CAPÍTULO NOVE

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A chuva caía firme la fora, o que significava que o trânsito na cidade iria parar e eu chegaria muito tarde em casa.

Enquanto estava em casa apenas cuidando de Alice eu queria voltar a trabalhar, mas quando voltei eu desejava mais alguns dias de folga.

Não é e nunca foi fácil trabalhar tanto no hospital e ainda ser mãe e dona de casa depois do trabalho.

Depois de uma manhã abarrotada de trabalho, eu consegui finalmente dar uma pausa para o almoço.

Foi ruim almoçar sozinha depois que voltei. A maioria dos dias eu sempre tinha Paco para me fazer companhia, porém a gente mal se falava e quando se falava era por trocas de mensagem para falar de Alice.

Depois de comer um dos nossos pratos preferidos eu voltei para ho hospital e para minha surpresa, Christopher estava lá novamente com seu filho, que dormir em seus braços.

Tentei passar direto, mas assim que me viu ele veio rápido na minha direção. Sem poder fugir eu parei onde estava e o esperei.

— Por favor, ajuda meu filho! — Sua voz saiu falha e seus olhos estavam úmidos.

— Ele não melhorou? — Ao contrário do que parecia de longe, o pequeno Uckermann estava acordado, apenas olhando um ponto qualquer.

— Ele melhorou, mas eu não sei o que ele tem agora.

— Você fez a fixa dele?

— Tem mais de uma hora que estou aqui. Eu vi você sair, mas não consegui chegar a tempo em você. Eu estou com medo.

— Ok. Vamos entrar e você me diz o que está acontecendo. Eu preciso me vestir e ir pra minha sala.

Christopher me seguiu em silêncio pelos corredores e pelo elevador. Deixei ele e o filho na minha sala e fui me trocar.

Quando voltei eu vi Christopher segurando ele com o corpo erguido para a frente enquanto ele vomitava.

— Há quanto tempo ele está assim?

Peguei um copo com agua e entreguei a ele. Não pude evitar olhar o menino. Ele estava com as bochechas e a ponta do nariz vermelho, mas seus lábios estavam palidos e ressecados.

— Desde anteontem. Ele não quer comer nem beber nada além de água e mesmo assim ele só prova.

— Febre? — Retirei um termômetro do meu jaleco e depois de esteriliza-lo, coloquei em baixo do braço dele. — Segura.

— Sim. Vai e volta, e ele está apático. Não chora, não ri, não faz nada.

— Evocê só veio procurar um médico agora?

— Não. Eu fui em outro, mas ele não fez nada. Eu não tive escolha. Esse é o melhor hospital da cudade, senão do país. Só ajuda ele, por favor.

O modo como ele falava ne deu pena. Por um pequeno momento eu só enxerguei um pai desesperado e uma criança que precisava de ajuda.

— Coloca ele ali na maca e tira a roupa dele. Deixe-o apenas de frauda. — Retirei o termômetro dele e vi que ele estava com quase 39 graus de febre. — O que tem dado a ele para comer?

— O mesmo leite de sempre e dou verduras e legumes em sopa. Eu não deixo ele começou mer besteiras.

— Ok. Ele está tomando alguma medicação?

— Sim. Algumas, mas já faz tanto tempo.

Depois que ele dez p que pedi, coloquei o estetoscópio no peito dele para ver como estava a respiração e então ele curvou a cabeça apoiando-se em minha mão dando um leve sorriso enquanto olhava para mim. Sem conseguir me controlar, sorri disfarçadamente torcendo para que Christopher não visse a cena.

[Revisão] Forgive (Vondy)Onde histórias criam vida. Descubra agora