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Dulce Maria Saviñon

A camisola que eu tinha escolhido para aquela noite era sensual na medida certa e eu estava me sentindo linda e confiante enquanto Christopher me admirava de cima dos seus quase 1,90 de altura.

Ele era lindo da cabeça aos pés, mas era seu olhar enigmático que me deixava atraída.

Era por volta de 11h30 da noite, meu corpo estava leve por causa do vinho e ansioso por tudo o que iria acontecer.

Aos poucos, a atmosfera do quarto foi se transformando, Christopher se aproximou com olhar de lobo e tomou minha boca em um beijo delicioso. Quando nossas bocas se afastaram meu peito estava ofegante e meu coração cheio de certeza.

— Eu quero ser sua, não aguento mais esperar — admiti.

Qualquer garota prudente aguardaria um pedido de namoro oficial, mas eu não suportava mais aquela espera, já tinha gozado diversas vezes com aquele homem, nosso nível de intimidade estava cada vez maior e eu estava decidida a perder minha virgindade naquela viagem.

Christopher assentiu e voltamos a nos beijar com urgência.

Sem me largar, ele começou a me guiar para a cama e só se afastou para tirar o suéter e a calça. Mordi o lábio quando vi o volume do seu pau atravessado dentro da boxer e senti uma espécie de espasmo no estômago.

Eu ia mesmo fazer aquilo.

Christopher se sentou, apoiou as costas na cabeceira e eu montei em seu colo, sentindo sua ereção contra minha boceta.

Nós nos beijamos ardentemente, com ele apertando minha bunda com uma mão e descendo minha calcinha com a outra.

Descolei nossas bocas para ajudá-lo nessa tarefa e voltei a montar em seu colo. A falta do tecido me deixou ainda mais sensível e em poucos segundos meu corpo parecia pegar fogo de tanto desejo.

Christopher beijou meu pescoço, ao mesmo tempo em que baixava as alças da camisola. Ao desnudar meus seios, ele começou a depositar beijos pelo colo até fechar os lábios em um dos bicos.

De repente, a peça de seda parecia pesar cem quilos, por isso me afastei e a tirei, ficando completamente nua, sem nenhum acanhamento, em uma pose que indicava que eu estava me oferecendo inteiramente para ele.

Por alguns segundos, Christopher apenas admirou meu corpo.

— Perfeição é a palavra que te define, Dulce — elogiou e me puxou para si, voltando a me beijar.

O contato com os pelos de seu peito fez os bicos dos meus seios ficarem ainda mais rígidos. Enfiei as mãos em seus cabelos ao passo que as dele mapeavam cada centímetro do meu corpo.

De maneira automática, comecei a rebolar no colo dele em busca de mais atrito a fim de aplacar aquele desejo.

— Eu não aguento mais essa tortura — falei em seu ouvido quando meu corpo parecia prestes a explodir.

Christopher então me colocou deitada sobre a manta macia e se afastou para retirar a boxer.

Engoli em seco quando vi seu pau enorme e cheio de veias pulsantes batendo em seu umbigo. Era grande e grosso, lindo e assustador.

Após colocar um preservativo, ele voltou para a cama e cobriu meu corpo com o seu.

— Não precisa ter medo — ele disse e voltou a me beijar, desta vez com lentidão, como se estivesse me degustando.

Do lado de fora, uma neve fina caía, embalada pelas nossas tradicionais músicas dos anos noventa, que tocavam suavemente através do sistema de som.

Apesar do clima romântico, eu me sentia excitada em um nível que não saberia explicar. Tinha esperado tanto por aquele momento, que mal podia acreditar que finalmente estivesse acontecendo.

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