Olá meus amores... Faz tempo que eu não venho aqui com tanta frequência... São os pedidos graças a Deus... As notificações que não param de chegar... Mas podem continuar que eu adoro... Eu tinha um grupo da fic no whats, mas acabei excluindo... Se alguém tiver interesse eu reabro.
Quero ver se eu faço uma maratona de capítulos... Vcs estão prontos para ficar a madrugada acordados?
Vou dedicar o capítulo de hoje para a pessoa que está contando quantos dias faz que eu postei hahahaha... Eu adorei... Nivea, obrigada mesmo por ter começado a ler, me alcançado e comentar... O carinho de vcs pela fic me deixa boba de amor <3
Obrigada a todos vcs que comentam, que chamam no whats, que votam, ou que apenas leem... Vcs fazem da minha vida muito melhor... Amo vcs. Bjos <3
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Benny semicerrou os olhos, me olhando:
- Você não acha melhor ficar aqui? - Ele sorriu - Eu posso ser um bom acompanhante de mocinhas indefesas...
- Eu não sou uma mocinha indefesa, Benny... - Me fingi de ofendida.
- Mas eu não estou falando de você, estou falando do Ed... Você é forte, eu sei disso. - Benny piscou para mim e sorriu.
Olhei para o Benny enquanto ele sorria, ele estava sendo um amigo incrível e estava me apoiando mais do que o Ed nos últimos dois dias.
- Seus olhos são verdes... Eu tenho problema em distinguir cores de olhos... - Eu olhei para o Ed, que arrumava a mochila de costas para mim, seu cabelo atrás estava lindamente bagunçado. Eu estava tentando imaginar se aquele cara legal que segurava o gelo na minha testa enquanto me beijava ainda estava ali.
- Meus olhos, meus ouvidos e meu coração sempre vão estar aqui para você e para o que você quiser me contar. - Benny me disse com os lábios perto do meu ouvido.
- Tudo bem Benny... A gente vai viajar, vai ser tudo lindo... - Eu voltei a olhar para ele - Eu estou de férias... Quando tudo isso acabar, eu volto e a gente faz tudo o que você quiser fazer. vai ser como se nada tivesse acontecido.
- Quero aproveitar enquanto ela está medicada para ir... - Ed olhou para nós, colocando a mochila que estava na poltrona em cima da cama - Vai dar tempo de chegar lá e procurar um hospital.
Ed foi ao banheiro.
- Vendo por esse lado... Edward está sendo responsável. - Benny riu e bagunçou meu cabelo.
- Conversa boa é assim... Cada um fala de uma coisa e todo mundo se entende. - Eu e o benny começamos a rir.
Eu me sentia bem ao lado do Benny, eu não tinha motivos para querer sair dali, Ed não falava diretamente comigo desde a noite passada. Conversa essa que nem fora muito agradável, diga-se de passagem. Benny se virou para mim e sorriu.
- O Senhor "Eu faço as malas" está pegando tudo... E você, está bem depois de tudo? Quer conversar?
- Estou melhor... Está tudo bem.
Benny continuou sorrindo para mim. Nunca tinha visto ele sorrir tanto. Ele parecia querer me dizer alguma coisa, mas continuava sempre sorrindo. Pensei que se ele somente não queria fazer eu me sentir melhor.
- Então, vamos. - Ed declarou.
Levantei da cama ainda com o moletom, eu me recusaria a tirar mesmo que ele pedisse, e o Benny se levantou junto comigo, nos acompanhando até a porta.
- Vou sentir falta do meu bichinho de estimação... - Benny me abraçou, me soltando depois e arrumou meu cabelo para trás.
- Eu vou sentir falta deles. - Apontei para os dois cachorros da raça pug que estavam sentados no sofá com uma postura invejável - De você eu vou sentir no máximo um... Um...
Benny fez uma careta que me fez rir antes de eu conseguir achar a palavra em inglês que com certeza faria ele me xingar e retirar tudo o que disse, então eu deu um último abraço nele. Ed já estava dentro do táxi quando eu sai pelo portão baixo da casa do Benny.
