Capítulo 4

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— Você precisa se levantar. — Sophia disse com uma risada enquanto ele ainda permanência ali deitado sobre seu corpo. — Está começando a ficar pesado. 

— Me desculpe. — Respirou fundo e se levantou, saindo de dentro da mulher e caminhando para o banheiro com o membro na mão enquanto tirava a camisinha suja. 

Sopphia ficou deitada por mais um tempo. Tinha um sorriso bobo no rosto como se aquele sexo de menos de vinte minutos tivesse sido o mais proveitoso que tivera nos últimos tempos. Micael voltou ao quarto e pegou a bermuda no chão, se vestindo e olhando com interesse  pra mulher ainda deitada. 

— Vai ficar aí?

— Preciso de um tempinho. 

— Só que se ficar nua perto de mim mais cinco minutos eu te ataco novamente. — Tentou assumir um tom sério, mas Sophia deu risada e ergueu a cabeça para olha-lo. — Foi uma ameaça séria. 

— E talvez eu fique nua mais tempo pra ser atacada de propósito. — Mordeu mais uma vez o lábio inferior e Micael sentiu sua virilidade voltar a dar sinal. 

— Você é um sonho, Sophia? — Perguntou com um sorriso de canto. — Eu não acredito que encontrei uma mulher como você dando bobeira por aí. — A loira sorriu e se levantou, desfilando nua pelo quarto deixando mais uma vez Micael hipnotizado por ela. 

— Onde é o banheiro? 

— Na porta ao lado. — Apontou e soltou um suspiro ao ver a bunda de Sophia rebolando enquanto saia do quarto. — Se acalma, Micael. — Falou pra si mesmo três vezes e então se ajoelhou pra limpar a bagunça que tinha no  chão. 

— Deixa que eu ajudo você. — Sophia disse ao voltar para o quarto, cinco minutos depois  e encontrar Micael ainda de joelhos, procurando cacos de vidro. 

— Você me ajudaria muito se fosse vestir a sua camisa. — Pediu a mulher que tinha abaixado nua ao seu lado. — Não me concentro em nada tendo você assim. — Ela assentiu e enfim foi ajuda-lo a limpar a bagunça do quarto, após se vestir. 

Logo depois ela se recostou na escrivaninha e pegou novamente a foto nas mãos. Olhando diretamente pra mulher que ali estava. 

— Sabe, você não me disse quem é essa aqui. — Comentou como se não fosse uma pergunta, mas Micael ergueu uma sobrancelha pra ela. — É parente ou namorada?

— Namorada? Se fosse, você não estaria aqui. — Sorriu como um bobo. — É minha irmã caçula. Ela mora em São Paulo com os pais dela, nos encontramos poucas vezes no ano. 

— Os pais dela? 

— Meus pais se separaram quando eu tinha uns oito anos, minha mãe não demorou muito a encontrar um homem rico e se casar. Eu fiquei com meu pai e eles se mudaram pra São Paulo. Gabi nasceu um pouco depois. 

— É como é a relação com sua mãe? 

— Talvez tão ruim quanto a sua com seu pai, mas eu te garanto que eu não bebo até esquecer meu nome. — Deu uma piscadinha e a loira deu risada. — Não me pergunte como, mas sempre tive uma relação especial com a Gabi e agora, ela vem ficar comigo. 

— Morar? 

— Sim! Ela vem pra estudar aqui, fazer o último ano. — Sorriu contente. — Foi uma luta convencer os pais de que eu posso sim tomar conta de uma adolescente, mas no fim, deu tudo certo. Ela inclusive chega hoje, na hora do almoço. 

— Hã... — Franziu a testa e então olhou no relógio que tinha na parede. — Você sabe que são meio dia e quinze, não é? 

— O quê? — Soltou um grito  no susto e Sophia deu risada. — Meu Deus ela vai me matar. Preciso encontrar meu celular. 

Último Ano do ColegialOnde histórias criam vida. Descubra agora