O SABOR DO PECADO COMPLETA.

CARLOTA CAPÍTULO 56.

SEM CORREÇÃO CONTÉM ERROS.

CARLOTA CAPÍTULO 56.

Depois do encontro na igreja fomos para a casa que Leopoldo estava morando, a bela mansão era da família de Leopoldo. Era inverno e o cenário do lado de fora era espetacular. Flocos de neve caiam delicados um por cima dos outros, prometi as crianças que depois do almoço sairíamos para fora e eu os deixaria brincar na neve.

As crianças eram pequenas e não entendia e nem sentia o clima estranho entre nós dois, mesmo eu ter ido atrás dele ainda era estranho. Assim que se aproximou de mim na igreja me pediu perdão. Se ajoelhou, se humilhou, suplicando por perdão. Seria sábio da minha parte eu já perdoá-lo, ou esperar ver sua mudança dia após dia? Começaríamos do zero, meu deus eu larguei Molina no altar por este homem!

Eu não lhe respondi que o perdoaria e sim respondi que não estava pronta para esse pedido ainda. - Mas você está aqui. -Sim eu estou, é um começo, não é? - Sim está certa, depois de tudo que fiz, que aconteceu eu só tenho que agradecer sua chegada.

Nos sentamos a mesa para o almoço, as crianças não estranharam, comeram toda a linguiça com o feijão os ovos com a gema mole, adoraram só não comeram os tomates assados. Como prometido os agasalhei os dois muito bem e fomos para o jardim. 

Leopoldo não me afastava de seus olhos, sempre estava a me mirar, eu fugia das suas miradas, eu não conhecia aquele homem, mais algo dentro de mim o queria. Eu tinha que ir devagar, não queria me espatifar, já bastava meu coração ferido.

Bento pegou um punhado de neve na mão e jogou no irmão, Bernardo imediatamente fez o mesmo, de repente estávamos os quatro, guerreando com bolas de neve até cansarmos e deitarmos no chão para fazer anjos na neve.

Estávamos todos deitados então Leopoldo disse:

-Seu sorriso é lindo! Não tinha me dado conta que sorria e brincava como uma criança. -Nossos filhos são lindos e tem seu sorriso. - Não acho que se parecem comigo e sim com você, os dois tem o charme ingles. -Me acha charmoso?

Ele era esperto, nas entre linhas me colocava em xeque, eu o achava charmoso o achava lindo, mas não diria. Me levantei e chamei as crianças para entrar, os rostinhos já estavam vermelhos. Leopoldo ficou sem sua resposta, foi o último a entrar.

Acendeu a lareira da sala e ficamos por ali com nossos filhos, ele os acariciava, os beijava, tecia elogio aos dois, os mesmos não afastavam dele. Os deixei na sala e subi para o quarto que eu ficaria, entrei peguei meu telefone e liguei para Soninha.

Perguntei por Molina e ela disse que ele estava como um cão raivoso, me amaldiçoava a todo tempo, ele não estava errado eu deveria ter dito antes que não me casaria. Pediu que me mantivesse longe dele, que não ligasse nem para pedir perdão. 

Eu não faria isso, seria demais, era como cutucar a onça com vara curta, perguntei a ela dos cães como estavam, ela respondeu que todos estavam ótimos. Depois de perguntar como estava tudo na fazenda perguntei a ela como estava seu relacionamento com Salomão, ouvi sua risada, ela estava feliz, ele fazia bem a ela. 

Antes que começassem uma relação ele contou a ela tudo que fez, no começo ela achou um pouco demais, então ele jurou que não fazia mais parte daquelas loucuras. Tráfico humano, era crime, achei seu ato corajoso.

Eu por minha vez queimei e deletei tudo que tinha contra Leopoldo, eu levaria seu segredo para o tumulo. Soninha começava contar da sua primeira noite de amor entre ela e Salomão quando fomos interrompidas por batidas na porta era Leopoldo. 

 Abri a porta ele passou para dentro, estava pálido. -Acabei de ser informado que minha mãe, quero dizer Elizabete amanheceu morta. Era de se esperar ela estava muito enferma. - Você foi informado que isso poderia acontecer a qualquer momento.