Acordei e ele tava sentado mexendo no celular, quando viu que eu acordei ele guardou.
- Você não tinha que tá trabalhando?
- Já organizei o baile, agora tô livre.
- Entendi.
Ele levantou e eu levantei também
Abracei ele por trás e beijei as costas dele.
- Sai Fernanda.
- O que eu te fiz?
- Nada, só não gosto disso.
Dei uma risada e abracei ele de novo, dei vários beijinhos nele.
Abracei ele pela agora e comecei beijar o pescoço dele.
- Para Fernanda.
- Deixa de coisa, seu bobo.
Desci a mão até a cueca dele.
- Já mandei me deixar.
Ele me empurrou e eu caí sentada.
Nunca mais eu me aproximo dele, essa foi a minha última tentativa.
Tomei um banho e fiquei quieta o restante do dia.
Tava na hora do baile, me arrumei toda. Coloquei um vestido preto coladinho, um salto preto e peguei um bolsinha.
Passei um batom vermelho que não transfere, coloquei os acessórios, soltei o cabelo e passei perfume.
Desci a escada, ele tava lá me esperando, que milagre...
Ele só me olhou e não falou nada.
Ele tirou o carro de garagem.
Saímos de casa em silêncio.
Saí do carro e fui andando na frente, ele me seguiu.
- Abaixa o vestido.
Dei nem ouvidos.
Entrei no baile e fui logo pro camarote.
Lá hoje tinha whisky, cerveja e gin.
- Vou querer whisky.
Peguei um copo e fui até a Bia que tava com o Léo e a Vanessa.
Ele se juntou com os meninos e deixou a gente.
Eu já tava meio chapada, tava bebendo muito, eu quando tô com raiva e invento de beber, não dá bom.
Vanessa disse que ia falar com uma amiga e ficou só eu eu a Bia.
- Bia, vamos dançar, tô cansada de ficar sentada.
Comecei descer até o chão e a Bia acompanhou.
Eu percebi alguns olhares sobre mim, inclusive do Victor.
Eu dancei sem me importar com quem tivesse olhando.
O Victor me puxou pro canto mais afastado.
- Tu para com essa porra agora, tá me ouvindo?
Ele segurou meu rosto com força.
- Eu só tô me divertindo...
Ele me empurrou e saiu fora.
- Amiga, a Vanessa tava brigando com uma menina lá em baixo, mas foi tão rápido que não deu nem tempo de ajudar. O Victor foi lá, ele foi levar ela pra casa, pq ela tava doida querendo acabar com o baile.
- Doidera da poxa. Vou lá no banheiro.
Tomei um copo todo de whisky de uma vez.
A fila do banheiro era quilométrica.
Saí do baile e fui pra uma viela escura, onde não tem casa, é só um beco escuro, não tinha iluminação e nem nada.
Não dava pra ver quem estava se aproximando ou algo do tipo.
Fiz o xixi rapidinho.
- Tu tá doida? Sair assim sem ninguém? Sabe que poderia ser um viciado e fazer alguma merda contigo, né?
O Nico apareceu, ainda bem que eu já tinha feito o xixi.
- Que bom então que você tá aqui.
- Tem que ter cuidado pô, pode vacilar não.
- Você tá cuidando de mim. - coloquei a mão no peitoral dele. - Você é tão musculoso...
O álcool já tava fazendo efeito.
Ele colocou as duas mãos na minha cintura.
- Ontem eu pensei muito em você... - ele falou baixinho no meu ouvido.
- Eu também... - sussurrei.
Beijei o pescoço dele e aproveitei pra deixar minha marca.
- Oh loirinha, faz isso comigo não.
- O que que eu fiz?
- Fica me atiçando desse jeito.
Dei uma risada.
- Acho melhor a gente ir, antes da gente fazer alguma besteira.
Ele beijou minha teste e saiu por um lado.
Eu fui por outro.
Voltei pro baile e o Victor já tava lá, tava bravinho.
- Onde tu foi?
- Fazer xixi lá fora.
- Bora, já acabou a festa.
Ele me puxou pra fora do baile, ele abriu a porta do carro e me jogou dentro com toda força.
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No Morro do Alemão
Фанфик+18 | Esse livro possui conteúdo pesado, se você for sensível, recomendo não ler. Fernanda é uma jovem de 24 anos que é casada com um capitão da PM. Ela vive uma vida resumida em sofrimento, até conhecer o Cobra. Ela crê que sua vida irá mudar e mel...