Capítulo 8

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— Elicha! - Drew rosna

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Elicha! - Drew rosna. — Pode me explicar que porra está acontecendo aqui?

Elicha me empurra de cima de si, quase me fazendo cair no chão. Faço uma careta.

Cara chatão.

— D-drew - Elicha gagueja e eu tenho vontade de jogá-la do segundo andar daquela casa. — E-eu posso explicar...

— É, acredito que deve - os olhos do meu amigo estão vermelhos de tanto ódio. Solto uma risada. — Do que está rindo, imbecil?

— Ela não deve explicações - sorrio enquanto visto a cueca preta jogada em cima da cama. — Sabe por que? - dou alguns passos em sua direção, fechando a porta quando chego perto o suficiente. — Porque você não passa de um filho da pu...

Seu soco vem antes de eu poder acabar de xingá-lo. Coloco a mão no rosto, ouvindo o silêncio predominando o quarto escuro.

Ele estava nervoso. Eu entendia. Mas não acredito que ousou tocar nesse rostinho bonito aqui.

— Isso é por trair a minha confiança, filho da puta - disse confiante.

Me virei e meti um soco no meio do nariz dele.

Drew cambaleou para trás, gemendo e com a mão no nariz cheio de sangue. Quando ele se recompôs, dei outro soco fazendo-o cair no chão, desmaiado.

— E isso é por trair a sua namorada, imbécile.

— NACH! - ouço o grito da Angel. Olho em sua direção e a noto ainda sentada na sua cama com lençóis em volta de si. — VOCÊ É LOUCO? - andou até nós. — Qual é o seu problema? Olha o que você fez com ele!

Encarei o carinha caído no chão por um momento.

— Ele me bateu primeiro. - levanto as mãos em forma de redenção.

— Ah, chega! Que idiota, eu não deveria ter aceitado isso - andou pelo quarto, catando todas as suas roupas, principalmente o vestido rasgado por mim.

Sorri ao lembrar do motivo dele estar assim.

Ela me olha de cara fechada.

Angel fica ainda mais linda quando tá brava.

— E agora? O que eu vou usar?

— Pega essa blusa. - jogo a blusa que eu usava por debaixo da fantasia de morte para ela e começo a vestir a minha calça. — A festa já está acabando, eu levo você para casa.

— Não precisa.

— E você vai com quem? - pego a máscara do fantasma de cima da cama e aponto para ela. — Coloca isso.

Ela fez uma careta mas colocou. Sabia que todos iriam falar dela caso a vissem saindo comigo da casa de verão do Drew naquele estado.

— Vamos.

***

Elicha não disse um piu desde que entramos no meu Nissan Gt-r, e eu estava agoniado com isso, até porque durante o sexo ela falava até demais.

Acelerei pela longa estrada de Seattle, ultrapassando carros sempre que possível e chegando ao centro da cidade rapidamente. Elicha não reclamou em nenhum momento. A casa era distante da cidade, mais proxima da praia.

Era isso o que eu planejava, antes de topar aqueles dois no banheiro nojento do meu amigo. Eu iria curtir com a Harley, aí eu arrumaria alguma desculpa para todos pararmos na praia para então dar um mergulho no mar.

Claro que eu preferia a companhia de Elicha lá, ao meu lado.

Mas imaginar não é trair.

— Obrigada. - bateu a porta no carro quando parei em frente a sua casa.

Um anjo.

Observei aquela figura que parecia irritada se distanciar com passadas curtas e rápidas e logo alcançar a faxada do casarão, com sua mãe de repente aparecendo na porta.

A Srta. Ampbell a olha com um olhar preocupado e em seguida desvia o olhar para o meu carro estacionado perto da calçada. A ouço dizer:

— Aquele é o carro do Nach? - franze o cenho. — O que aconteceu?

Sorrio levemente para ela que acena gentilmente. Ao contrário da filha que entra na casa sem sequer olhar para trás.

A filha da puta me deixou sem gozar e ainda se faz.

— É, esse idiota veio me trazer em casa.

— Eli, não fala assim. Ele foi gentil! — sorriu amarelo em minha direção, achando que eu não estava escutando nada. — Já pensou ele estar ouvir isso? Meu deus, meu sonho era ele ser seu namorado.

— Então namora ele.

— O que eu posso dizer, filha? Você acertou o ninho mas não acertou o passarinho, infelizmente. - olhou em volta. — Falando nele. Cadê o Drew?

Com essa pergunta, a Srta. Ampbell fechou a porta. E eu respirei fundo, finalmente saindo dali e partindo para a minha casa.

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