O SABOR DO PECADO COMPLETA.

CARLOTA ÚLTIMO CAPÍTULO.

SEM CORREÇÃO CONTÉM ERROS.

CARLOTA ÚLTIMO CAPÍTULO.

UMA SEMANA DEPOIS DO CASAMENTO.

Eu estava feliz, os dias se passavam como uma benção, entramos em uma nova rotina, o jantar era preparado todos os dias por Leopoldo e os meninos. Eles faziam uma festa na cozinha, eu tinha dó era das funcionárias no outro dia. Eles cozinhavam mais não limpavam a bagunça. 

Apesar de estar tudo um sonho, percebi que alguma coisa afligia Leopoldo, ele não dizia, mas eu já o conhecia. O deixei com seus fantasmas e fui cuidar dos meus, Soninha me ligou e disse que queria falar comigo urgentemente, pedi que visse em casa, mas ela marcou em outro ponto da fazenda, muito longe de casa, mas fui, não reclamei.

A encontrei muito nervosa andando de um lado a outro da casa. - O que tinha de tão urgente para me contar que precisei percorrer toda essa distância para te encontrar. -Molina está vivo.

Ela simplesmente me soltou essa na lata. -Não pode ser, procuraram por dia. -Ele está e posso provar, vem comigo. -Soninha pelo amor de deus eu sei que está passando por dias difíceis eu também no começo sofri muito, mas agora me conformei.

-Ele está vivo e lá em baixo, o monstro do seu marido o tem trancafiado dentro de uma jaula. -Isso não pode ser verdade Leopoldo nunca mais desceu. - Ele é um mentiroso, mentirosos, nunca deixam de ser mentirosos.

-Salomão me contou tudo, ele pediu que não contasse a mim nem a você. Não sabia o que dizer então a acompanhei pelo túnel, com esperança de ser tudo mentira, depois de uma boa caminhada chegamos, ela não mentia. Agora eu entendia porque algumas vezes no dia Leopoldo sumia.

Molina estava deitado, Soninha o chamou, ele se levantou assustado com dificuldade. - Até que enfim veio me tirar daqui? O analisei dos pés à cabeça sem acreditar no que via. Ele só possuía um braço, também tinha muitas queimaduras na cabeça.

-Tem choque nas grades. Falou Soninha, ela tirou uma arma e uma faca debaixo da blusa jogou para dentro da grade. Ele era seu primo quase irmãos ela o amava. - Vou tirar você dá qui mas ainda não sei como. Disse ela desesperada, eu estava desesperada também Leopoldo havia mentido para mim disse que não existiria mentiras entre nós.

- Como consegue dormir ao lado de um assassino? Conviver com ele todos os dias? Gritou Molina com dificuldades na fala, mas tinha ódio em seu olhar. Eu não tinha resposta para sua pergunta, era como se eu tivesse aprisionada a Leopoldo. Também tinha meu pai as coisas que ele fez por mim, eu era conivente. Não sabia que tipo de pessoa havia me tornado.

 -Até eu não a reconheço Carlota, você aceita essas barbaridades calada, o que aquele homem fez com você era para odiá-lo! Soninha estava certa, Molina estava certo, meu deus eu era uma pessoa feia, apoiava coisas abomináveis, pessoas abomináveis.

Ouvi passos e quando olhei para trás Leopoldo estava chegando, seus olhos estavam vermelhos tinha raiva neles. -Não era para estar aqui, porque veio? -Soninha me trouxe, você mentiu! -Eu menti, sou um mentiroso, mas eu não posso libertá-lo. Ele vai acabar com a nossa vida se eu o soltar. -Você vai soltá-lo agora. Disse Soninha enraivecida. -Ele não é um animal, precisa de ajuda médica. Esse lugar cheira mal, ele não pode ficar nem mais um minuto aqui. Soninha, esbravejou.

-Abra a grade Leopoldo senão eu atiro nela. Falou Molina apontando a arma para mim, todos estavam descontrolados eu no meio como uma barata tonta. -Não se preocupe querida ele não vai atirar em você. -Eu vou sim, ela é sua cumplice, tão culpada quanto você, eu não conheço essa Carlota. -Molina por favor fique calmo, Lote é mais uma vítima como você, não faça mal a ela.

-A culpa de tudo isso foi do Salomão que não conseguiu ficar com a boca fechada. Sim Leopoldo foi meu noivo que disse. Eu tremia com aquela arma apontada para minha cabeça, eles discutindo, Soninha e Leopoldo me pediam calma, mas como me acalmar, eu estava na sua mira tinha medo até de me mexer.

De repente Leopoldo sacou uma arma, senti algo quente atravessar uma parte do meu corpo, cai em seus braços, ouvi gritos. -Eu amo você cuide dos nossos filhos. Foi a última coisa que consegui dizer, meus olhos foram escurecendo, ele me sacudia gritando para não fechar os olhos que me amava, me pedia perdão, também ouvi Soninha gritar longe, longe. 

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