Narra Isa
Rydel ficou ali por um bocado a contar-nos as histórias que se houveram passado com eles quando eram mais pequenos. Cada uma era mais engraçada que a outra. Ficamos um bom bocado a rir graças ás asneiras que eles faziam. No final das histórias, começamos todos a montar as tendas. Sinceramente, nem desconfio como isso se faça, mas não deve ser muito difícil, principalmente com Riker a ajudar....
Riker: eu acho que sei o que estás a pensar.
Isa: adivinha.
Riker: estás a pensar como é que isto se monta.
Isa: como sabes?
Riker: estavas a olhar fixamente para a tenda com uma cara de " Que merda é esta " !
Isa: nunca montei nada disto na minha vida.
Riker: deixa, eu monto.
Sentei me no tronco de uma árvore que fora cortada e fiquei a ver Riker a montar a tenda. Para ele aquilo era fácil, ou pelo menos fazia querer que fosse. Ele sorria para mim de vez em quando e eu retribui-a-lhe com outro sorriso. Uns minutos depois, ele já montara a tenda toda e já tinha colocado as nossas mochilas dentro da mesma....
Riker: voilá!
Isa: muito bem, muito bem. - aplaude
Riker: até ficou bem montada.
Isa: se ela não cair enquanto nós estamos a dormir, sim ficou bem montada, se cair.....
Riker: até tinha bastante graça.
Isa: por acaso sim, tinha. (Faz uma pausa) Será que eles querem ir dar um mergulho?
Riker: talvez.
Fomos até o pé dos outros e perguntamos se eles queriam ir dar um mergulho. Eles aceitaram de imediato e fomos até ás casas de banho, que eram lá próximas, para vestirmos os biquínis. No final de nos trocarmos, os rapazes foram logo a correr até ao rio. Ao contrário de nós, raparigas, que fomos devagar até lá. Rydel ficou sentada na beira do rio, a brincar com Thomas enquanto que Kayla lhe fazia companhia.....
Ellington: Rydel, queres vir para aqui? - grita
Rydel: não posso deixar o Thomas sozinho. - grita de volta
Ellington: eu fico com ele, anda. - diz aproximando-se de Rydel
Rydel: eu já volto. Só vou dar um mergulho.
Ellington: vão lá as duas.
Kayla: obrigada. Não demoramos nada. Prometemos.
Ellington: não se preocupem.
Narra Rydel
Ellington ficou com Thomas na beira do rio, enquanto que eu e Kayla nos dirigimos até o pé dos outros. Estavam todos muito divertidos, atiravam água uns para os outros, mergulhavam, riam-se.....
Rydel: então, o que é que se passa aqui?
Rocky: nada de mais, estamos só a divertimo-nos. - diz atirando água a Kayla
Kayla: não acredito. Tu vais pagá-las! - diz atirando água a Rocky
Rocky e Kayla ficaram a atirar água um ao outro constantemente...
Riker: o Ellington!?
Rydel: ficou um bocadinho com o Thomas para que eu pudesse vir dar um mergulho.
Ross: está a fazer o papel de pai ideal.
Rydel: ele é o pai ideal.....para o meu filho. (Faz uma pausa) Se bem que ele hoje ficou um bocado triste por não conseguir vestir as calças a Thomas porque ele é muito agitado. Depois ficou a pensar que não tinha jeito para ser pai.
Isa: ninguém nasce ensinado. Isso aprendesse com o tempo.
Rydel: eu disse-lhe isso, mas parece-me que ele não ficou muito convencido.
Ana: não te preocupes. Assim ele até se esforça mais para ser o pai perfeito.
Kayla: nisso ela tem razão. Olha para ele - diz apontando para Ellington - ele está a brincar com o Thomas.
Rydel: eu sei - fica a apreciar Ellington - Ele é perfeito.....não sei porque é que pensa o contrário.
Isa: porque ele vê-te a cuidar dele sempre tão bem, que acha que não vai ser capaz de fazer o mesmo que tu fazes.
Riker: tive uma ideia para fazermos hoje á noite.
Ross: não sei de que é que estás á espera para dizeres.
Riker: podíamos fazer uma fogueira, tocar umas musicas e no final jogávamos ao verdade ou consequência.
Ana: ao verdade ou consequência!?
Riker: sim.
Ana: ahhhhhh!
Ross: qual é o problema?
Ana: da última vez que joguei esse jogo não acabou muito bem para uns amigos meus.
Riker: imagino.
Rydel: vou trocar de lugar com o Ellington.
Ana: eu vou me secar e trocar de roupa.
Kayla: eu vou ficar a fazer companhia á Rydel.
Seguimos todas juntas em direção á margem. Ellington ainda se encontrava a brincar com Thomas, e parecia muito satisfeito a fazê-lo. Sentei me a lado de Ellington e Kayla a meu lado. Disse a Ellington que se quisesse podia voltar para o pé dos outros. Mas ele recusou. Ficou ali comigo e com Kayla a brincar com Thomas. Ficamos lá por uns minutos e passado um pouco os outros regressaram até ao nosso pé.....
Ellington: já se cansaram de andar ali a mergulhar de um lado para o outro?
Rocky: por acaso já.
Rydel: então é melhor voltarmos para perto das tendas.
Isa: sim.
Levantamo-nos do chão e fomos até perto das nossas tendas. Ana já lá se encontrava sentada num tronco que se encontrava caído no chão a fazer de banco. Estava muito atenta ao telemóvel. Aproximei-me dela lentamente, para que esta não reparasse que eu lá estava e roubei-lhe o telemóvel.....
Rydel: só podes estar a gozar! - diz olhando para o ecrã do telemóvel - Estás a jogar Candy Crush!
Ana: que foi!? Não vejo o problema disso. É divertido.
Rydel: não não é. É uma valente seca. - Ana encara Rydel - Prontos, está bem. (faz uma pausa)Estou presa no nível 134.
Ana: eu sabia. Toda a gente diz isso quando está preso num nível qualquer.
Rydel: mesmo assim.
Ana: não tens de ir trocar de roupa!? - diz tirando o telemóvel da mão de Rydel
Rydel: é o que te safa.
Narra Ana
Fiquei a ver Rydel a afastar-se enquanto tentava chegar perto dos outros. Voltei a minha atenção para o meu jogo. Admito que estava a começar a fartar-me de jogar. Mas o que é que eu havia de fazer!? Estava ali sozinha. Não havia nada que me interessasse. Fiquei por uns minutos a olhar para a paisagem que rodeava aquele sítio. Uns passos começaram-se a aproximar de mim. Virei a cara para ver quem era e vi Rocky e Ross a chegarem perto de mim.....
Rocky: então....já passaste o nível?
Ana: sim, mas agora estou presa noutro.
Ross: e se nós começássemos a fazer a fogueira?
Rocky: vamos a isso.
Ana: não contem comigo. Nem desconfio como isso se faça.
Ross: está na hora de aprenderes. - diz puxando-me pela mão
