CAPÍTULO 105

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MARIANA

Acordei cedo, arrumei minha mala, separei a roupa suja em um saco e organizei o que estava limpo.

Tirei as roupas que vamos usar para voltar pra São Paulo e também os produtos de higiene pessoal, deixei tudo no jeitinho só para colocar e fechar a mala.

Chamei Luiza e Pietro, dois dorminhocos. O voo sai em três horas, temos que tomar banho, nos arrumar, tomar café e ir para o aeroporto.

– Vamos tomar banho para ir ver seu papai? – apelo e Pietro levanta.

– A gente já vai embora? – meu filho pergunta.

– Vamos, meu amor. – respondo.

– Oba! Estou com saudades do meu pai. – ele fala e eu rio.

– Acorda sua tia, por favor. – digo.

Pietro acordou Luiza com um abraço e ela sorriu. Acho que ela estava precisando desse abraço.

– Oi, amor da titia. Te amo tanto, meu pequeno. – minha irmã diz.

– Também te amo, titia. – o menino responde.

– Levantem, senão vamos perder o voo. – falo para os dois.

[...]

Descemos para tomar café da manhã no hotel. Uma das melhores coisas da vida é café da manhã de hotel/pousada.

Na pousada dos meus pais o café da manhã é sempre muito farto.

Fiquei parada por um tempo lembrando dos meus pais e da saudade que eu sinto deles.

– Mari, está lembrando dos nossos pais, não é? – Luiza fala, interrompendo meus pensamentos.

– Sim. Estou com saudades. – digo.

– Eu também. Mas eles chegam essa semana. – minha irmã diz e eu sorrio.

Na quinta-feira, chegarão a minha família e a família do Jonathan, vai ser muito bom tê-los aqui.

Coloquei um prato suficiente para mim e Pietro. Ele estava bastante ansioso para voltar e reencontrar o pai.

– Aqui, meu amor, seu café com leite. – entrego o copo ao menino.

Tomamos nosso café em paz, depois chamamos um Uber e fomos para o aeroporto.

Chegamos meia hora antes do embarque, então estava tudo certo.

– Mamãe! – Pietro me chama.

– Oi, filho. – respondo.

– Eu amei a viagem, mas quero chegar logo em casa para encontrar meu pai e o Jokic. – ele diz.

– Daqui a pouco nós estaremos em casa. – falo, lhe dando um beijo.

Aproveitei para mandar uma mensagem para o Jonathan, lembrando a ele o horário que chegaremos, pois ele disse que vai nos buscar.

Pietro estava sentado no meu colo e eu comecei a niná-lo, passando a mão por seus cabelos até que ele dormiu.

Ele dormindo, não fica ansioso. Quando acordar, espero que já estejamos em São Paulo.

Estava chegando o momento de nos despedirmos da cidade maravilhosa, Luiza levou nossas malas e eu levei o menino.

O coloquei na cadeira do avião, mas ele não acordou. O ajeitei para que ele dormisse bem confortável durante o voo.

Dessa vez, meu parceiro de oração estava sonhando, então eu fiz a oração sozinha.

O avião decolou, Luiza colocou fones de ouvido e eu não sei se ela queria dormir também ou só queria ficar na dela, mesmo assim respeitei.

UM CERTO ALGUÉM - Jonathan CalleriOnde histórias criam vida. Descubra agora