Capítulo 11

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NACH KILER

Entrego o celular a ela com a expressão mais dura que consigo, Elicha da de ombros revirando os olhos, e de repente uma vontade de foder ela todinha toma conta do meu corpo

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Entrego o celular a ela com a expressão mais dura que consigo, Elicha da de ombros revirando os olhos, e de repente uma vontade de foder ela todinha toma conta do meu corpo.

Me retiro da cozinha antes que essa vontade me faça ultrapassar os limites.

Quando entro no quarto do pequeno garoto de cabelos vermelhos, o vejo se espreguiçar na cama em forma de carro, se envolvendo ainda mais nas cobertas grossas.

Está em um sono tão gostoso, que pena.

— Acorda, salsicha. - imito o Scooby-Doo, fazendo cócegas nele ao me sentar ao seu lado.

Lucas acorda no mesmo instante, virando-se para mim, dando risada e esfregando os olhos.

— Nach! - abre um sorriso de orelha a orelha. Você disse que não vinha hoje!

— Ah, então é por isso que tá acordando tarde, seu moleque - continuo fazendo cócegas nele, o vendo choramingar. Mas então olho para o lado. — E essa tv ligada?

Encaro a televisão, que passava Monstros S.A na grande tela.

— Eu tava assistindo desenho, esqueci de desligar quando ia dormir. - o pequeno levanta, pondo as pantufas verdes que eu dei pra ele de presente de aniversário e indo até a tv desligar. — Agora podemos brincar?

— Primeiro você tem que se alimentar, se não não vai ficar forte assim igual o tio. - mostro meu braço para ele e Lucas faz o mesmo, afastando a manga do pijama.

— Não é o suficiente?

— Não.

— Então vamos, eu não quero ser um fracote. - diz ele, andando todo marrento, logo abrindo a porta do quarto e me chamando. — Vem, vamos tomar café.

— É assim que se fala, irmão.

[...]

Lucas já tomou o café da manhã, minha mãe, Kyla, está no jardim com a sua irmã, Srta. Ampbell. Elicha Angel come um dos seus vários sanduíches na sala enquanto eu espero Lucas ter seu descanso pós refeição para começarmos a brincadeira.

E quando isso acontece, já estou correndo atrás do pequeno.

— Eu vou te pegar...

— Naaaaoooo! - seu grito fino ecoa na sala. Lucas corre até a sua irmã, se jogando em cima dela e quase derrubando os sanduíches. — Eli! Eli! ME AJUDAAAA.

— Não adianta se esconder atrás da sua irmã, moleque. Vou te dar dez segundo pra se esconder. - me afasto indo pra um corredor da casa, logo avistando aquela máscara de fantasma em cima de uma cômoda. A coloco com um sorriso malicioso nos lábios.

escuto seus paços rápidos indo para algum lugar e volto para a sala.

Elicha me encara nenhum pouco feliz.

— Nach, você é pior que uma criança. - ela resmunga. — Já tentou voltar pra creche?

— E você já tentou tirar o meu pau da sua cabeça? - Eu dou de ombros, me aproximando com um sorriso, mesmo sabendo que ela não é capaz de vê-lo. — Porque parece que não, anjinho.

— Eu já falei que você é um idiota? - questiona, colocando o prato de sanduíches numa mesinha ao seu lado.

Vejo que está com medo, seus olhos brilham. Suas pernas grossas estão sobre o sofá, uma colada na outra. Mas percebo outra coisa também.

Desejo.

Desejo emana de seu corpo, dos olhos cor verde-avelã.

Sorrio navegante, dessa vez pendendo o rosto levemente pra o lado.

— Você gosta disso, não é? - provoco. Elicha engole seco, me analisando com os olhos arregalados.

Está com medo de que eu realmente esteja certo. De que ela está louca por Nach Kyler, e que sente ainda mais desejo por mim quando uso essa máscara assustadora.

— Não sei do que você esta falando, Kyler. - Elicha faz careta.

— Não sabe, hum? - fico em cima dela, pondo os joelhos sobre o sofá um de cada lado das suas pernas. — Tem certeza, Angel? - Ela faz que sim com a cabeça, mal consegue se conter já que mordendo os lábios fortemente. — Olha como você me olha, nem parece que gozou três vezes na minha cara ontem.

— Cala a boca, Nach.

— Me diz que você não quer mais um pouco disso tudo, que eu paro - sussurro próximo ao seu ouvido. Observo os pelinhos eriçados do seu pescoço e retiro a máscara para poder beijar aquela pele macia e pálida, mas então escuto um barulho atrás de nós.

Elicha me olha alarmada e então me empurra para o lado.

— Então vocês estão juntos mesmo?! - tomo um susto ao ver Harley a alguns metros de nós. — Ky!

— Eu tentei impedir ela de entrar mas essa garota é maluca! - minha mãe para ao lado da loira desesperada.

A Srta. Ampbell vem logo atrás. Ela ergue uma sobrancelha, parando pra pensar porque eu estava jogado no sofá ao lado da Angel e a garota com uma expressão surpresa no rosto que logo mudou para uma frieza insuportavelmente assustadora.

— O que vocês estavam fazendo?

— A pergunta é: O que essa vaca está fazendo aqui?! - Elicha está vermelha e com certeza não é de vergonha. Olho desnorteado para elas.

Será que Lucas ainda está escondido?

Porque o que vai rolar aqui não será nada bom para uma criança presenciar.

Porque o que vai rolar aqui não será nada bom para uma criança presenciar

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