-X- Jungkook -X-
É o seguinte:
Olhei para ele lá do meu lado no banco, e ele estava com as pernas cruzadas, mordia os lábios enquanto assistia eles conversando, e absurdamente não era de propósito.
Eu não sabia no que ele estava pensando, mas era de uma beleza incomum aos meus olhos.
Então eu não me contive e o levei para dentro da escola novamente. Por todo o caminho ele ficava me perguntando aonde estávamos indo, mas eu precisava achar uma sala vazia.
-Jungkook! Fale logo. -reclamou mais uma vez depois de dez, mas entãoeu finalmente tinha achado uma sala escura, eu a abri e entramos, joguei a mochila no chão, fechei a porta por dentro e me virei para para ve-lo. -Pode me contar oque deu em você?
-Você. -respondi acostumando meus olhos no escuro até ver sua silhueta. -Eu disse que você está me deixando louco e você faz isso.
Ele franziu a testa desconfiado.
-Do que você está falando, seu doido?
-Você não tem a mínima ideia do que causa em mim, não é? Deixa eu te explicar. Eu pego fogo. -me aproximei e ele cruzou os braços.
-Você é esquisito. -resmungou.
-Você é gostoso, e não sabe calcular o quanto, e eu não reclamei de nada. - Me inclinei para perto dele, que não recuou um segundo, ficou me encarando. -Você não me respondeu direito quando eu te perguntei, o que eu faço com você? -o segurei pelos lados da camisa e o puxei para perto de mim, mesmo ele tentando não expressar muito. -Hum? Não vai me responder?
-Você não vai fazer nada comigo, até mesmo porque eu não deixo.
-Mochi, estamos sozinhos, ainda tem meia hora para que as aulas acabem, vamos aproveitar. Deixe.
Ele se afastou e sentou numa das mesas e ficou balançando as pernas que ele não conseguia tocar no chão. Mas agora ele já não me olhava como se eu fosse um total esquisito. Havia outra coisa ali. Outro Jimin.
-Provocação já não combina tanto com essa sua ideia de não deixar eu te tocar. -eu me aproximei devagar e ele sorriu deitando a cabeça num ombro.
-Jungkookie... você também me provoca muitas vezes.
-Sim! E eu deixo você fazer o que você quiser comigo. Qualquer coisa. -coloquei os braços o prendendo e ele continuou sorrindo bem próximo do meu rosto, eu nunca havia o visto sorrir para me seduzir daquela forma. -Ah, eu queria muito... mas não quero fazer sua primeira vez ser numa sala de aula.
Ele riu envergonhado, se inclinou para perto do meu ouvido e sussurrou.
-Se é a minha primeira vez, e se eu quiser, pode ser agora. -ele estava brincando comigo, senti seus lábios no meu pescoço, deixando beijos até minha clavícula. Prendi a respiração por alguns segundos enquanto sentia seus toques.
-E você quer que seja agora, Jimin-ah? -perguntei meio arfante.
-O que você acha?
Eu ri e o puxei em encontro comigo, ele teve que abrir as pernas para as minhas ficarem entre as dele. Jimin gemeu sem querer e me puxou pela nuca para que eu o beijasse. Claro que eu o beijei, era oque eu mais queria fazer naquele dia, eu o toquei sobre as calças e ele gemeu contra minha boca. Estávamos tão sensíveis.
-Pelo amor de Deus, tire logo isso.
Eu ri e desabotoei suas calças, ansiava por ver aquelas pernas novamente, a camisa e a gravata ele mesmo tirou, eu tirei as calças dele e as deixei cair no chão, assim como os sapatos, enfim, ele estava quase nu na minha frente, só faltava uma peça de roupa. Ele não demorou para me puxar pela gola da camisa e começar a tirá-la, puxando para que os botões soltassem logo.
-Você está apressado.
-Bem, há um bom motivo para isso. -ele atirou minha camisa no chão e eu tirei as calças, as deixei lá no chão também, ele sorriu para o meu corpo.
-Gosta do que vê?
-Bastante.
Eu o segurei pela cintura e comecei a beija-lo, pelo pescoço, e então até a barriga, seu corpo estava quente. Ele era tão recluso àquela vidinha de nerd, como ele podia manter o corpo tão bonito daquele jeito?
-Desça da mesa. -eu disse e me afastei para que ele pudesse sair de lá, eu o virei de costas e o empurrei para que se curvasse sobre a mesa. Ele empinou se encostando no meu membro, eu podia ouvi-lo rir maldosamente. -Gema baixo, Jimin, ou vão ouvir lá de fora.
Puxei sua cueca para baixo. Era impressão minha ou ele tinha conseguido ficar mais bonito ainda?
