Emily
Assim que entramos na casa de Lara somos atingido pelo cheiro magnífico de comida.
— Cheguei, Lúcia! E ainda trouxe gente comigo, espero que você tenha feito bastante comida hoje. – Lara grita anunciando nossa chegada. Lúcia é a cozinheira que trabalha na casa de Lara, ela deve ter no máximo 50 anos e é um amor.
— Estou fazendo lasanha, deve dar para todo mundo, serão só vocês? – a cozinheira diz, ela é uma mulher baixinha, com cabelo chanel e um sorriso contagiante.
Lara explica para ela que ainda tem mais gente para chegar e ela concorda, falando que vai preparar mais uma lasanha então, só por precaução.
— Querem tomar um banho? Eu estou morrendo de calor. Não aguento mais esse pseudoverão. Quero nem ver quando realmente a estação chegar. – Lara reclama e eu rio.
Concordamos em tomar o banho e subimos para o quarto dela. Encontramos algumas roupas nossas perdidas por lá, já que a casa da Lara é o point da arrumação antes das festas.
— Toma esse short aqui, Emy, deve caber em você. – Mila joga a peça em mim e eu rio pela animação das meninas.
Hugo e os amigos dele já chegaram, pelo menos foi o que uma das empregadas de Lara veio avisar. Uma vez ou outra nós conseguimos ouvir as vozes masculinas no andar debaixo, mas mais nada. Toda vez que Hugo apresenta algum amigo dele para a gente, é isso que acontece, as meninas ficam elétricas e eu sempre acabo me divertindo com toda a euforia.
— Acho que já está bom, né, gente? Vocês não podem demonstrar que estão tão na seca. E também o Caio já está lá com eles há um tempão, tadinho dele – falo, tentando convencê-las e dou pause no funk que tocava no celular de Nina, para que eu possa ser ouvida sem precisar gritar.
— Okay, podemos descer. — Nina concorda e passa a me analisar. — Tem certeza de que não quer vestir o vestidinho que tem ali? – ela pergunta e eu nego com a cabeça.
— Estou bem assim, amiga. Não estou indo a caça hoje. Ainda é segunda-feira! – brinco, dando uma piscadinha e elas riem.
Vou direto para a cozinha, estou morta de fome e não comi nada além de um pirulito nas últimas horas.
— Luaninha que eu amo tanto, me diz que a comida já está pronta – suplico a cozinheira, que acaba rindo da minha careta de desespero.
— A pergunta certa é se ainda tem comida. Já levei uma das lasanhas lá para fora, que é onde os amigos de vocês estão e duvido que ainda tenha alguma migalha para contar história — fala e antes que eu possa reclamar, ela tira a outra travessa do forno e sorri para mim. — Mas ainda tem essa aqui, se você quiser...
— Eu levo! – digo antes mesmo que ela termine a frase.
Levo a travessa para o quintal.
— Tira o garfo do meu prato, Camila! Esse pedaço é meu! Que saco – ouço Hugo reclamando quando chego do lado de fora.
Deixo a travessa na mesa e me sento na última cadeira disponível, do lado de Caio.
— Vocês demoraram lá em cima, estava tudo bem? – o mesmo pergunta com uma cara divertida de quem já sabe como foi.
— Elas estavam eufóricas — comento e lembro que não cumprimentei ninguém. — Oi amigos do Hugo, é um prazer revê-los.
— O prazer é todo nosso — um deles sorri e eu o reconheço das fotos que vi. — O meu nome é Davi.
Davi é uma gracinha e tem aquela cara que te deixa na dúvida se ele é um safado ou um anjinho. Ele tem cabelo cabelo castanho meio loiro, com pequenos cachinhos e que não são muito grandes, é branco e de olhos castanhos.
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Do Nosso Jeito - CONCLUÍDA
Teen Fiction"Se eu pudesse tirar essa dor de você eu tirava, mas não posso, infelizmente. Tudo o que posso fazer é te ajudar a criar novas boas lembranças, deixe-me fazer isso, Emily" 🍁 Sinopse inserida no livro ⚠ Este livro contém gatilhos relacionados a estu...