CARLOTA CAPÍTULO 62.

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SEM CORREÇÃO CONTÉM ERROS.

CARLOTA CAPITULO 62.

Me despedi de Leopoldo na porta do meu escritório no shopping, ele não quis entrar pois já estava atrasado para um compromisso. Não sei como ou de onde saiu, só deu tempo de colocar minha bolsa no armário Molina invadiu minha sala.

Eu tomei um susto tão grande que fiquei mareada. -O que pensa que está fazendo eu não autorizei sua entrada?! -Eu não vou sair, você me deve uma explicação. -Já não basta ter invadido minha casa revistado meus computadores e celulares agora quer explicação. Eu quero que vá embora!

Ele foi até a porta a trancando em seguida. -O que pensa que está fazendo estou sendo encarcerada no meu próprio escritório? Peguei meu telefone para ligar pros seguranças, mas ele tomou da minha mão. - Você não vai chamar ninguém antes de me ouvir.

 -Ter fracassado com a prisão de Leopoldo já não foi o suficiente? - Não fale o nome daquele verme na minha frente. - Você vai fazer o que? Vai me bater? - Não, eu só quero que você me escute por favor! Olhei meu relógio no pulso e disse: - Você tem vinte minutos ou começarei a gritar.

- A dez anos começamos uma investigação sobre trafego humano, um informante nos colocou na cola do senador Frederico, mas ele é um bagre escorregadio, nunca encontramos nada, concreto, mas sabemos que ele está neste negócio só não conseguimos provar ainda. Essa pessoa infiltrada no escritório do senador nos falou de Leopoldo um ingles que era muito amigo do senador que era através dele que as peças vinham, e que era muito poderoso. Peças, dessa forma que chamam as pessoas traficadas.

Eu já conhecia toda a história, me sentei para ele não perceber que tremia, Molina era muito esperto.  -Sabemos também que tudo acontece no cais, mas a gente chega sempre atrasado, e o pior nunca conseguimos salvar uma alma. - O informante de vocês é dos bons em! Desdenhei, mas por dentro eu gritava para que ele sumisse. -

-Te conheço muito bem e sei que não suporta injustiça peço sua ajuda para colocar todos na cadeia. -Jamais vou te ajudar porque não tem o que procurar ou provar, entenda, isso se tornou uma obsessão para você.

- Você é minha obsessão, eu sou louco por ti, apaixonado não suporto saber que está com ele, as vezes não a reconheço cade aquela Carlota decidida em ajudar causas que pareciam perdidas? -Essa Carlota ainda está aqui, mas você não enxerga. 

Eu já estava farta da sua conversa e da sua voz chorosa. -Molina não quero nada com você, não te amo, não sou apaixonada, não sinto absolutamente nada por você agora abra a minha porta e suma das minhas vistas, ou começarei a gritar.

-Eu vou, mas eu vou voltar, enquanto eu não pôr as mãos naquele bandido definitivamente não ficarei em paz. Você não vai ficar com ele, é uma promessa. - Está me ameaçando? Ele se calou.

Foi a primeira vez que o levei a sério, me deu até uma dor na boca do estomago.

- Já chega, quero que vá embora. Ele destrancou a porta e saiu, ele tinha a lei um distintivo uma arma e estava descontrolado. Peguei o telefone e liguei para Leopoldo, chamou várias vezes, mas ele não atendeu. Trabalhei o resto do dia com a cabeça doendo das ameaças de Molina.

Falei com Soninha perguntei se Molina a procurou e ela disse que sim, que ele estava empenhado a colocar Frederico e Leopoldo e todos os envolvidos na cadeia. Leopoldo apareceu na minha casa já era 8 da noite, não sei onde passou o dia, mas não parecia muito feliz. 

Brincou com os filhos ajudou eles com o jantar, depois fomos para sala contei a ele sobre o que aconteceu no meu escritório ele ficou furioso. 

-Porque não me ligou, não me chamou na hora? -Ele tomou o celular da minha mão. - Saísse da sala deixando com as paredes. -Não pude ele trancou a porta, ele fechou todas as maneiras de comunicação que eu tinha, me ameaçou, te ameaçou ele está como uma locomotiva Destri Hada. Ele forçou alguma situação? -Não ele falava, falava e eu ouvia somente isso.

-Aquele idiota está passando dos limites e isso está me deixando louco. Eu tenho que resolver isso de uma vez por todas. - Não por favor deixe ele e as ameaças dele longe de nós, não quero que confronte ele. Uma pessoa desgovernada é perigosa, por favor! O abracei pedi que escutasse meu coração. -Consegue ouvir? Eu tenho medo por ti, não vai.

- Eu preciso, se eu não fazer alguma coisa ele vai pensar que não contou para mim. Amanhã ele pode fazer o mesmo entende, ou até pior. -Eu vou com você. Não, você vai ficar com nossos filhos eu irei só, será uma conversa definitiva ele tem que esquecer você.

Ele me beijou e se foi, eu fiquei com o coração na mão.

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DANIELA CORREA DA MOTA.






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