Capítulo Trinta e Nove

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Oi amores, espero que estejam gostando! ❤️🌸

Boa leitura!

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- Fumaça, quero bater um papo contigo.

- Pô Nanda, nem vai dá.

- Fumaça, eu sei que tem algo errado nessa história. Por que a mochila do Victor não veio com vocês?

Ele gaguejou.

- Tu tá mentindo pra mim Fumaça?

Ele sentou no sofá.

- Pô Nanda, faz isso não pô, eu jurei pela vida da minha mãe...

- Fala caralho, fala!

- Ele levou dois tiros, um no peito e um no ombro, eu levei ele no hospital e de lá eu não sei mais nada. Mas o que tudo indica é que ele morreu mesmo.

- Fala onde fica a casa de praia dele, agora!

Ele me passou as coordenadas.

Peguei o carro favorito dele, joguei o endereço no gps e fui atrás.

Depois de uma viagem de duas horas, eu cheguei na casa.

Saí do carro e já toquei na campainha da casa.

Toquei uma, duas, três... Desisti e sentei na calçada.

É... Infelizmente eu tenho que aceitar que ele não tá mais aqui...

- Fernanda?

Não, não, não!

Eu conheço a voz, o cheiro.

- Victor?! - pulei no braço dele e abracei ele.

Ele tava do mesmo jeitinho, só que bronzeado.

Eu senti tanta falta disso...

Nós entramos pra casa.

Era uma casa tão bonita, com detalhes referente ao mar, eu amei cada cantinho dessa casa.

- Por que você fez isso? Por que você mentiu e sumiu?

- Pô, era o único jeito de sair dessa vida, todos achando que eu morri, eu ia poder viver em paz e tranquilo.

- Você sabe como o Léo e eu ficamos?

- O Léo sabe a verdade.

- E eu não? Victor você não foi justo!

- Eu sabia que algum dia você ia me achar.

- Você não sabe como eu fiquei, como eu sofri com a sua "morte"...

- Eu sei, o Fumaça e o Nico me contaram tudo. Pô, foi mal.

- O quê? O Nico sabia esse tempo todo?

- Sabia, e eu também fiquei sabendo que vocês dois ficaram e que ele gostava de você. - ele sentou no sofá.

- Como assim Victor?

- Ele abriu o coração pra mim pô, eu tô ligado que vocês se gostam. Eu pensei em voltar pra te buscar, mas quando ele falou que gostava de você, eu desisti e deixei tu seguir tua vida com quem quisesse.

Sentei ao lado dele.

- Já te fiz tanto mal, não ia ser justo com você voltar e te atrapalhar de novo.

- Eu teria voltado com você se você tivesse voltado daquela missão...

Ele ficou calado.

- Mas agora o que importa é que tu tá aqui, comigo. Tava doido de saudades de tu. - ele me abraçou de novo. - Essa camisa e esse cordão eu conheço.

- Tudo teu.

- Ficou melhor em você. - ele sorriu.

- Parece que eu tô sonhando... Tu tá vivo! Mas eu ainda tô com raiva, você me enganou.

- Foi pro teu bem pô, quero te ver sofrer mais não, muito menos do lado de um cara como eu.

- E agora, o que você tá fazendo da vida?

- Tô vivendo em paz, agindo pelo certo.

- Isso é tão bom Victor.

- Bom mermo é te ter aqui, comigo.

- Esse lugar é bem longe e afastado de tudo, né? Você não tem vizinhos, mora em frente a praia, que também é deserta, você é um sortudo!

- Vem morar aqui comigo, pô. Dessa vez vai ser diferente.

- Nem dá, eu tenho trabalho e aqui é péssimo pra internet, nem área pega.

- E quem disse que tu vai trabalhar? Nós vai é curtir a vida pô.

- Deixa de loucura. - beijei o rosto dele.

Não demorou muito para que as coisas irem para um caminho mais quentes.

No Morro do Alemão Onde histórias criam vida. Descubra agora