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Alvo Dumbledore não esperava que seu castelo de ouro cairia tão rapidamente. Para ele, Harry Potter não tinha ninguém que se importasse em ajudá-lo.
Acho que o pobre Alvo Dumbledore não esperava que seu salvador teria ajuda de quem ele menos...
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Sentir demais é sempre uma tortura miserável.
Pedro Miranda.
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- Garoto! - sua tia bateu na porta do pequeno armário. - Levanta! Eu quero café para o meu Duda. Agora chega de enrolação!
Mais um dia havia começado, e Harry queria se deixar levar. Seu corpo todo doía; aparentemente, o tio Válter não gostou que Harry esquecesse de tirar as plantas do quintal da casa. Isso lhe rendeu costas cheias de hematomas e cortes do cinto. Estava tão dolorido que Harry mal conseguia ficar em pé.
- Anda, garoto! - a voz dela gritou do andar de cima, fazendo Harry se arrastar para fora do armário, que o trancaram assim que ele voltou da escola. Estava tão bom que o antigo quarto de Duda ainda fosse seu.
Enquanto Harry caminhava até a panela e a colocava no fogo, ele escutava Petúnia ao telefone, conversando com a senhora Arabela Figg, que cuidava dele quando os Dursley viajavam ou quando ele não podia ficar em casa sozinho.
Enquanto fritava panquecas, Harry pensava por que nenhum de seus amigos havia enviado cartas para ele nesses dias. Já faziam quatro dias e nenhum deles mandou nada, nem para saber por que ele tinha ido embora mais cedo.
A conversa com o professor Snape tinha sido boa até Dumbledore interromper. Quando ele pensou que finalmente conseguiria alguém para ajudá-lo, a pessoa se foi novamente.
A dor era tolerável em comparação com tudo o que ele havia sofrido. Dumbledore não era mais confiável para ele; algo na maneira como o senhor conversava o fazia desconfiar.
Ron e Hermione também eram suspeitos, sempre bajulando Dumbledore e nem dando atenção ao que ele dizia.
Quando Harry saiu do banheiro, algo chamou sua atenção: as roupas feias de Duda eram enormes para ele. Harry queria roupas melhores e do tamanho dele.
Algo mudou... Com um zumbido, as roupas começaram a mudar magicamente. O tecido tornou-se leve e confortável, e o tamanho foi diminuindo para se ajustar ao seu corpo. As cores desbotadas permaneceram as mesmas; pelo menos isso ajudava a não chamar a atenção.