capítulo 51

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Misaki.

Estou sentado atrás de Namy enquanto desfaço o curativo na cabeça dela, ainda é madrugada, ela está me explicando o que aconteceu.

Misaki: já falei pra ficar longe do Izuna, ele sendo normal já é louco, fora do controle é mais ainda — falei enquanto erguia o meu antebraço para ela morder.

Namy: mas é a primeira vez que ele sai do controle, né? — perguntou antes de morder o meu braço e começar a sugar o meu sangue.

Misaki: não sei — murmurei em resposta — mas fique longe dele, se alguma coisa acontecer com você e eu não puder fazer nada vou me sentir culpado e não sei como vou explicar para sua mãe.

Namy: já entendi — falou após afastar a boca do meu antebraço, pois as feridas dela já haviam curado.

Misaki: tá, agora levanta e vai embora dormir — falei enquanto levantava do chão e olhei em direção a mansão, já Namy apenas levantou e continuou do meu lado — o que foi?

Namy: antes do Izuna me atacar, ele falou algumas palavras enquanto estava no quarto, tipo… “eu vou matar esse cara” — falou e olhou para mim, erguendo um pouco a cabeça para poder encarar os meus olhos.

Misaki: eu acho que ele estava delirando… — falei e coloquei a mão no ombro dela, a empurrando para frente para a mesma andar, Namy olhou para trás antes de começar a andar na direção da mansão.

Namy: acho que o “cara” é alguém específico — falou e eu apenas balancei a minha mão em sinal para ela continuar andando.

Misaki: o “cara” não sendo eu está tudo bem — falei e Namy apenas olhou para frente, me virei em direção ao caminho que nos leva até a masmorra, onde Izuna está — ~babaca~

(....)

Fechei a porta da sacada do meu quarto assim que o vento forte bateu, fazendo todas as folhas que estavam em cima da minha cama voarem para longe. Olhei para o quadro atrás de mim com o mapa onde estão todas as áreas marcas onde há mais elfos negros.

Misaki: ~Nighit… Nighit… Nighit…~ — pensei enquanto batia os meus dedos contra o vidro da porta da sacada — ~eu sinto que você não está muito longe de mim~ — peguei um dardo e lancei em direção a área da floresta negra, a acertando enquanto começava a me aproximar do mapa.

Passei a minha mão pela área da floresta negra, lendo os nomes dados para as partes que tem dentro da floresta negra e que são consideradas mais perigosas.

Misaki: ~Torao deve saber de mais alguma coisa, mas ele só aparece quando quer~ — pensei e olhei para um dos quadros de Moana.

Mayara.

Acendi a última vela enquanto ouvia os passos dos vampiros se afastando. Eu estou dentro da cela de Izuna, ele está preso com correntes e tendo seu chakra drenado.

E eu decidi não deixar o meu filho sozinho.

Eu podia ouvir muito bem os grunhidos e rosnados de raiva dele, e a corrente mexendo na tentativa de se soltar.

Mayara: ~eu não gosto de ver nenhum dos meus filhos assim… ah, mãe, me der forças~ — pensei e logo olhei para Izuna por cima do ombro, que estava me encarando fixamente — oii, eu sua mãe, lembra? — falei enquanto balançava a minha mão e dei um sorrisinho, mas Izuna apenas me encarou com raiva — ~ainda bem que ele não tem nenhuma bijuu dentro dele.~

Sentei no chão e encostei a minha costa na parede, abaixando um pouco a minha cabeça e fechei os meus olhos por um momento, tentando pensar em algumas formas de fazer Izuna voltar ao normal.

𝒰𝒸𝒽𝒾𝒽𝒶 𝐹𝒶𝓂𝒾𝓁𝓎Onde histórias criam vida. Descubra agora