Noah ficou surpreso, ao ter uma resposta de Elisabeth, principalmente por ser uma resposta rápida, mas pareceu uma eternidade já que, estava ansioso por ela.Imediatamente, ele abriu a carta e a leu:
"Talvez, você tenha algum problema, senhor Bennett, mas para ter certeza, acho que você deve ir consultar-se.
Atenciosamente, Elisabeth Hastings."
Ele riu, antes de responder Elisabeth:
"Conversei com um médico de confiança e ele disse-me: "A melhor forma para você ficar bem, é conhecendo melhor a senhorita Hastings."
Foi isso que ele disse-me. Não vai deixar esse pobre homem que vos escreve mal, não é, Hastings?Carinhosamente, Noah Bennett."
Ele precisava conhece-lá melhor. Ela era um enigma à ele. Talvez estivesse arriscando demais, precisava encontrar uma noiva e não ir atrás de algo tão desconhecido.
Elisabeth era totalmente diferente de todas as outras pessoas que já conhecera em suas viagens pelo mundo, diferente de todas as outras mulheres.
Algo nela o faz querer conhece-la melhor, não era apenas carnal, ele não poderia negar sua beleza, seus olhos, sua boca, seu cabelo.
Noah, tentou afastar seus pensamentos da jovem que conhecera na noite passada, e que, evidentemente ele estava realmente interessado.
Por sorte, enquanto sua carta era enviada a ela, ele conseguiu esquecer-se um pouco dela e focar em seus negócios.
Precisava ficar a par das propriedades e negócios do pai. Ele tomava de conta de sua mãe desde que seu pai morrera alguns anos atrás.
A mãe sofrera tanto com a morte do amado, e ainda sofria com a falta, e Noah acreditava que a mesma sofreria para sempre, o que o preocupava muito, mesmo com a mãe tentando manter-se de pé e se mostrar tão altiva quanto anos. Ela era a duquesa perfeita para Gordon.
Sua mãe sempre fora animada, bondosa, inteligente tudo o que ele mais admirava, era uma mulher incrível.
Noah começou a focar em alguns diários do pai que encontrara em uma das propriedades. Ainda não as entregou para a mãe, mas fará isso o mais breve possível, mas não sem antes de os ler.
Noah suspirou, antes de sair do escritório, já era noite e nenhuma resposta de Elisabeth chegara até ele, provavelmente chegaria apenas amanhã pela manhã, o que era uma lástima.
Será se ele conseguirá guardar por uma resposta até lá? Ou conseguiria dormir?
Noah começou a vasculhar algumas coisas do pai que ainda estavam no escritório, não sabia exatamente o que estava procurando, queria apenas distrair-se, passar o tempo, talvez lembrar um pouco mais do falecido pai.
Seria bom, não é? Lembrar-se do pai, fazia um tempo em que Noah não ia ao cemitério, onde o pai havia sido sepultado alguns anos antes.
Noah gostou de achar os diários do pai em uma de suas propriedades, mas não entendia o motivo de eles estarem em outra propriedade, em vez de estarem na Casa de Gordon.
Mas é claro que, ele não questionaria as coisas do pai.
Todos temiam seu pai, desde criança Noah notara isso, ás vezes, seu pai era bem misterioso, ele sempre admirou o pai, gostaria de ser como ele um dia.
Noah sempre quis acompanhar o pai quando ele ia para uma das propriedades ao Sul, Noah nunca entendeu o porquê do pai nunca leva-lo, ou o que ele iria fazer, ele ia "Dezembro sim, Dezembro não", "ação de graças sim, ação de graças não", sempre foi assim, era o que ele lembrava.
Talvez, ele descubra lendo os velhos diários do pai. Noah os organizou, ele começaria a ler em breve, precisava começar com isso logo.
Noah, às vezes tinha mania de organização, começava a colocar as coisas em ordem alfabética, por tamanho, por cor, o que fosse, ele estaria organizando.
Noah suspirou e subiu para a sua suíte, ele precisava tomar um banho, esfriar o corpo, a mente.
Noah despiu-se com a ajuda do seu valete, e entrou na banheira e permitiu-se afundar um pouco. Minutos depois ele retornou para cima e saiu da banheira. Secou-se e colocou uma roupa que o valete havia escolhido.
Noah pegou um livro sobre viagens, sentou-se na poltrona que tinha em sua suíte e colocou seu óculos de leitura.
Ler faria bem a ele, era o que ele imaginava, e estava certo, o fez relaxar de certa maneira.
Arabella bateu na porta de sua suíte, e entrou em seguida.
— Sim, mãe? — perguntou Noah, tirando seus óculos de leitura e fechando o livro.
— Vim chama-lo para jantar. — disse Mrs. Bennett, posicionando-se ao lado filho.
Ela costumava fazer as coisas com relação ao filho, ao invés de simples mandar um criado para ao que quer que fosse. Sentia que estaria mais próxima a ele.
— Ah, sim, vamos. — disse colocando o livro e o óculos em cima da cama, e enlaçando seu braço junto ao da mãe.
Os dois juntos seguiram para a sala de jantar ao andarem pelos corredores da mansão.
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O DUQUE [CONCLUÍDA]
RomanceO Duque Elisabeth Hastings, uma bela jovem da sociedade Londrina, quer aventurar-se pelo mundo, enquanto seus pais, pretendem arranjar o melhor casamento para a filha, com o mais afortunado dos homens, já que a sua filha é uma esmeralda, como eles m...