-Não fique nervoso. -eu o disse passando a mão pela cintura dele, ele assentiu devagar. Comecei a o penetrar um dedo, ele gemeu alto e tapou a boca. É, eu queria muito ouvir aquele som sem ter que ser escondido. Coloquei o segundo e ele encostou a testa na mesa, e estremeceu mais quando comecei a movimenta-los dentro dele. Eu sabia que doia, mas ele tinha que se acostumar, aliás, não seria a primeira nem última vez que faríamos aquilo. Quando parei e ele gemeu desgostoso, entendi que ele já havia começado a gostar da sensação. Eu ri, pus uma mão no seu peito para ergue-lo novamente, até meus lábios tocarem a sua orelha.
-E você ainda cogitou em me negar, hum? -sussurrei e ainda de costas, ele deitou a cabeça no meu ombro.
-Não fique magoado com isso. -ele virou a cabeça para o lado e mordeu meu pescoço devagar. -Agora, pare de falar besteira.
-Ah, Jimin. -puxei a perna direita dele para cima e voltei a empurra-lo para a mesa, deixando-a sobre ela. -Eu entendi o recado.
Quando eu o vi pela primeira vez, alguns meses atrás, eu vi apenas um menino calado, bonito, mas muito chato, nunca imaginaria que eu me apaixonaria tão profundamente, nem que aquilo estaria acontecendo entre nós dois. Depois, quando começamos a nos falar eu pensei como ele era fofo, um bolinho. Agora eu não sei como qualifica-lo, ele muda de algo fofo para um Jimin completamente diferente, um Jimin que me pedia para o foder, indiretamente, mas pedia. Como eu posso não enlouquecer com isso?
Passei meu membro pela sua entrada e ele gemeu baixinho, segurei seus quadris e fingi uma estocada para ouvi-lo mais de perto.
-Jungkook, por favor... -disse baixo, mas eu consegui ouvir. -Não demore tanto assim.
-Você às vezes é um amorzinho, às vezes. -comecei a penetra-lo, dessa vez de verdade, ele tentou se mexer ao segurar o gemido, mas segurei sua perna onde estava antes e passei um braço pela cintura dele, o deixando quieto. -Calma.
Pressionei mais meus quadris contra os dele, Jimin voltou a deitar a cabeça no meu ombro, gemeu propositalmente perto demais. Apertei mais meus dedos na sua pele da cintura, ele empinou fazendo eu me afastar um pouco e penetra-lo novamente. Sua respiração estava acelerada, o peito subia e descia, e pensar que aquilo estava sendo causado por mim era ótimo. Joguei meus quadris para frente e para trás, varias vezes, cada vez nossos gemidos e movimentos se misturavam mais, uma perfeição sonora e física para mim. Ele já não parecia sentir mais dor e aproveitava oque estava sentindo no momento, eu estava quase entrando no meu clímax, mas eu tinha que fazê-lo chegar lá também. Comecei a masturba-lo, continuei a penetrar até que ouvi sua respiração ficar mais acelerada do que o normal, ele engasgou o gemido e se desfez junto a mim poucos segundos depois.
Me afastei dele arfando, ele abaixou a perna da mesa e se segurou com as suas mãos sobre ela, notei suas pernas um pouco bambas e o segurei pela cintura novamente.
-Tudo bem? -perguntei.
-Ótimo. -riu.
Eu catei minhas roupas no chão e fui as vestindo enquanto ele recuperava o fôlego, quando eu ainda estava com a camisa aberta, ele se virou para procurar as sua roupas, eu as peguei para ele. Conhecendo-o ele tentaria andar o mais normal possível, mesmo sabendo que aquilo o incomodaria um tanto.
-Eu até pensei em me sentir mal por ter tirado sua virgindade numa sala de aula, mas... eu vou te lembrar sempre que você me pediu. -eu disse enquanto terminava de fechar a camisa.
-Cale a boca. -riu baixando a cabeça para o zíper das calças. Me sentei na mesa do professor para o assistir se vestir. -E pare de me encarar assim.
-Aish, pare de falar tão imperativo comigo. -dei de ombros. -Pelo menos eu não preciso mais te comer só com os olhos.
-Jungkook, eu vou te bater. -ele disse segurando o sapato numa mão para me ameaçar.
-Hum... eu nunca tentei isso, se quiser testar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
The Cure - Jikook
Fanfiction"Devíamos amar quem quiséssemos, não é? Pessoas são pessoas." Jimin vivia sob ordens de um pai rigoroso. Jungkook era seu meio irmão, livre para fazer suas escolhas e forçado a aceitar aquele segundo casamento da sua mãe.