CAPÍTULO CINQUENTA E TRÊS

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Eu me aninhei melhor nos braços dele enquanto podia sentir seu peito inchar e esvaziar-se de ar. Christopher tinha a respiração pesada de quem estava cansado depois de uma noite quase inteira de festa particular.

Fiquei um tempo ali, olhando o céu estrelado pela porta da sacada. A noite me parecia boa para ficar acordada apenas pensando.

Sem querer aconrdá-lo, levantei-me com todo cuidado possível, vesti meu roupão e fui para fora. Sentei-me na cama de gato que tinha lá e fiquei olhando as estrelas. No alto a lua cheia clareava a areia branca da praia e até podia ver uma boa distância do mar.

Sempre tive uma paixão pela lua. Ela, sempre tão bela, tão aconchegante... romântica, porém, solitária.

— Dulce, vem dormir.

Eu sorri, percebendo a dificuldade dele de falar. O coitado estava cansado, mas o que eu podia fazer? Depois de algemá-lo nu em uma cadeira e fazer gato e sapato dele até ele não aguentar mais, o mínimo que podia fazer era deixá-lo descansar.

— Daqui a pouco eu vou. Volte a dormir.

Fechei meus olhos, sentindo a brisa tocar minha pele.
Brisa essa que ele provavelmente teria implorado para sentir quando estava sobeus cuidados. Nada como um vinho branco e um pouco de gelo por tdisso o seu corpo, para depois, um trato. O mais legal? Ele nem podia se mecher.

Ri me lembrando de como ele implorava e gemia de prazer sob leus toques, hora suaves, hora pesados. O supr emanava de sua pele e seus cabelos já estavam encharcados quando por fim deixei ele livre. Ele sequer teve forças para me tocar.

Esperei mais um tempo até a adrenalina da minha mente passar e então voltei pra cama. Eu não o toquei. Ele merecia um pouco de descanso.

Acordei pela manhã com beijos em minhas costas. Dei um sorriso e escondi meu rosto no travesseiro.

— Bom dia, minha preguiça.

— Acordou cedo.

— Tá quase na hora do almoço já. Vamos levantar? Perdemos a hora do café.

— Droga! Tô com fome!

— Você tá sempre com fome, amor. Principalmente pela manhã. — Ele se deitou em cima de mim, pressionando meu corpo contra o colchão.

— Mentira!

— Ah, é? Que quando é que a semhora não tem fome?

— Quando eu acabo de comer, horas! E senhora é teu rabo! Me respeita!

— Amor?

— A gente vai no centro, né?

— Depois eu que gosto de ver as coisas lá, Uckermann! Vamos sim, podemos almoçar por lá.

— Viu, só pensa em comer. — Senti seus dentes mordendo levemente meu ombro. — Levanta, vamos tomar banho.

— Vai lá. Daqui a pouco eu vou.

— Vou te esperar, hein!

Passamos a tarde toda no centro de Cozumel. A cidade mais parecia com um vilarejo, cheio de lojas que vendiam coisas artesanais. Eu gostava desses lugares, porque eles mostravam bem como é a cultura mexicana.

[Revisão] Forgive (Vondy)Onde histórias criam vida. Descubra agora