No avião, Ed deixou que eu me sentasse perto da janela e quando eu estava quase dormindo, ele passou a mão no meu rosto e sorriu. O sorriso dele foi a última coisa que eu me lembro antes de adormecer.
Ficamos por aproximadamente 7 horas no avião. Ed havia pego dois lugares na primeira classe, o que ele não costumava fazer, acredito que tenha sido por minha causa, mas ele praticamente não falou comigo, então dormi quase todo o trajeto. Acordei quando a aeromoça pediu para apertarmos os cintos.
Fomos novamente de táxi até a casa do Ed. Ele estava quieto, mexendo no tablet, mandando e-mails, eu cheguei a ter vontade de perguntar porque ele havia descartado o celular, uma vez que gastava o mesmo tempo mexendo no tablet, mas acabei temendo a responda que ele me daria, ou até mesmo a falta dela. Quando chegamos na casa do Ed, a primeira coisa que eu fiz foi correr para o banheiro.
- Deve ter sido alguma coisa que eu comi no avião. - Eu me sentei no sofá laranja que eu tanto gostava, assim que sai do banheiro, ainda com uma sensação de enjoo terrível.
- Mas você só comeu uma barra de cereal com suco... - Ed disse tão despretensiosamente que parecia nem se importar, sem nem tirar os olhos do tablet.
Assim que eu cheguei mais perto dele, Ed levantou, colocou a mochila nas costas e subiu as escadas, e eu o segui. Antes mesmo de tirar a mochila das costas, Ed parou e se inclinou para a direita, abrindo a porta do quarto de hospedes... O mesmo quarto que eu sempre deixava minhas coisas, mas nunca tinha realmente dormido, até então.
- Acho que aqui você vai ficar melhor... - Ele passou a mão pelo rosto, descendo pela barba - Eu digo, é mais espaço e pode ficar mais quieta... Sem eu entrando e saindo, com coisas e cantando... Você precisa descansar.
- Mas eu já dormi o voo todo... Eu... - Ele não me queria com ele, não adiantava contestar, eu me sentei na cama e respirei fundo. Ed já não estava mais no quarto e eu não sabia o que fazer. Eu deitei na cama, tirei os sapatos e fiquei ali encarando uma parede branca que parecia tão fria quanto o dono da casa.
Alguns minutos depois, Ed voltou ao quarto e veio até mim, ele pegou um edredom no armário e me cobriu. Ele deitou na cama junto comigo, mas não se cobriu e nem tirou o tênis. Ed olhava dentro dos meus olhos, e esse contato se estendeu por algum tempo.
- Eu não queria que nada disso acontecesse Ed.
Ele apenas sorriu.
- Just close your eyes... - Ele passou o polegar na minha testa descendo entre os meus olhos, me fazendo fechá-los - And let's pretend we're dancing in the street in Barcelona... Tu tu tu...
Aquela melodia me fez sorrir, nossa pequena estadia em Barcelona havia sido incrível e apesar de ter sido pouco tempo foi o primeiro lugar onde fomos sem que eu tivesse a obrigação de voltar para casa... Ed repetia o verso e as vezes saia umas palavras diferentes... Provavelmente viria uma nova música e se ele precisasse de espaço para cantar, tocar ou gravar, eu realmente não queria atrapalhar... Me dei por convencida que o melhor era ficar naquele quarto mesmo.
Não demorou muito e eu já havia dormido. Percebi quando o Ed saiu da cama, mas continuei de olhos fechados e consegui voltar a dormir.
No dia seguinte, acordei com um cheiro doce que estava pela casa toda. Desci as escadas contente, Ed estava no sofá, deitado e vendo alguma coisa na TV.
- Bom dia! - Eu tentei parecer animada mesmo percebendo que o Ed não havia ao menos olhado para mim.
- Achei um médico para você. - Ele disse em um tom indiferente - Saímos em trinta minutos.
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Photograph - Amores Imperfeitos [Ed Sheeran]
FanfictionContrariando suas expectativas, Júlia está completamente apaixonada agora. E o que parece ser um conto de fadas, vai esbarrar em outras pessoas e outras realidades. E então, eles vão ter que lidar com situações diversas criadas por suas decisões pa...