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  Quando Taehyung chegou, ele abraçou Jimin quase o derrubando no chão, girou com ele como se não o visse a anos e só parou quando quase bateram contra parede da escada. Iria ser um problema de ele derrubasse os porta-retratos. Namjoon, Jin e Yoongi estavam ao meu lado, rindo do... quase namorado do Yoongi. Depois de toda aquela demonstração de afeto exagerado, subimos para o meu quarto, onde o nao-casal dominou meu computador, enquanto Namjoon e Jin Hyung se apoderaram da parte direita da minha cama, sobrando a esquerda onde eu me sentei e Jimin no meu colo. Ele parecia uma estátua, quase não se mexia, talvez até estivesse respirando devagar, oque era bom, porque qualquer movimento brusco dele seria o suficiente para eu me desestabilizar.
  -Então vão ser... seis. -disse Taehyung apertando o botão da contagem de ingressos. -Certo? Não pode desistir.
  -Na verdade... -começou Jimin.
Eu o interrompi antes, o balançando para o atrapalhar. -JungKook...
  -Na verdade, você vai por que confia na gente, não é?-perguntei me inclinando de lado e apoiando meu cotovelo na cama, um posição desconfortável, apenas para vê-lo.
  -Eu nunca disse que não confiava em vocês, eu não confio na minha habilidade de fingir que estou em casa. -bufou revirando os olhos. -Você entende que eu vou ter que fugir de casa, não entende?
  -Sim. -suspirei, encostando o rosto nas suas costas.
  -Mas e se você se arrepender? -perguntou YoonGi, girando a cadeira para vê-lo.
  -Eu pensei nisso...
  -Se eu fosse você, eu ia.
  Jimin fez um barulhinho de dúvida, senti que ele respirava profundamente, então balançou a cabeça.
  -Certo. Eu vou.
  -YoonGi Hyung conseguiu te convencer com duas frases, e eu não? -perguntei, me achando a pessoa menos influente do mundo.
  Jin deu uma risadinha do outro lado da cama e bateu palmas.
  -Essa até mereceu me fazer acordar.
  -Você está muito cansado, Jin Hyung, aconteceu alguma coisa? -perguntou Taehyung maliciosamente com um sorriso enorme.
  -Mais um membro da família? -disse Yoongi e Taehyung se virou o estapeando enquanto esse se afastava com a cadeira.
  -Pare com isso! -reclamou Tae.
  -Não aconteceu nada. -Jin Hyung balbuciou. -Vai comprar os ingressos Yoongi.
  -Entendi. -riu maldoso. Eu me virei e Namjoon Hyung já estava em outro plano de sono, com a boca aberta e os olhos pesadamente fechados.
  Jimin estava quietinho, rindo de nós.
  Eu encostei a testa nas costas dele novamente e o abracei como um ursinho, ele era a pessoa mais fofa pra mim e eu queria o derrubar na cama e beija-lo até amanhã, mas ele ficaria com vergonha e se encolheria como um caracol. Pousei minhas mãos nas pernas dele e ele as puxou de volta para sua cintura. Eu ri e o balancei de um lado para o outro.
  -Comprados! -comemorou Taehyung abraçando Yoongi. -Obrigado!
  -No meu aniversário eu também quero ir a algum lugar. -resmunguei.
  -Aí você pede ao Jimin. -Yoongi piscou e deitou a cabeça no ombro do Tae.
  -Aproveitando a reunião, -Jin Hyung disse se sentando, o rosto amassado do cochilo rápido, as vezes eu achava que ele pensava que iríamos fugir. -Hoje o professor de química veio falar comigo, porque aparentemente o senhor -ele apontou para mim. -, precisa estudar para química. E se você repetir eu lhe dou uma surra, porque eu não suporto amigo burro. E você Taehyung, tem que fazer as atividades, ou vai repetir também.
  -Pelo menos ficamos na mesma turma. -Taehyung murmurou.
  Eu ia começar a rir quando Jin Hyung deu um tapa nas minhas costas.
  -Nem pensem nisso.
  -Ouça a voz da sabedoria, Taehyung. -Yoongi cutucou a bochecha do Tae e Jimin se virou para mim com os olhos arregalados.
  -Você disse que não tinha nada oque fazer. -ele cerrou os olhos para mim.
  -Eu nunca disse isso, disse que... eu não disse nada.
  -Indiretamente, mas foi. -ele me deu um tapa no braço e eu franzi o nariz. -E ainda fica me atrapalhando.
  -Yoongi, você deveria ser um exemplo para essas crianças. -Jin disse voltando a abraçar Namjoon Hyung.
  -Você que devia.
  -Você vai estudar. -sussurrou Jimin perto do meu rosto.
  -E você vai fazer oque para isso? -respondi bem baixinho. Ele ergueu a sobrancelha rapidamente e ficamos numa briguinha interna por alguns segundos, até eu entender a ameaça. Era isso mesmo ou Jimin estava planejando me fazer ter uma abstinência dele? Isso é pesado. -Não seja baixo assim.
  -É mesmo? Hum. -ele virou para frente cruzando os braços de novo, Taehyung e Yoongi já estavam na porta nesse instante.
  -Ei, vocês. -chamei.
  -Vamos para casa, deixem eles dois dormindo. -Taehyung disse baixo para não acordar eles dois, acenou para nós e puxou Yoongi Hyung para fora.
  -Vamos para o seu quarto. -sussurrei levando Jimin comigo para fora, eram apenas poucos passos até o quarto dele. Quando entramos lá, eu fechei a porta e me virei para ele que já estava deitado na cama. -Yaegiya... você não pode fazer isso.
  -Posso. -ele sorriu e abraçou o travesseiro de estrela. -Estude. E aí eu penso no seu caso. -deitei em cima dele, me segurando nos braços para evitar que todo meu peso caísse sobre ele.
  -Se você me ajudar eu estudo, agora, nada desse seu plano horrível.
  -Você aguenta. -ele riu, ao mesmo tempo, eu estava encarando o pescoço dele, lembrando como o beijei na sala. -Jungkook, para de me olhar assim.
  -Desculpa, você continua sendo você mesmo me ameaçando. -ri e o mordi devagar, beijando a pele do pescoço, ele arrepiou e passou as mãos na minha nuca. -Se continuar me tentando assim, vão te ouvir lá de baixo.
  -Ok, vamos jogar. -ele me empurrou e se sentou, me derrubando de lado para que ele se sentassem sobre mim. Idiota lindo. -A brincadeira é, você não pode me tocar.
  -O que?
  -Isso que você ouviu. -ele sorriu malicioso e se inclinou até perto do meu rosto. -Eu vou te testar o seu limite.
  -Ah, você está em cima no meu limite. -eu ri e ele parou como se estivesse pensando, então do nada rebolou, eu gemi pela surpresa.
  -Ah, esse limite. -ele riu. -Fique calmo, Jungkook, quando você não aguentar, pode dizer.
  -O que eu faço com as minhas mãos então?
  -Deixe debaixo da cabeça.
  Eu estava gostando daquela brincadeira, primeiramente porque ele começou deixando beijos molhados no meu pescoço. Eu respirei fundo me controlando para não tirar as mãos debaixo da cabeça e o tocar.
-Como eu tiro sua camisa? -disse mais para si mesmo.
-Eu tiro. -disse animado e ele riu, me sentei e tirei a camisa imediatamente, voltei a deitar na mesma posição. Suas mãos passearem pelo meu peito, sem vergonha nenhuma.
-Yaegiya, você tem o corpo bonito. -ele sussurrou beijando meu abdômen, seus lábios faziam meu corpo dar fisgadas onde eles tocavam. Os beijos foram até perto da minha calça e então ele voltou a se sentar, ele inclinou as costas para trás e se segurou nas minhas pernas como alguém numa praia em um dia ensolarado. Jogou a cabeça para trás e puxou as mãos pelas minhas pernas. Ele se tornava mais interessante para mim a cada segundo, a camisa levantava quando ele rebolava ainda se segurando nas minhas pernas, seus shorts sempre pareciam perfeitos, subindo suas coxas e as deixando expostas e muito perto de mim. Pensei em perder o jogo, mas era muito bom senti-lo sobre mim, seu corpo movimentando de maneiras diferentes e me provocando ao máximo, mas mesmo assim, eu gostava dele me dominando daquela forma. -O que você ainda aguenta? Hum? -perguntou se jogando para frente e se apoiando sobre os braços no meu peito.
-O que voce ainda pode fazer?
-Algumas coisas.
-Você era mais puro quando te conheci, Jimin. Até ficou surpreso quando eu disse que já havia beijado um homem. -ele inclinou a cabeça para o lado com um risinho. -Ou você estava brincando comigo?
-Em parte. Além do mais, eu não sou tão bobo a ponto de não saber como usar a pesquisa privada. -ele sussurrou para mim, se inclinando mais até estar a centímetros do meu rosto. -Você me tirou do meu mundo, Jeon Jungkook, eu devia estar fazendo coisas mais importantes a essa hora, não tentando provocar meu meio-irmão.
-Não use essa palavra, é uma palavra ruim. -eu tirei as mãos da cabeça e ele não percebeu, as levei a sua cintura e o puxei mais para perto, fazendo-o tirar os braços que nos separavam. -Use outra.
-Daddy?
Meu corpo reagiu a isso de forma violenta e cruel comigo, me arrepiei inteiro, não consegui conter o sorriso e me excitou muito. Jimin era uma caixinha de surpresas que me matava devagar.
-Ah, essa palavra é interessante.
Ele deslizou as pernas mais para atrás e se aproximou do meu ouvido.
-Até onde você ainda aguenta?
Todo o ar dos meus pulmões foi embora, eu deslizei as mãos até os shorts dele, encaixando os dedos na barra.
-Jimin-ah, você está fazendo a sua segunda vez ser no mesmo dia que a primeira.
-Hum... -ele fingiu pensar e me deu um selinho, fazendo que os shorts saíssem um pouco. -Não devia ter segurado.
-Por que? Vai estar do chão daqui a alguns minutos mesmo.
-Será? -ele foi tocando a minha clavícula, os dedinhos deslisando por elas, por um minuto, eu vi aquele Jimin inocente brilhar nos olhos dele, mas eu sabia que ele só voltaria quando aquele Jimin que era sedento por mim adormecesse dentro dele. -Talvez não.
-Jimini-ah! -reclamei.
-O que? -ele riu e voltou a se sentar, propositalmente com mais força e desenvoltura, me pressionando. -Yaegiya, você ainda está muito vestido. -ele puxou a barra do meu short, logo o soltando para ver o elástico voltar e bater em mim.
-Tire se quiser.
-Se eu quiser? -ele riu, engatinhando para trás até ter ele estar apenas sobre meus tornozelos. Meu short foi descendo aos poucos, suas mãos o puxando e puxando até estar perto dos meus pés.
-Você se recuperou muito rápido. -ri. -Pensei que ia querer um tempo antes de repetir.
-Quem disse que vamos repetir? Ou que vai ser como você está imaginando?

The Cure - JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora