..:..:..Capítulo 50..:..:..

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Oi meus amores!
Então, aproveitei que eu não estava nem um pouco a fim de estudar para escrever o novo capítulo. E como eu vou ter teste na segunda, este capítulo vai substituir o capítulo que eu teria que postar neste dia.
Muito obrigada a todos que me desejaram boa sorte!! Vocês são incríveis!

Espero que gostem do capítulo. Esse foi um pouco difícil de escrever, mas espero que tenha ficado bom.

**********

Estou arrependida. Não por ter conhecido o Daniel, mas por ter aceitado o convite para conhecer seu apartamento. Eu e meu vestido de dez dólares não combinam com esse lugar, é provável que eu esteja envergonhando-o e ele só é educado demais para me mandar embora. Tá, talvez ele nem esteja pensando nisso, porém não posso descartar essa opção. Que idiota! É óbvio que ele deve estar pensando em algo do tipo, gente rica costuma se importar com os mínimos detalhes. E desde quando eu me importo com essas coisas!? Argh!
Ele abre a porta para mim e cumprimenta o porteiro,  um senhorzinho baixinho e meio corcunda, com um sorriso acolhedor, que responde e ainda me dá um bom dia,  o qual eu respondo animada demais. Não me julgue, não esperava que alguém nesse lugar fosse falar comigo.
Encaro meus pés enquanto esperamos o elevador; nem entramos e eu já estou constrangida. Uma mulher loura com uma criança no colo sai. Droga, não há mais ninguém para nos fazer companhia.

  - Er... Você mora aqui a muito tempo? - tento puxar assunto enquanto ele aperta o botão de seu andar. Aproveito para dar uma conferida no meu rosto, já que todo o elevador é espelhado. Minhas bochechas estão extremamente vermelhas, assim como os meus ombros e braços. Infelizmente não sou como Daniel, que fica maravilhoso bronzeado.
  - Não, faz só alguns meses. Eu morava com os meus pais.
  - Entendo. Não faz muito tempo que eu deixei a casa da minha mãe também.
  - É triste não ter a roupa lavada, o quarto arrumado, as contas pagas...
  - Realmente, foi morando sozinha que eu descobri que as roupas não se lavam magicamente.
  - Você se arrepende de ter saído da casa da sua mãe?
  - Não, já estava mais do que na hora. Eu precisa dessa liberdade. Não vou ser hipócrita e dizer que foi fácil, porque não foi, mas foi a melhor decisão que eu tomei.
  - Entendo. Até que eu estou gostando. Posso fazer festas a hora que eu quiser. - ele sorri.
  - Mas depois você tem que limpar tudo.
  - Sim e essa é a parte chata.
  - Você não cansa? - ai meu Deus, Beatriz! Não fala besteira.
  - Não canso do quê?
  - Nada... 

A porta abre e eu aproveito para fugir da inquisição, mas é óbvio que eu não tenho sucesso.

  - Qual é o seu? - pergunto para desviar a atenção e nem percebo que só tem uma porta, deve ser cobertura.
  - 805.
Ando em passos largos pelo corredor excessivamente branco até ficar de frente para o 805.

  - Não adianta fugir, dona Bea. - se ele não estivesse sorrindo e não fosse um quase desconhecido, eu teria socado o seu braço. - Com raiva?
  - Nem um pouco. 

O apartamento é amplo, com um enorme sofá de couro branco, uma TV estilo cinema, um tapete cinza bastante felpudo, portas de vidro separando a enorme varanda da sala. Me aproximo das portas de vidros e tenho que me segurar para não ficar de queixo caído. A vista para o mar é de tirar o fôlego.
Daniel desliza as portas para o lado e faz sinal para que eu siga em frente. Fico encantada com toda a organização. Há sofás, espreguiçadeiras, puffs... Um happy hour seria perfeito aqui.
  - Tem uma piscina! - aponto, toda embasbacada.
  - À noite é quando tudo fica mais bonito. - ele aponta para as luzinhas penduradas em diversas partes, inclusive na piscina.
  - Caramba...
  - Pois é. -  ele sorri timidamente. -  Então? Do que eu não canso?
  - Nada, foi só uma pergunta idiota.
  - Eu adoro perguntas idiotas, pode continuar.
  - Você não cansa dessas festas? 

O Idiota do Meu Chefe #wattys2016Onde histórias criam vida. Descubra agora