CAPÍTULO 110

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MARIANA

Acordamos o Jonathan com vários beijos. Ainda de olhos fechados ele nos abraçou e nós dois começamos a fazer cócegas no nosso filho.

Pietro riu bastante, até percebermos que ele cansou, e então paramos.

– Não tem coisa melhor do que acordar com vocês dois aqui. – o argentino fala, abraçando o filho.

– Eu vou fazer o café da manhã, se comportem. – falo para os dois.

– Faz ovos mexidos com queijo e orégano para mim, mi amor, por favor. – meu noivo pede.

– Faço. – respondo.

– Quero também, mamá, igual ao papá. – meu filho pede.

– Vou fazer, puxa-saco. – falo e eles riem.

Desci até a cozinha e ninguém tinha levantado ainda. Fiz alguns ovos mexidos, fiz café, suco e pão na chapa.

Alguns minutos depois, a Tefi desceu.

– Bom dia, cunhadinha. – ela fala.

– Bom dia, Tefi. Dormiu bem? – pergunto.

– Sim, bastante. – ela responde.

– Senta para tomar café, já está tudo pronto. – falo.

– Pietro já acordou? – ela pergunta.

– Já. Ficou com seu irmão, mas já devem está descendo. – respondo.

– Vou esperá-lo para tomarmos café juntos. – ela diz e eu concordo, voltando a lavar os pratos que tinha sujado.

Pietro e Jonathan desceram as escadas e o menino foi correndo abraçar a tia.

– Oi, titia. – ele fala.

– Oi, meu amor. Titia estava te esperando para tomar café. – Tefi fala.

– Eu quero igual ao do meu pai. – o garoto diz.

– É o que? – a tia pergunta.

– Ovos mexidos. – Jonathan responde.

Sentamos à mesa, e dessa vez Pietro foi tomar café com a tia, mas sem querer, deixou o café cair na camisa, que ficou toda suja.

Tefi tirou a camisa dele e limpou com guardanapo.

– Tá ardendo, titia? – ela pergunta.

– Um pouquinho. – meu filho reclama.

Levantei, peguei uma água gelada e o primeiro pano de prato que vi, umedeci e entreguei a Tefi.

Ela colocou o pano na barriga do menino, e realmente estava vermelho, o café estava bem quente.

– Aliviou, filho? – pergunto.

– Sim, mamá. – ele responde.

Jonathan ficou só observando, sem intervir, mas tenho certeza que por dentro ele estava sofrendo. Porque o Pietro não pode sentir uma dor na unha.

– Que horas você vai para o CT, Jonny? – minha cunhada pergunta.

– Meio-dia. – o irmão responde.

Tomamos café em paz e os pais do Jonathan tinham saído bem cedo, por isso não tomaram café com a gente.

Lavei os pratos sujos, enquanto os três brincavam na sala. Ao terminar, peguei o celular para mandar uma mensagem pra minha mãe, para saber o horário que eles vão vir.

Combinamos de almoçar todos juntos e depois irmos para o Morumbi.

Entrei no Instagram e vi uma publicação da Tefi bem fofinha.

UM CERTO ALGUÉM - Jonathan CalleriOnde histórias criam vida. Descubra agora