CAPÍTULO CINQUENTA E DOIS

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— O que é isso?

Perguntou, e eu me virei para ver. Uma pequena caixinha de veludo preta e quadrada. Por um momento eu esqueci que tinha guardado ela ali.

— Ann... acho que já sabe.

— Onde achou isso? Eu nem me lembrava onde estava.

— Na sua gaveta de meias, dentro de alguma delas. Tava arrumando e... — Parei quando ele ficou inerte olhando a pequena caixinha em sua mão. — Chris?

— Desculpa... eu só... tentei jogar fora tantas vezes e nenhuma eu consegui.

— Isso é bom, né? — Virei-me de frente pra ele e pus minha mão em cima daquilo. — Olha, eu ía falr sobre ela, mas acabou saindo dos meus planos.

— O que você ía fazer?

— Um pedido mais formal. — Desviei o olhar. — E não me olhe assim, eu sei que é estranho.

— Coloca estranho nisso. — Ele abriu e olhou o par de alianças lá dentro. — Dulce, eu não quero que você use isso.

— Por quê?

— Essas não. A gente passou por momentos horríveis e não quero passar por isso de novo. Eu... sei lá, a gente vende essas e compra outras. Qualquer coisa, menos elas.

— Bobagem, Chris! São apenas dois aneis. O que aconteceu não tem nada a ver com eles.

— Que eu nunca cheguei a te dar. Eu perdi você no dia que eu ia colocar essa aliança no seu dedo. Então euprefiro não arriscar.

— Tudo bem. Se você acha melhor assim.

— Não fica braba. — Ele segurou meu queixo, ergueu-se um pouco para a frente e me deu um selinho demorado.

— Eu não tô. — Mostrei língua pra ele. — O que vamso fazer amanhã?

— Não sei! A gente não programou menhum roteiro, amor. O que acha de passearmos no centro? Sei que adora ver aquelas coisas que eles vendem lá.

— Humm...! — Coloquei o dedo indicador perdo da boca fingindo estar pensativa. — A gente vai andar de jetski e nadar com golfinhos, né? Aliás, eu queria mergulhar...

— O que quiser a gente faz.

— Ui! — Fiz uma cara safada e ele gargalhou. — Desde que a noite seja entre quatro paredes.

— Você tá muito safada, Dulce! Eu não te criei pra isso não.

— Mas bem que você gosta, né? Vai dizer que não amou o despertador de hoje.

— Claro que sim. Acordaria todo dia desse jeito sem me preocupar.

— Safadinho. — Apertei seu nariz e ele fez uma careta. —Agora passa logo esse protetor nas minhas costas praneu passar em você.

Ficamos o restante da manhã ali, aoenas observando a paisagem paradisíaca e jogando conversa fora. Fofocando sobre a vida dos outros e falando da gente.

Depois do almoço nós fomos até o SPA do hotel e passamos quase três horas lá, apenas relaxando enquanto uma equipe tratava da gente. Banho de ofurô, massagem, limpeza de pele, sauna... tudo que tínhamos direito.

[Revisão] Forgive (Vondy)Onde histórias criam vida. Descubra agora