— O que é isso?
Perguntou, e eu me virei para ver. Uma pequena caixinha de veludo preta e quadrada. Por um momento eu esqueci que tinha guardado ela ali.
— Ann... acho que já sabe.
— Onde achou isso? Eu nem me lembrava onde estava.
— Na sua gaveta de meias, dentro de alguma delas. Tava arrumando e... — Parei quando ele ficou inerte olhando a pequena caixinha em sua mão. — Chris?
— Desculpa... eu só... tentei jogar fora tantas vezes e nenhuma eu consegui.
— Isso é bom, né? — Virei-me de frente pra ele e pus minha mão em cima daquilo. — Olha, eu ía falr sobre ela, mas acabou saindo dos meus planos.
— O que você ía fazer?
— Um pedido mais formal. — Desviei o olhar. — E não me olhe assim, eu sei que é estranho.
— Coloca estranho nisso. — Ele abriu e olhou o par de alianças lá dentro. — Dulce, eu não quero que você use isso.
— Por quê?
— Essas não. A gente passou por momentos horríveis e não quero passar por isso de novo. Eu... sei lá, a gente vende essas e compra outras. Qualquer coisa, menos elas.
— Bobagem, Chris! São apenas dois aneis. O que aconteceu não tem nada a ver com eles.
— Que eu nunca cheguei a te dar. Eu perdi você no dia que eu ia colocar essa aliança no seu dedo. Então euprefiro não arriscar.
— Tudo bem. Se você acha melhor assim.
— Não fica braba. — Ele segurou meu queixo, ergueu-se um pouco para a frente e me deu um selinho demorado.
— Eu não tô. — Mostrei língua pra ele. — O que vamso fazer amanhã?
— Não sei! A gente não programou menhum roteiro, amor. O que acha de passearmos no centro? Sei que adora ver aquelas coisas que eles vendem lá.
— Humm...! — Coloquei o dedo indicador perdo da boca fingindo estar pensativa. — A gente vai andar de jetski e nadar com golfinhos, né? Aliás, eu queria mergulhar...
— O que quiser a gente faz.
— Ui! — Fiz uma cara safada e ele gargalhou. — Desde que a noite seja entre quatro paredes.
— Você tá muito safada, Dulce! Eu não te criei pra isso não.
— Mas bem que você gosta, né? Vai dizer que não amou o despertador de hoje.
— Claro que sim. Acordaria todo dia desse jeito sem me preocupar.
— Safadinho. — Apertei seu nariz e ele fez uma careta. —Agora passa logo esse protetor nas minhas costas praneu passar em você.
Ficamos o restante da manhã ali, aoenas observando a paisagem paradisíaca e jogando conversa fora. Fofocando sobre a vida dos outros e falando da gente.
Depois do almoço nós fomos até o SPA do hotel e passamos quase três horas lá, apenas relaxando enquanto uma equipe tratava da gente. Banho de ofurô, massagem, limpeza de pele, sauna... tudo que tínhamos direito.
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[Revisão] Forgive (Vondy)
Fiksi PenggemarA traição de Christopher Uckermann é algo que Dulce Maria nunca conseguiu superar. Ver o amor de sua vida na cama com a mulher que ela mais odiava, lhe causou uma ferida que ninguém, apesar do tempo que se passou, conseguiu sarar. Mais de um ano s...