- C-claro! -disse já me pondo de pé.
Fomos para o estacionamento e seguimos o carro da funerária até o cemitério onde minha vó foi enterrada.
Só de imaginar que minha irmã estava dentro de um caixão naquele grande carro preto, me fez ficar mais deprimida.
- Não sei o que fazer pra te ajudar, Amy! -disse ele estacionado enfrente ao cemitério.
Amy - Você está me ajudando só pelo fato de estar aqui comigo. -disse abrindo a porta.
Seguimos até a capela abraçados.
A única coisa que estava conseguindo me acalmar naquele momento era o abraço de Niall.Quem diria que ele iria me ajudar tanto nesse momento?
Já que no começo não nos demos nada bem.
Niall, foi um anjo que caiu na minha vida, para confortar meu coração.(...)
Colocaram o caixão de Emily na capela, então corri para o lado do caixão.
Emily, estava com um rosto deslumbrante, parecia realmente descansar, mas mesmo assim não conseguia me conformar com a morte dela.
Acariciei seu lindo rosto e dei um leve beijo em sua testa.
- Meu amor, eu realmente espero que você esteja em um lugar melhor agora, que seu coração esteja em paz. -disse me debruçando sobre o caixão, já chorando.
Senti alguém me puxar pela cintura e me sentar no banco.
- Descanse até sua mãe chegar, Amy. -disse ele colocando minha cabeça em seu ombro e aos poucos meus olhos foram fechando e adormeci.
~Niall~
Amy adormeceu em meu ombro, sei bem que ela não dormiu de madrugada, então o cansaço estava tomando conta dela.
Deitei ela no banco da capela e fui até o caixão.
- Minha princesa, não acredito que você se foi, pena que não entrei na sua vida antes, mas o tempo que entrei foi ótimo. Pode deixar que eu vou cuidar muito bem da sua mãe e principalmente da Amy. -falei ajeitando seus cabelos e lhe dando um beijo na bochecha.
Sai da capela e dei de cara com a dona Anne.
- Como está se sentindo?
-Estou me arrastando, estou sem chão Niall. Ainda bem que você está aqui com a Amy, porque não sei se aguentaria me fazer de forte para ampara-la.
- Eu imagino que não iria ser fácil, mas eu estou aqui, e eu vou fazer de tudo para ajudar a Amy a superar.
- Pelo jeito você tem um carinho especial pelas minhas filhas, não é mesmo?
- A senhora, nem imagina. É...bom, eu vou dar um telefonema ali e já volto.
- Tudo bem.
Fui até a lanchonete do cemitério e liguei para o Liam.
Contei para ele tudo o que havia acontecido e ele disse que Simon estava muito bravo conosco, mas eu não liguei para aquilo, pois eu havia problemas maiores.
Liam ficou chocado com a notícia e disse que logo iria para o cemitério com os outros meninos, então aproveitei e pedi para ele passar em um lugar para fazermos uma pequena homenagem a Emily.
Comprei algumas coisas na lanchonete para Amy e sua mãe e voltei para capela.
Amy ainda estava dormindo e Anne estava ao lado do caixão.
Dei as coisas que comprei para Anne e me sentei ao lado de Amy.
(...)
Com o passar da manhã algumas pessoas começaram a chegar.
Alguns parentes, que pelo que pareciam a não ver elas a algum tempo.
Amy acordou e fez uma certa birra para comer, mas logo comeu.
Eu estava tão tenso que não estava conseguindo comer, e isso é uma coisa que nunca, NUNCA, aconteceu comigo.
Estava quase no final da velação do corpo, quando o pai delas chegou.
~Amy~
Estava quase no final da velação, quando o enviado do capiroto resolveu aparecer com a maior cara deslavada do mundo.
Chorando e tudo, como é falso.
E ainda por cima, teve a audácia de vir com a puta dele.Minha mãe arregalou os olhos vermelhos, ela não estava acreditando no que estava vendo, nem eu.
- Eu não acredito que você teve a cara de pau de aparecer aqui. -disse chegando perto do lindo casal.
- Eu sou pai.
- Desde quando? -disse com ironia.
- Desde quando ela veio ao mundo.
- E deixou de ser, quando nos abandonou quando mais precisávamos.
- Para, Amy. Vamos respeitar a Emily. E você Jonh, saiba que a sua filha morreu com raiva de você.
- Eu não tive culpa.
- Você não teve culpa? Quando você ficou sabendo que ela estava com câncer pegou todo o nosso dinheiro e foi embora com essa vagabunda.
- Alto lar, para falar de mim!
- Cala a boca, ninguém pediu sua opinião! -disse minha mãe virando as costas para eles e voltando para perto do caixão.
- Fiquem, mas bem longe de mim e de minha mãe, sua presença me enoja. Eu só quero ver o dia que seu dinheiro acabar e você precisar de ajuda para alguma coisa se sua mulherzinha vai estar ao seu lado.
- Está me jogando uma braga, Amy? -perguntou ele rindo.
- Jamais, apesar de tudo infelizmente você é meu pai e eu nunca iria desejar mal a você, mas eu só estou falando uma verdade que pode acontecer.
- Mas fique sabendo, sua pirralha metida a adulta, que eu nunca irei precisar nem de você nem de sua mãe para absolutamente pra nada.
- Bom saber disso.
Não dei tempo para ele dizer mais nada, apenas virei a costas e voltei para onde Niall estava.
- Você não disse que os meninos viriam?
- Eles virão.
(...)
Não se passou nem 10 minutos e o homem do cemitério avisou que estava na hora de fechar o caixão.
Só senti meu corpo cair e Niall me segurar.
- NÃOOOO! POR FAVOR! -gritei chorando.
Amores não se esqueçam de votar no capítulo, pois isso é muito importante para o escritor e ficamos com mais vontade de escrever, assim vocês mostram que estam gostando da fic.
Bjs!
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O Contrato || N.H. ||
Fiksi PenggemarSinopse Amy Edwards, uma jovem de 20 anos, é uma atriz novata, que é chamada pela produção da famosa banda One Direction. Mal ela sabendo para que. Ela receberá uma proposta que mudará sua vida por completa! O empresário Simon, irá lhe oferecer um...