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-X- Jimin -X-

  Eu fiquei alguns minutos de costas pra ele por estar com vergonha.
  Assim, aquela não era exatamente a primeira vez, mas era a primeira por alguém, não apenas por estar desenvolvendo. Eu queria me esconder debaixo da cama porque sabia que mais cedo ou mais tarde eu teria que o encarar, então tive que forçar a minha vergonha a ficar quieta, quando eu estava decidido a me virar de novo, senti suas mãos na minha cintura, ele se aproximou devagar de mim, e relaxou o braço deixando-o deslizar até a minha barriga, ele se aproveitou, era de se esperar, ele colocou a mão dentro da minha camisa e encostou a testa nas minhas costas.
  -Jiminie. -ele disse baixinho me causando um arrepio, era bom, ele perto era bom, ter beijado ele, saber que eu não estava sentindo aquilo sem ser correspondido. Ele beijou a parte exposta pela camisa, a curva do meu pescoço, começava a me excitar mais. -Não ficou com raiva, não é?
  -Não. -disse com dificuldade quando ele me deixou tão próximo que encaixou o quadril com o meu, me fazendo sentir que ele estava na mesma situação que eu. -E-Eu disse que devíamos parar. 
  -Eu não vou te deixar com esse problema, Jimin. -ele riu e desceu a mão até as minhas pernas, eu não esperava que ele quisesse me tocar tanto assim. -Abra só um pouco. -pediu no meu ouvido e eu fiz automaticamente, ele passou a mão pela parte interna da minha coxa, arranhando e levantando uma das curtas pernas do short até em cima. Soltei um gemido sem querer, e ele riu. -Ok, Jimin, agora vão ser cinco. -ele ficou de quatro e engatinhou pra trás tirando o cobertor que estava sobre nós. Eu só conseguia encarar todos os seus atos, ele se inclinou enquanto me encarava, beijando minhas pernas e às vezes as mordendo. Eu sentia seu hálito quente em baforadas na pele fina das minhas pernas, e seus dentes fingindo uma mordida e soltando a carne devagar. Os rastros molhados ficavam gelados e ele não parava de se aproximar mais para cima. Ao encontrar o short com os dedos, ele os puxou, eu não impedi, não consegui fazer isso.
Eu não queria ser tão entregue, mas infelizmente ele me fazia ser assim, porque talvez ele fosse a primeira pessoa a me fazer sentir confiante, eu não tinha medo dele. Diferente, eu queria que ele me tocasse.
Ele encaixou os dedos na barra da minha cueca, e perguntou:
-Posso? -eu não tive que pensar muito para elaborar uma resposta, acho que ele também sabia que não precisava de uma.
-Pode. -ele sorriu pelo sinal verde, e a puxou para baixo assim como tinha feito com o short. Ok, essa era a situação que eu não sabia oque fazer. Ele se ergueu até chegar perto do meu rosto de novo e me beijou devagar, como fizemos no parque de Namsan, uma de suas mãos voltou a subir pelo meu corpo, até chegar aos meus cabelos e os segurar levando minha cabeça para trás com delicadeza. Aquele era um tipo de submissão consentida, era como se eu estivesse o dizendo que, eu deixava e queria, e ele podia fazer oque quisesse. Senti seus lábios tocarem minha orelha e sua voz estava baixa, lenta e doce, como a chave para a fechadura para que todos os arrepios possíveis corressem meu corpo.
-Feche os olhos e não gema alto. -ele aconselhou. -Sabe que essa casa é perigosa, mas faça isso por mim, ok?
Assenti.
Ele soltou meus cabelos e voltou a beijar meu corpo até as minhas pernas novamente, fechei meus olhos e me deixei levar. Senti sua boca tocar meu membro timidamente esperando uma reação ruim para isso. Então sua língua veio depois, passando por ele e por fim o colocando na boca. Por um segundo o gemido saiu quase alto, mas eu o reprimi. Sentir a boca dele em mim era o teste mais difícil da minha vida, porque era quase impossível de manter os gemidos na garganta. Sua língua era sinuosa, quente e imprevisível. Eu não sabia que aquela sensação era possível. Meus lábios já estavam doendo de tanto que eu os mordia para evitá-los. Arfar às vezes não era suficiente, e ele parecia satisfeito em causar essas reações em mim. Eu não suportei por muito tempo, sentir meu membro tocar sua boca e suas mãos me acariciando por onde podiam, me levavam ao extremo, então teve uma hora em que a respiração travou. O clímax veio como uma tempestade meio violenta, meus dedos, já cansados de amassar tanto os lençóis, tiveram que se satisfazer nos cabelos dele.
  -Jung-Jungkook. -chamei tentando avisa-lo, mas ele me ignorou e continuou a me chupar. Aquele gemido final engasgou na minha garganta, meu corpo foi tomado por pequenos espasmos, fechei os olhos com aquela onda de prazer. Então ele se afastou, não vi sua expressão por ainda estar arfando, mas podia imagina-la. E eu não me sentia mal, nem um pouco, aquilo havia sido bom e não era culpa que pulsava no meu peito, eu me sentia tão bem.
  A cama foi afundando do meu lado e eu soube onde ele estava, voltei a vestir minhas roupas ainda com os olhos fechados, e o ouvir rindo.
  -Não vai abrir os olhos? -perguntou.
  -Se eu abrir eu posso ficar vermelho demais, prefiro não te ver por enquanto.
  -Ok, eu vou ficar te encarando.
  O olhei depois de cinco segundos apenas por curiosidade e ele não estava, mas riu por causa disso.
  -Mentiu para mim de novo! -eu tentei o bater, mas ele segurou meus braços e me puxou para junto do seu peito.
  -Você está apaixonado por mim. -sussurrou quando eu parei de me debater. -Isso não é mentira.
-Eu concordei com isso? -perguntei apenas para o provocar e ele riu.
-Concordou, no momento que disse "pode".
Eu ri e escondi meu rosto com as mãos, ele beijou elas. Como eu podia com um ser tão fofo? Tirei as mãos e ele me beijou.
-Ah, desculpa, você tirou suas mãos. -ele disse jogando os ombros.
-Como se não gostasse de fazer isso.
-Não gosto, eu amo fazer isso. -ele me atacou com beijos no rosto que me faziam rir, claro, o mais baixo possível.

The Cure - JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora