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Por Joe

Era luxúria, calor, desejo. A forma como seus dedos bagunçavam meu cabelo em quanto eu o engolia com vontade e ansiedade, o homem que eu estava ajoelhado diante, ora abria os olhos para me encarar com suas orbes brilhantes e maliciosas que me davam água na boca, ora fechava os olhos com um sorriso devasso desenhando seus lábios perfeitos, jogando a cabeça para trás em êxtase.

Em dado momento, ele se abaixou o suficiente para me erguer pelos braços, seus olhos lindos me encarando com fome, nós movemos juntos quase como em uma dança, apenas o suficiente para encostá-lo na parede do fundo do banheiro, antes de lamber seu pescoço com prazer, seus dedos se afundaram no meu cabelo, Ming tombou a cabeça para o lado me dando liberdade para mordiscar a pele branca leitosa de seu colo, sua mão quente terminou de tirar minha roupa habilmente, antes de me virar de costas para ele, sua mão apertando meu quadril com força, em quanto ele se abaixou o suficiente para pegar o preservativo no bolso da calça.

Seu corpo invadiu o meu sem muito preparo ou cuidado, sua boca percorria minhas costas mordiscando e lambendo a cada movimento angustiado. A nossa fome era mútua, parecia se complementar e se tornar um desejo ainda maior, me entreguei para suas mãos, seus desejos, sua luxúria, como nunca antes.

O homem de rosto angelical, parecia ter um controle sob meu corpo que eu nunca havia experimentado antes, era como se eu fosse um vulcão capaz de entrar em erupção apenas com um único toque daquele homem.

E eu não me sentia mal por isso, por outro lado, era como um sonho ser o alvo dos desejos apaixonados daquele homem. Eu queria perecer em suas mãos, como areia escorrendo por seus dedos. Apenas pela menor oportunidade de sentir o desejo dele consumir e correr pela minha pele.

Deitei exausto na cama horas depois, sentindo no meu corpo a sensação de flutuar. Nossos arquejos altos estavam sincronizados a essa altura.

—Ming... Você gosta dessa posição né? —Perguntei alheio ao real significado dessa dúvida, o homem ao meu lado se moveu minimamente.

—Porque? Phi não gosta?

—Uhm... —Virei a cabeça para ver seus olhos curiosos e questionadores, ele tinha um sorriso quente em seus lábios. —Eu gosto...

—Então... —Ele murmurou em quanto sua mão livre começou a desenhar com os dedos círculos na minha barriga suada.

Ri alto afastando sua mão.

—Estamos a horas nisso, ainda não cansou?

—Acho... que nunca cansarei de Phi. —Ele respondeu cheio de si. Eu balancei a cabeça penteando meu cabelo suado para cima.

—Bom, eu preciso ir para casa. —Anunciei, buscando a menor coragem de levantar da cama, além do suor eu realmente molhado dos resquícios do sexo. —Uhm... quer ficar aqui essa noite?

Ming me avaliou por um momento, a expressão se fechando minimamente.

—Phi não pode dormir comigo?

—Lidy está sozinha em casa. —Respondi brevemente observando um pequeno bico de formar em seu rosto. —Quer ir comigo?

Seus olhos voltaram para meu rosto, um brilho ansioso cruzou seu rosto quando ele sorriu abertamente.

—Posso Phi?

—Sim, sim... Bom, eu vou tomar um banho para sair então. —Anunciei levantando, me encaminhei para o banheiro com o rapaz me seguindo. —Juntos não.

—Ah Phi! Porque não?

Ergui a sobrancelha, respondendo com o olhar para seu pênis, que começava a endurecer sozinho.

A Luz que Deixou seus Olhos • MingJoeOnde histórias criam vida. Descubra agora