Capítulo 27

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ELICHA ANGELWashington - Seattle

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ELICHA ANGEL
Washington - Seattle

Éramos apenas parceiros de sexo

né?

Porque, claro, eu não poderia me apaixonar nem namorar o Nach, apesar da minha mãe gostar muito dele.

Ela e a tia Kyla iriam zombar de mim pelo resto da minha vida, porque eu sempre julguei odiar ele.

E Nach não é um cara que eu consideraria um namorado.

Ele me conhece desde pequena e, embora tenhamos uma conexão maluca e a qual eu nunca tive com qualquer outra pessoa, nós não podemos...

Ah, quem eu quero enganar?!

O que está me impedindo?

Ele.

Ele está me impedindo.

Está me deixando maluca, louca da cabeça. Eu não consigo tirar Nach Kyler da minha cabeça.

Quando já estou cheia de pensar nele, tento dormir para esquecer.

Mas aí ele aparece nos meus sonhos.

O que eu posso fazer?

Eu não sei se ele quer algo sério.

Eu também acho que ficaria ainda mais maluca se o visse com outra, só de pensar já dá dor de cabeça. Eu não sei se também tem outra, mas Nach já se mostra um pouco impaciente quando me vê conversando com alguns colegas.

Principalmente na escola.

Como agora, quando converso com Logan e meu parceiro de sexo está do outro lado da rua nos encarando como se pudesse nos engolir vivos. Alguns carros estão a sua volta, e seus amigos do time da escola conversam animadamente, mas sua atenção está toda em nós.

— O que Nach tem? - Logan põe as mãos no bolso da jaqueta em seu corpo. Ele combinava muito com a camisa do time da escola. — Será que ele ainda pensa que eu quero dar uns pegas em você?

— Provável. - reviro os olhos. — Mas o Nach sempre teve raiva de você.

— Verdade. Lembra daquela vez que ele quase me afogou na piscina porque achou que eu estava olhando pra sua bunda? - Logan solta uma gargalhada, pondo a mão na boca.

Eu não acho graça.

Nach não namorava com a minha ex melhor amiga, Harley, nessa época, e aquele dia foi o mais aterrorizante para todos, menos para Logan pelo visto, que foi a vítima.

— Por que ainda não contou pra ele que sou gay? - Ele cruza os braços me encarando.

— Por que eu acho... interessante ver ele com raiva. - sorrio sapeca. — E não é como se eu precisasse. Nós não temos nada sério. Ele não deve ter ciúmes.

Transando Com A MorteOnde histórias criam vida. Descubra agora