..:..:..Capítulo 53 - parte 3..:..:..

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Mil perdões pelo atraso mais uma vez.

A anta aqui além de ter tido problemas com internet, também fez merda e acabou perdendo o capítulo que já estava escrito, por isso tive que reescrever.

Enfim, espero que gostem e não esqueçam de comentar! Adoro saber o que vocês estão achando da história ou se estão gostando.

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(Ainda narrado pela Julia)

Foi um dia muito especial para mim, na verdade muito mais que especial. Foi inesquecível e emocionante.

Eu e Bea estávamos brincando com Barbies em seu quarto exageradamente rosa, ou melhor eu estava sendo obrigada a brincar, já que eu nunca fora muito fã de bonecas. Se bem que no fim das contas acabava sendo legal, era divertido fazer barraco com a boneca perfeitinha e inventar histórias com elas.

Eu adorava ir na casa da Bea, não pelo fato de que eu brincava de boneca com ela, mas por poder viver, por me sentir em casa, mesmo que não fosse minha casa e o mais importante de tudo era que elas, Bea e sua mãe e logo depois seu padrasto, se tornaram a minha família. Eles me tratavam como se eu fosse da família, algo que nem a minha própria família fazia.

Então de uma hora para outra, no meio da brincadeira acabei chorando, chorando muito, sem motivo algum. Eu nunca havia chorado publicamente, odiava demonstrar fraqueza na frente de outras pessoas, porém naquele dia eu desabei e bem na frente da minha melhor amiga, que ficou estática, sem saber o que fazer. Eu teria rido dela se eu não estivesse chorando horrores.

Por um momento pensei que ela só fosse ficar ali, parada, esperando eu parar de chorar e soluçar, entretanto ela fez o imprevisível. Bea largou a boneca de cabelo platinado no chão e me encarou por alguns segundos até que lágrimas começaram a escorrer de seus olhos e logo nós duas estávamos chorando juntas. Meus lábios se curvaram em um pequeno sorriso e antes mesmo que eu pudesse falar qualquer coisa, ela veio até mim e me abraçou, não um simples abraço tipo aqueles de quando a gente encontra um conhecido na rua, foi um abraço especial, diferente, acolhedor, o tipo de abraço que eu sempre sonhei e esperei receber. Um abraço que eu teria adorado receber de minha mãe, ou até mesmo do meu pai.

Sei que falando assim parece um gesto simples e banal, mas para mim, naquele momento, foi mais do que especial, foi quase uma tábua da salvação. Às vezes a gente está tão na merda que tudo o que precisamos no momento é um abraço, algo tão simples mas que ao mesmo tempo é tão poderoso.

Eu estou ficando pior que a Beatriz, meu Deus... deve ser a gravidez.

- Eu não matei Edward... – sussurra Edmund, aparentemente mais para si do que para nós.

Katherine bufa e Matt contrai o maxilar.

- Você o matou sim!

Segue-se então insultos tanto de Katherine quanto de Maxon, que resolve defender o pai. Só consigo manter a atenção em Ren, ele parece estar travando a própria batalha interna e eu só desejo correr para ele e dizer que vai ficar tudo bem e se ele quer defender o pai, não há problema nenhum nisso. Na verdade só quero sair dessa merda toda.

- Chega! – grito, já com a paciência esgotada.

Katherine, parecendo um touro diante de uma bandeira vermelha (no caso eu sou a pobre e linda bandeira vermelha), parte para cima de mim. Matt se antecipa e a segura entes que ela possa arrancar a minha maravilhosa cabeça. Olé! Essa louca precisava ser amordaçada, isso sim.

- Me larga, seu traíra! Já passou da hora dessa garota aprender uma lição. – ela se debate nos braços de Matt, que não mede esforços para deixa-la bem longe de mim.

O Idiota do Meu Chefe #wattys2016Onde histórias criam vida. Descubra agora