Capítulo 3

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— Por favor, diga que sim. — Juntou as mãos implorando. 

Caminhou pra perto devagar, sua presença era tão intimidante que Sophia mal conseguia respirar perto dele. A loira o olhou mais uma vez, demorou-se bastantes nos detalhes de seu peito nu e ficou de joelhos na cama, frente a ele. 

— Eu não sei... — Fez charme e mordeu o labio inferior. A careta no rosto de Micael foi quase que de dor física, ele sentia seu membro latejar dentro da bermuda, que usava sem cueca. 

Sophia esticou as mãos para passar nos braços dele. Apertou e alisou seus músculos com um sorriso, já se sentia molhada só de tê-lo perto, era uma loucura. Repousou as mãos no peitoral dele e sentiu mãos em sua cintura. Estava tão hipnotizada que não havia reparado que ele tinha movido os braços. 

— Por favor. — Seu hálito fresco bem perto do rosto de Sophia a fez fechar os olhos e sorrir. Estava amando aquilo e surpresa que a iniciativa não tinha partido dela. — Eu vou ficar louco se não souber como é beijar você de verdade. 

Sophia finalmente abriu os olhos e assentiu. Micael se jogou pra frente e encostou sua boca na dela com tanta suavidade que a loira pensou no toque de uma pluma ou do cetim escorregando na pele. 

As mãos seguraram um pouco mais firme em sua cintura, a puxando pra ele. E então tudo se transformou. 

O que era suave ficou duro, o que era calmo ficou afoito, o que era inocente ficou fogoso. Micael aprofundou o beijo pedindo passagem para sua língua que dançou em uma linda sincronia com a língua de Sophia. Pareciam nascidas uma pra outra. 

As mãos dela estavam em seu pescoço, queria mais dele, o queria por inteiro. Naquele momento até mesmo já tinha se esquecido de que era um desconhecido. Tinha a impressão de que o conhecia de outras vidas. 

Perderam a noção de quanto tempo ficaram naquele beijo. Se separaram por falta de fôlego, mas se mantiveram perto, um olhando no fundo dos olhos do outro pelo que pareceu horas a fio, mas na realidade foram segundos. Uma conversa silenciosa aconteceu, Micael ergueu a sobrancelha, Sophia mordeu o lábio mais uma vez e então sorriram um para o outro. 

Aquela foi a deixa pra Micael a empurrar na cama e subir em cima dela. Sentou-se em seu quadril, juntou suas mãos acima da cabeça e beijou o pescoço. Sophia gemeu manhosa embaixo dele e isso o levou quase que ao ápice, como um garoto de quinze anos em sua primeira transa. 

Respirou fundo, largou suas mãos e ergueu um pouco o corpo para que tivesse fácil acesso a bainha da camisa que cobria o belo e esbelto corpo de Sophia. Levantou a camisa com uma demora absurda, sorrindo a cada centímetro de pele que era revelado, como se não tivesse a visto nua nenhuma vez. 

— Céus, você faz eu parecer ter quinze anos outra vez. — Falou sozinho ao ver os seios pequenos e firmes serem expostos. Tirou a camisa com a ajuda dela e então levou as suas mãos em conchas até os seios, que cabiam perfeitamente em sua palma. — Parece que foi inteira feita sob medida pra mim. — Delirou ao mexer em seus mamilos com suavidade. Sophia mais uma vez não respondeu, estava inebriada demais com aquelas preliminares que mal haviam começado, mas ela já sentia seu corpo em brasas. 

Abaixou sua cabeça para que pudesse chupar um de seus seios e Sophia arqueou as costas, agarrou o lençol e gemeu ao sentir sua boca quente tocar o seio direito. Ele sorriu, talvez não era somente ele que sentia como se tivesse quinze anos e hormônios a flor da pele. 

Num movimento rápido, Sophia esbarrou na bandeja de café da manha e tudo foi parar no chão. O clima se rompeu por um instante e ela quis levantar pra olhar o estrago que tinha feito. 

— Me desculpe! — Disse com um olhar culpado. — Eu limpo. 

— Você não vai a lugar nenhum. — Disse sedutoramente e ela sorriu. — É só uma bandeja idiota, estamos no meio de algo muito mais importante aqui. 

Saiu de cima dela e abriu suas pernas, não lhe dando tempo de pensar antes de passar a língua em sua fenda quente e já molhada de tesão. Sophia soltou um gemido alto e voltou a deitar a cabeça no travesseiro, apenas aproveitando o sexo oral que recebia. 

Micael se afastou um instante, e ela se sentiu sozinha pelo curto tempo em que ele foi até a escrivaninha, abriu a gaveta e voltou de lá com uma camisinha. Rasgou a embalagem com os dentes e se vestiu tão rápido que Sophia mal teve tempo de admirar o quanto ele era ainda mais lindo nu. 

— Última chance que terá de dizer não. — Disse ao se posicionar diante de sua entrada. 

— Só se eu fosse louca pra dizer não. — Sorriram um pro outro. 

Mas na realidade era louca por dizer sim praquele estranho. Micael a invadiu de uma só vez e a levou até o céu. Levou algum tempo parado para se acostumar com a delícia que era estar dentro dela. Quente, apertada, febril. 

— Você é incrível. — Tinha o corpo deitado sobre o dela, disse olhando em seus olhos antes de iniciar um beijo terno e finalmente começar a se mexer dentro da mulher. 

Os movimentos de vai e vem se iniciaram lentos demais. Aquilo era uma tortura com Sophia que não aguentava nem dizer nada, apenas cravou as unhas nas costas dele que gemeu em resposta. 

Micael ergueu o corpo e sem sair de dentro da mulher, ergueu uma das pernas dela e colocou por cima de seu ombro, logo fez o mesmo com a outra e se afundou dela mais uma vez. Delirando a cada segundo. 

As estocadas agora eram bem mais rápidas. Sophia virava os olhos cada vez que o sentia em seu fundo, aquele sexo não deixaria nenhum dos dois satisfeitos pois acabaria em segundos. 

Gemidos altos e barulho de pele com pele era o som que regia aquele quarto. Estavam suados quando Micael se afastou um pouco para que tivesse espaço para estimular seu clitóris, queria que ela gozasse, a queria satisfeita. Não tinha ideia de como viveria consigo mesmo se não conseguisse ajuda-la a se aliviar. 

E então, num passe de mágica ela soltou um grito muito mais alto e longo. Seu corpo se retesou antes de relaxar e a loira tirou a mão dele de sua intimidade. Micael sorriu com o feito e então finalmente pode se aliviar, metendo mais rápido ainda para conseguir finalizar aquele sexo prazeroso. 

— Você é incrível. — Repetiu ofegante após atingir seu ápice. As pernas dela abaixaram e ele se permitiu deitar em cima de seu corpo, com o rosto bem no espaço entre o ombro e a cabeça, o membro ainda fincado em sua intimidade. — Maravilhosa.  

Último Ano do ColegialOnde histórias criam vida. Descubra agora