Cecília ✨
Os dias passam lentamente, eu me sinto sem forças pra nada...
Um mês e meio pra ser sincera.
Imagina você ser enganada mais de uma vez pela a mesma pessoa? Eu não deveria ter me envolvido novamente com aquele desgraçado.
- Chegou pra você. - Camila entrou no quarto com um buquê de rosas vermelhas e chocolates.
- Quem mandou?
- O Wellington.
Ela me entregou as flores e os chocolates, peguei o bilhetinho.
"Espero que esse chocolate possa adoçar seu dia, com amor, Wellington."
Ele continuava sendo incrível comigo, como sempre foi.
- Esse homem te ama, minha filha!
Abri um sorriso.
- Pega chocolate.
Nós comemos os chocolates enquanto assistíamos a série de tv.
- Amiga? Desculpa a indelicadeza, mas... Você ainda voltaria com o Wellington?
- Talvez... Ele é incrível pra mim, mas aquele desgraçado mexeu demais comigo, eu ainda preciso de um tempo pra esquecer dele.
- Eu sei como é...
- Vou tomar um banho e da um pulo lá na padaria, você vai?
- Ah não, eu vou te esperar pra gente ver um filme e vou fazer brigadeiro de colher.
- Tá bom, você vai querer algo?
- Quero uma coxinha. - ela falou enquanto pegava os ingredientes do brigadeiro no armário.
O carro tava estacionado na rua, então só destravei e entrei, acelerei pra padaria.
Parei o carro em frente e saí do carro.
- Sabe com é né, desejo de grávida.
Até a voz do desgraçado me enjoava, eu tava tão enjoada da cara dele, mas tão enjoada, que eu poderia vomitar só de olhar pra cara dele.
Fui pro balcão e fiz meu pedido.
- Duas coxinhas e seis pães de sal.
A moça colocou os pães no saquinho e as coxinhas em outro saquinho.
Paguei e fui caminhando até o meu carro.
- Cecília, nóis precisa bater um papo.
- Eu não tenho nada pra falar com você.
Ele segurou meu braço.
- Ou tu me solta ou eu vou gritar. - evitei olhar pra ele.
- Tu deixa de drama, já é? Eu só quero conversar contigo.
- Mas eu não!
Soltei meu braço e entrei no carro, saí pisada de lá.
Cheguei em casa, deixei o carro lá fora e entrei.
- Aqui, trouxe uma pra você e uma pra mim.
Ela trouxe o brigadeiro em um prato com duas colheres.
Na primeira mordida da coxinha, eu já senti uma ânsia subindo, corri pro banheiro e vomitei.
- Amiga? Tá tudo bem? - a Camila perguntou do outro lado da porta.
- Tá, tá sim.
- Tu tem que ver isso, tu tá assim tem uns dias, nada para na tua barriga.
- Eu devo ter pego uma infecção estomacal.
- Isso tá com cara de bucho ein?
- Quê? Não!
- Vamos ver isso e agora!
- Onde cê vai?
- Na farmácia comprar os testes.
Lavei o rosto e me deitei na minha cama enquanto ela não chegava.
Qual a possibilidade de eu estar grávida?
Só de pensar já me sobe um frio na espinha.
Não demorou muito e ela chegou com quatro testes.
- Trouxe três de palito e um clear blue, agora vai logo!
Li as instruções dos quatro e fiz os quatro.
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No Morro do Alemão
Fanfiction+18 | Esse livro possui conteúdo pesado, se você for sensível, recomendo não ler. Fernanda é uma jovem de 24 anos que é casada com um capitão da PM. Ela vive uma vida resumida em sofrimento, até conhecer o Cobra. Ela crê que sua vida irá mudar e mel...