CAPÍTULO TRINTA

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Meu dia até que foi legal. Christopher fez questão de me levar em um restaurante italiano que eu gostava de ir com ele, mas que desde o ocorrido eu nunca mais cheguei nem perto por motivos óbvios.

Estar ali de novo sognificou muito para mim. O lugar, a comida, a companhia. Eu sentia que pela primeira vez depois de muito tempo eu estava me sentindo completa.

— Lembra da primeira vez que estivemos aqui?

— Acho que sim. — Beberriquei um pouc do vinho tinto. Se aquele restaurante não servia o melhor vinho da cidade, eu não saberia dizer qual era. — Não dá pra esquecer.

Olhei para minha mão, mais precisamente para meu dedo anular. A primeira vez qe estivemos ali foi quando ele oficialmente me pediu em namoro e seria impossível eu me esquecer da cena. O anel de compromisso estava dentro da minha taça de vinho e depois de eu me recuperar por quase engoli-la, ele se ajoelhou no chão no meio do salão e me pediu em namoro. Christopher sabia ser romântico, o que explicava o fato de ele viver rodeada de garotas antes de oficializarmos a relação.

— Você ficou tão vermelha quanto a sua blusa. Precisava ter visto sua cara.

— Você quase me matou de vergonha, e eu não estava preparada para aquilo. — Franzi a boca e semicerrei os olhos o fitando. — Você não está fazendo de novo, né?

Ele riu divertido me olhando virar o vinho todo de a vez à procura de algum anel, e negou. Eu deveria me sentir frustrada com aquilo? Por que é que eu me senti aliviada por não acontecer de novo?

— Quem sabe algum dia.

— Tá cedo para apressarmos, né? — Ele assentiu. — Mas estamos oficialmente juntos, né? Digo... ainda somos namorados... ou já somos, não sei.

— Se você quiser, por mim está tudo ótimo.

— Eu quero, mas quero ir com calma. Depois de tudo o que aconteceu, com essa situação toda. Ainda precisamos de um tempo para colocar as coisas no lugar.

— Hurrum. — Ele segurou uma de minhas mãos sobre a mesa. — A gente vai conseguir superar tudo isso, é uma promessa.

— Obrigada.

— Pelo quê?

— Por ser paciente comigo. — Por algum motivo meus olhos se encheram de água. Precisei olhar para cima para conseguir conter as lágrimas.

— Não precisa agradecer.

— Com licença. — O garçom chegou trazendo nossos pedidos.

Ele nos serviu e então começamos a comer. Christopher me contou um pouco do que havia feito nos últimos meses. Ele tinha se midado para Los Angeles e lá conseguiu um emprego, mas depois que o filho nasceu, precisou sair do emprego para cuidar dele, já que ele precisava de todo cuidado do mundo, e aí começou a trabalhar em casa com algo que não tinha mada a ver com a profissão dele. Resumindo, desde que o menino nasceu, ele não teve tempo para mais nada.

— E você não arrumou ninguém?

— Claro que não. Eu... eu até que tentei, mas não consegui.

— Ainda bem. — Minhas bochechas ficaram coradas. — Por que você não estaria aqui comigo agora.

— É... Sabe... naquela noite, eu realmente não consigo me lembrar.

— Chris...

— Não. Deixa eu falar, por favor.

— Tá. — Fitei meu prato, que já estava quase vazio.

[Revisão] Forgive (Vondy)Onde histórias criam vida. Descubra agora