70 - Chegada Repentina.

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Oieee minhas lindezas! E quando eu dediquei o capítulo a uma leitora e descobri, para  o meu espanto, que tem mais pessoas que ainda esperam para ler essa história? Nossa que gratidão. Porque eu fico muito feliz de saber que vocês gostam desse mundinho que eu criei. Vocês fazem parte disso com toda a certeza. E Como eu fiquei muito muito feliz que você continua aqui eu decidi fazer essa dupla publicação agradecendo cada leitor que ainda está comigo. E por esse motivo vou dedicar esse capítulo a você, que muitas e  muitas vezes me deixou empolga ao comentar ou simplesmente votar porque vc leu a história, se perdeu de mim e depois me achou, seu meme é "quando eu cheguei aqui  isso tudo era mato" hahahahah... Muito obrigada por ainda estar  aqui. Vou terminar essa história, ainda esse ano, por você. Bjos.

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- Ed? - Minha respiração acelerou assustada, meus olhos arregalaram e eu tenho quase certeza  que passei a tremer - Você não me avisou que ia chegar.

- A casa é minha e eu preciso avisar? – Ed disse enquanto já entrava na casa com as malas.

- Você cortou o cabelo e você emagreceu também - Eu continuei parada perto da porta admirando aquele novo homem - Desculpa, eu estou de saída, eu tenho hora na verdade... Matt e eu iriamos usar seu carro, tem problema?

- Eu vou usar o carro. - Ed parou na minha frente - Eu te levo e depois vou para onde eu tenho que ir.

- Tudo bem – Fui em direção ao telefone – Eu vou avisar o Matt então, ele está meio preocupado em me deixar dirigir.

- Não precisa. - Ele foi incisivo e firme - Pode deixar que eu aviso.

- E a Cherry? Cadê ela? - Perguntei tentando me manter calma por ele estar mais grosso do que de costume.

- Ela foi para Suffolk te ver... - Ele elevou a voz - Aliás, o que você está fazendo aqui?

- Eu tenho consulta hoje, Matt veio para me levar, mas o carro está com problemas e ele vai deixá-lo no conserto e depois me encontrar na consulta.

- Ok. - Ed balançava a cabeça - Vou avisar ao Matt que não precisa mais ele te levar. Eu faço isso. Depois eu vejo o que eu faço.

Sai da sala e fui até a cozinha. Assistia ao Ed ligar para o irmão com uma frieza desconhecida para mim até então. Bebi um copo de água e esperei Ed dizer que estava pronto. Fui ao banheiro e quando voltei ele já parecia impaciente. Nosso caminho durou algo menos de dez minutos e não trocamos nenhuma palavra que não tivesse a ver com o caminho que Ed teria que usar para chegar até o consultório.

Esperamos um pouco, como de costume. Não trocamos nenhuma palavra. Fui chamada para pesagem e para checar a pressão, que dessa vez estava alterada.

Quando eu entrei no consultório do Dr. Hills, Ed me acompanhou.

- Boa tarde, Júlia! – Ele me estendeu a mão e fez o mesmo para o Ed – Este deve ser o papai do bebê certo?

- Ed. – Ele respondeu rápido, devolvendo o aperto de mão.

- E como tem passado Júlia? - O Dr. Hills se sentou, apontando a cadeira para que nós fizéssemos o mesmo.

- Eu queria dizer bem, mas na verdade Doutor, eu tenho tido um pouco de mal estar,  tenho tido cólicas e dores, eu não tenho nem conseguido dormir por causa disso...

Photograph - Amores Imperfeitos [Ed Sheeran]Onde histórias criam vida. Descubra agora