dele desceu a escada. - Graças a mim.
Dei um sorriso.
- Coloquei juízo na cabeça desse menino, espero que você continue fazendo isso quando eu for embora.
- Pode deixar, eu sei que tá tudo maravilhoso e perfeito, mas eu tenho que ir pra casa, tô cansada e com sono.
- Eu te levo lá.
- Eu tô de carro. Cê tirou a cópia da chave?
- Tirei, tá aqui ó.
- Eu vou indo, tchau cunhada, tchau Nano. - dei um beijinho nele e saí de lá, hoje eu estou cansada demais.
Cheguei em casa, guardei o carro e subi logo pro meu quarto, entrei na suíte tomei um banho e me joguei na cama.
Acordei com o celular despertando, tomei um banho de cabeça e tudo, fiz uma maquiagem leve e passei perfume. Por último vesti a roupa e coloquei uns acessórios.
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Eu gosto de sair arrumada, não importa pra onde, se eu for daqui pra esquina, gosto de estar arrumada.
Desci a escada, peguei uma fatia de bolo, comi e fui tirar o carro da garagem, saí do carro, fechei o portão e entrei no carro de novo.
A moça que trabalha aqui só chega às dez, ela sempre deixa comida pronta pra gente, ela começou aqui não tem muito tempo.
Cheguei na loja, as meninas já estavam atendendo cliente.
- Bom dia!
Elas responderam e eu fui pro balcão, onde a Cami deveria estar.
Liguei pra ela.
Ligação on
- Cami, você vem hoje pra loja?
Camila: - Já tô chegando.
- Ok.
Ligação off
Fiquei arquivando umas papeladas enquanto ela não chegava.
Ela chegou era mais ou menos onze e meia, pra quem já tava chegando, demorou bastante.
- Bom dia! - ela colocou a bolsa no balcão.
- Bom dia! Cami, nós precisamos conversar. - puxei ela por estoque. - Camila, você precisa ter mais responsabilidade, você também é a dona da loja, precisa cumprir com suas funções. Tem dias que você nem venha e nem avisa.
- Você sabe que eu não gosto de cobrança, né?
- Eu sei, eu só estou te cobrando por que você tem que criar juízo, criatura.
- Por isso nós temos duas funcionárias, pra ajudar a gente aqui.
- Camila, sério? Eu tô fazendo sua função aqui também, tô ficando sobrecarregada
