Capítulo 28

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— Ama? — Ele ficou em silêncio. — Não precisa desmentir por achar que é cedo.

— É cedo. — Suspirou e arriou os ombros. — Mas é verdade, eu não consigo tirar você da minha cabeça, se isso não é amor, não sei o que é.

— Eu amo você. — Sophia disse com a voz doce.

Os dois se olharam alguns instantes e antes que Micael pudesse dizer alguma coisa, puxou a loira para seus braços e iniciou um beijo quente.

A amava, como amava.

Imaginar ficar longe doía, vê-la e não tocá-la doía, assistir passando pelos corredores com outra pessoa doía. Era isso, um amor egoísta. Precisava dela e precisava dela só pra ele.

Micael arrancou o vestido pela cabeça e a admirou seminua. Era linda, seu corpo perfeito com curvas que causariam inveja em qualquer uma.

Era maluco pensar no quanto uma menina mexia com sua cabeça.

— Eu amo seu corpo. — Beijou o ombro desnudo. — Amo sua boca. — Lhe deu um beijo. — Não consigo ficar longe de você.

— Então não fica. — Disse em seu ouvido antes de ser pegada no colo.

Micael a levou para seu quarto, onde já em cima da cama terminou de tirar sua roupa. Trilhou um caminho de beijos pelo corpo adolescente e sorriu ao escutar gemidos ansiosos de sua namorada.

Tinha vontade de pular todas as preliminares, olhava sua intimidade e já se imaginava dentro dela, a possuindo com desejo, mas Sophia merecia mais que isso e ele sabia.

Micael beijou as coxas de Sophia e subiu, lentamente, causando arrepios a ela. Quando finalmente chegou onde desejava sentiu sua amada enrijecer com o primeiro toque e então relaxar, aproveitando o sexo oral que lhe proporcionava.

Sophia colocou as pernas sobre os ombros de Micael e puxou seus cabelos para que ali permanecesse. Era maravilhosa a sensação de tê-lo ali e se pudesse nunca mais o deixaria sair.

O moreno a penetrou com dois dedos e ouviu o suspirar de Sophia enquanto estimulava seu clitóris. As costas se arquearam e os gemidos ficaram ainda mais manhosos, ele sabia o que estava fazendo e não demorou até conseguir arrancar um orgasmo memorável de sua parceira.

Saiu do meio de suas pernas contente e com um sorriso satisfeito no rosto. Caminhou até sua escrivaninha e logo estava vestido de uma camisinha.

— Se vamos ficar juntos, você precisa ir ao médico para começar com remédio. Eu odeio esse plástico maldito. — Comentou já de volta na cama e Sophia arregalou os olhos ao sentir Micael deslizar gostosamente pra dentro dela. — Gosta disso, amor? — Segurou seu queixo mantendo os olhos nos seus enquanto entrava. — Imagina sem camisinha, minha pele quente entrando em você, você sentindo cada movimento de forma limpa, de forma sensual. — Disse ao se mover ainda lentamente, Sophia mal podia pensar claramente para responder.

Micael sorriu ao ver seus olhos virando, gemidos altos quando começou a aumentar o ritmo e então o real barulho de sexo que seria reconhecido por qualquer um que tivesse perto o suficiente.

Micael estocava com vontade, ainda mantendo Sophia olhando pra ele, não podia perder nada de sua reação, era exitante a ele. Iniciou um beijo sem parar os movimentos e então soltou seu queixo para lhe dar um tapa. Sophia sorriu, repleta de tesão e sorriu ainda mais quando sentiu a mão em seu pescoço, de enforcando de forma sensual.

— Eu te amo. — Lhe disse mais uma vez, enquanto a via curtir aquele leve enforcamento.

Os dois trocaram de posição algumas vezes e quando finalizaram aquela transa, estavam exaustos e ofegantes.

— Sério, eu odeio esse plástico. — Praguejou mais uma vez ao sair de Sophia e ir para o banheiro, tomar uma chuveirada.

Sophia permaneceu na cama e só reagiu quando Micael voltou ao quarto.

Levantou para juntar as peças de roupas que estavam no chão e quando percebeu que seu vestido havia ficado na sala, soltou um suspiro.

— O que foi? — Micael estava deitado, com um sorriso no rosto, os braços atrás da cabeça. Parecia despreocupado e isso intrigou Sophia.

— Meu vestido ficou na sala.

— Talvez devesse ficar assim. — Brincou e a viu sorrir.

— Gosto da sua versão despreocupado.

— Claro que gosta. — Piscou um olho. — Aproveita, porque em no máximo cinco minutos eu vou voltar a surtar porque você fugiu do colégio e te darei muita bronca.

— Não vale me dar bronca.

— Você fugiu do colégio! — Disse como se fosse um absurdo e então se sentou. — Olha só, nem chegamos a cinco minutos. — Sorriu. — Não faça mais isso, aliás, como é que você fez isso?

— Todo mundo faz isso, pular o muro é a coisa mais fácil.

— Você pulou o muro? — Arregalou os olhos. — Que loucura, o que o ciúme não faz, não é mesmo.

— Deixa de se gabar, achei que você ia ficar com ela.

— Pra ser sincero, ela me beijou. — Contou com um dar de ombros e deu risada quando viu a careta de Sophia. — Para, foi só um beijinho.

— Não acredito que você fez isso comigo.

— Fiz nada, doida. — Deu risada. — Eu afastei e dei um fora nela, mas tive que ser sutil porque ela desconfia de nós e a culpa é sua que não consegue disfarçar sua careta de ciúme.

— Eu tenho dezessete, claro que não consigo. — Fez um biquinho fofo e Micael deu risada. — E quem é você pra falar? É o roto falando do esfarrapado. Morre de ciúmes do Ravi e também não sabe esconder.

— Bom, vamos precisar aprender se vamos tentar levar esse namoro adiante. — Sorriu e se levantou pra lhe dar um selinho. — Nada de deixar escapar, você se lembra que eu não quero ninguém além de você, tudo bem?

— Ficarei mais tranquila sabendo que ao menos agora somos namorados.

— Eu te amo, Sophia.

— Também te amo, Micael.

Um beijo foi iniciado, mas Micael o interrompeu a empurrando pelos ombros.

— Mas agora eu vou te levar pra escola.

— FALA SÉRIO!

— Falo muito sério, você vai pular o muro de volta e dormir na sua caminha. — Sophia bufou e saiu de perto, indo até a sala buscar sua roupa. — E vai me prometer não fugir mais. — Ele completou ao ir atrás.

— Não vou prometer isso, eu posso ficar com muita saudade de tocar você.

— Você vai aprender a se controlar e esperar pelo final de semana.

— Chatoooo!

Último Ano do ColegialOnde histórias criam vida. Descubra agora