Transar com a morte não é como ser agredida ou ferida como Ella Quinn, a amiga inocente de Elicha Angel, imaginava.
Transar com a morte ia muito além do que só pecar como Harley Morgan pensava.
Transar com a morte é como estar no topo da maior mont...
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O olho incrédula e em choque por tamanha audácia.
Então, desvio o meu olhar para a cama no fundo do quarto e finalmente percebo onde estamos: no quarto do meu declarado oficialmente ex-namorado.
— Essa ideia é louca. - digo seriamente. Nach apenas me espera terminar. — Eu adorei.
Eu já disse que estar ao lado de Nach Kyler é a mesma coisa de querer cometer os piores pecados do mundo?
— Já falei que você é engraçada, Angel? - ele ri e o fato dele estar usando aquela máscara e a sua voz parecer mais grossa com ela torna tudo mais interessante. — E gostosa? Aliás, você conseguiu ficar muito mais gostosa nessa fantasia.
Sinto a sua mão tocar na minha calmamente, e prendo a respiração. Ninguém nunca havia me elogiado de tal forma, mesmo o meu namorado.
Mas sei que ele só está dizendo isso porque estamos prestes a fazer a pior merda da nossa vida.
Não que eu ache que ele pensa realmente isso de mim. Pode estar mentindo, de qualquer forma.
— Obrigada, Nach. - seguro o seu dedos indicador e o anelar. Me aproximo dele e sussurro em seu ouvido: — Mas eu quero saber quando você vai parar de enrolar e me dar a melhor foda que já conseguiu fazer na sua vida.
Ao dizer isso, sou pega no colo e prensada contra a porta novamente. Sinto seus dedos desvencilhar-se do meu, em seguida escutando o barulho da porta sendo destrancada.
— Calma, Nach, por que destrancou a porta?! - me desespero enquanto ele me carrega até a cama, para bem longe da entrada. — Alguém pode entrar no quarto!
— Esse é o objetivo. - Ele me põe sobre a cama e fica por cima de mim, entrelaçando nossas pernas, e logo retira a máscara, me fitando com as órbitas escuras. — O que foi, Angel? Está com medo? Você disse que enfrentaria...
— Eu não disse nada!
— Fica fria, ninguém vai entrar nesse quarto além do dono. É a regra das festas em casa. Há uma placa na porta avisando para não entrar.
— Ah, e ela vai ajudar muito! - balanço a cabeça, desacreditada.
Ele me analiza por um breve momento.
— Você fala demais. - desvia o olhar para a minha boca, fazendo-me humidecer os lábios. — E eu que sou o enrolado. - ele ri amargo. — Ninguém vai entrar no quarto, e eles não irão nos achar aqui tão cedo. Apenas, confie em mim.
— Tudo bem. - suspiro, sentindo o calor me invadir novamente. Por que ele tinha que ser tão gostoso? — Agora me beija. Eu não aguento mais fi...
Só quero ter os seus lábios nos meus, me beijando como se eu fosse única e totalmente dele. E esse desejo é concedido quando Nach mal me deixa terminar a frase e junta os seus lábios aos meus.
