— Você precisa se levantar. — Sophia disse com uma risada enquanto ele ainda permanência ali deitado sobre seu corpo. — Está começando a ficar pesado.
— Me desculpe. — Respirou fundo e se levantou, saindo de dentro da mulher e caminhando para o banheiro com o membro na mão enquanto tirava a camisinha suja.
Sopphia ficou deitada por mais um tempo. Tinha um sorriso bobo no rosto como se aquele sexo de menos de vinte minutos tivesse sido o mais proveitoso que tivera nos últimos tempos. Micael voltou ao quarto e pegou a bermuda no chão, se vestindo e olhando com interesse pra mulher ainda deitada.
— Vai ficar aí?
— Preciso de um tempinho.
— Só que se ficar nua perto de mim mais cinco minutos eu te ataco novamente. — Tentou assumir um tom sério, mas Sophia deu risada e ergueu a cabeça para olha-lo. — Foi uma ameaça séria.
— E talvez eu fique nua mais tempo pra ser atacada de propósito. — Mordeu mais uma vez o lábio inferior e Micael sentiu sua virilidade voltar a dar sinal.
— Você é um sonho, Sophia? — Perguntou com um sorriso de canto. — Eu não acredito que encontrei uma mulher como você dando bobeira por aí. — A loira sorriu e se levantou, desfilando nua pelo quarto deixando mais uma vez Micael hipnotizado por ela.
— Onde é o banheiro?
— Na porta ao lado. — Apontou e soltou um suspiro ao ver a bunda de Sophia rebolando enquanto saia do quarto. — Se acalma, Micael. — Falou pra si mesmo três vezes e então se ajoelhou pra limpar a bagunça que tinha no chão.
— Deixa que eu ajudo você. — Sophia disse ao voltar para o quarto, cinco minutos depois e encontrar Micael ainda de joelhos, procurando cacos de vidro.
— Você me ajudaria muito se fosse vestir a sua camisa. — Pediu a mulher que tinha abaixado nua ao seu lado. — Não me concentro em nada tendo você assim. — Ela assentiu e enfim foi ajuda-lo a limpar a bagunça do quarto, após se vestir.
Logo depois ela se recostou na escrivaninha e pegou novamente a foto nas mãos. Olhando diretamente pra mulher que ali estava.
— Sabe, você não me disse quem é essa aqui. — Comentou como se não fosse uma pergunta, mas Micael ergueu uma sobrancelha pra ela. — É parente ou namorada?
— Namorada? Se fosse, você não estaria aqui. — Sorriu como um bobo. — É minha irmã caçula. Ela mora em São Paulo com os pais dela, nos encontramos poucas vezes no ano.
— Os pais dela?
— Meus pais se separaram quando eu tinha uns oito anos, minha mãe não demorou muito a encontrar um homem rico e se casar. Eu fiquei com meu pai e eles se mudaram pra São Paulo. Gabi nasceu um pouco depois.
— É como é a relação com sua mãe?
— Talvez tão ruim quanto a sua com seu pai, mas eu te garanto que eu não bebo até esquecer meu nome. — Deu uma piscadinha e a loira deu risada. — Não me pergunte como, mas sempre tive uma relação especial com a Gabi e agora, ela vem ficar comigo.
— Morar?
— Sim! Ela vem pra estudar aqui, fazer o último ano. — Sorriu contente. — Foi uma luta convencer os pais de que eu posso sim tomar conta de uma adolescente, mas no fim, deu tudo certo. Ela inclusive chega hoje, na hora do almoço.
— Hã... — Franziu a testa e então olhou no relógio que tinha na parede. — Você sabe que são meio dia e quinze, não é?
— O quê? — Soltou um grito no susto e Sophia deu risada. — Meu Deus ela vai me matar. Preciso encontrar meu celular.
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Último Ano do Colegial
RomanceSophia Abrahão é uma jovem problemática que vive em guerra com seu pai por ele viver trabalhando. Geniosa e atrevida, ama sair e beber com as amigas. Se vê completamente apaixonada no instante em que conhece o galante senhor Borges, de uma forma nã...