Transando Com A Morte

Capítulo 22

ELICHA ANGEL
Washington - Seattle

— Você gosta quando te pego com firmeza e calma, tocando seu corpo enquanto beijo seu pescoço e puxo seu cabelo assim.

Nach provoca, citando o que leu na "lista de desejos de Elicha Angel" no meu drive com Harley e Ella. Reviro os olhos, soltando uma gargalhada que com certeza soa gostosa para ele.

Às vezes Nach Idiota Kyler consegue ser muito bestinha.

A água do chuveiro cai sobre nossos corpos enquanto ele pressiona meu corpo contra o mármore cinza do banheiro.

Depois de transarmos, ficamos um pouco descansando na cama, cansada e lesados pela intensidade do momento.

Eu não podia negar que a minha vontade era nunca mais sair de lá, mas eu precisava de um banho para tirar todo aquele suor.

Então, optamos por um banho juntos.

Que, como o esperado, não deu muito certo, pois não se passaram minutos e eu já estava excitada de novo e Nach duro.

Beijando meus lábios, Nach me vira, fazendo-me encostar os peitos na parede gélida do banheiro. Gemo com o contato frio. Ele toca o meu corpo numa calmaria insuportável.

— Eu achei sua lista de pecados bem parecida. Afinal, se você pecou, significa que desejou aquilo, não é? — ele murmura, beijando meu pescoço pouco a pouco. — Igual ao sonho com a morte.

Aperto os olhos fechados no momento em que escuto aquela última frase.

Por que eu fui perguntar sobre as listas que ele leu?
Era pra eu ter ficado calada.

Toda vez que tocam nesse assunto, eu fico envergonhada.

É claro.

— Não sei do que está falando... — arfo, fechando os olhos. Meus pensamentos mal parecem estar no lugar. Eu me sinto hipnotizada.

— sabe sim...— Nach roça a cabeça do seu pau levemente na minha entrada. Choramingo, querendo mais contato.

— Você falou que não tinha visto. Você prometeu. — suspiro.

— E eu não vi, meu amor. Sabe — ele diz, a voz baixa e rouca —, às vezes eu me perguntava o que mais tinha naquela lista de desejos que eu ainda não descobri. — suas carícias me encantam. Ele tem todo um jeito de dar carinho. É safado, mas ao mesmo tempo carinhoso. — Mas depois Ella me encontrou e...

Presto atenção nas suas palavras mas ao escutar aquele nome minha expressão muda de imediato.

— O quê?! — Me afasto rapidamente de Nach, empurrando-o para longe, mesmo querendo o seu toque em mim. — Você estava conversando com a Ella, sério?

— Sim. — Nach deu de ombros, parecendo não entender o meu nervosismo. — Ela me contou do sonho e...

— Nossa, sério, vai se fuder, Nach. — xingo, abrindo o boxe e saindo batendo os pés.

Todo o tesão que eu estava sentindo foi embora com aquela conversa.

Pego minhas roupas e começo a me vestir.

— Elicha, qual foi? — Nach para na porta do banheiro, me encarando enquanto procuro a minha bolsa pelo quarto. — Qual é o problema em conversar com Ella? Eu não sabia que vocês estavam brigadas.

Sério? Ele é um jumento ou quê? O que esse imbecil tem na cabeça?

— Você não entende, aquela garota é surtada. Ela ficou do lado da Har... — no momento em que estou praticamente surtando com o Nach, a porta do quarto é aberta de repente, em meio à nossa confusão.